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7 anos atrás •          
      
                            Austin | EUA Texas 📍

                                09:18 • Em casa

Pov Vicente Miller 🔥

  —  Vc não pode fazer isso, ele ainda é seu filho, Cristian!.

  —  Não ouse falar essa palavra de novo na minha frente, aquele não é meu filho e nunca vai ser.

E mais uma vez escuto meus "pais" brigando e adivinha o motivo? Eu. Meu pai quer me colocar num orfanato pq na cabeça dele eu sou um problemático, sociopata maluco, e isso ficou mais claro quando anunciaram que, foram assassinados 3 alunos da minha escola que por coincidência faziam bullying comigo. Engraçado, não? Hum. 

Aí você me pergunta: como ele pode ter tanta certeza que foi você??

Simples, ele me viu torturar uma pessoa no porão da nossa casa, fora as vezes que eu voltei todo sujo de sangue pra casa. Pq ele não me denunciou pra polícia? Ameacei matar a tão amada esposa dele.

Não, ela não é minha mãe, minha mãe morreu quando tinha 4 anos. Não tenho muitas lembranças dela, mas lembro que ela me tratava como um anjo, um príncipe. Até porque eu era o único filho dela, ela não podia ter filhos, digamos que eu fui uma benção que aconteceu em sua vida. Estella Brayn, sim, eu herdei o sobrenome do meu pai. Infelizmente..

Vallery me trata como um filho, ela também não pode ter filhos, acho que é por isso. Ela é uma boa "mãe", não desconfia de nada que faço, muito ingênua, chega a dar pena...

HÁ, quem eu quero enganar? Tô foda-se pra ela e pra aquele filho da .... Que eu chamo de pai.

Bom, voltan-

— arruma suas coisas.
Joga uma bolsa encima de mim

– Por que deveria?.
Me levanto indo até ele com as mãos para trás

— Por quê aqui nessa casa você não fica mais.
Diz apontando o dedo na minha cara, e saí do quarto

– hum.
Murmuro, sorrindo de lado

Vamos ver até onde vai.

Arrumo minhas coisas e desço. Olha que bonitinho eles arrumadinhos

— Vamos.
Vai pra garagem

— olha, só pra deixar claro eu não concordei com isso, tá?
Diz Vallery sorrindo pra mim, passando a mão em meu rosto. Sorri

– relaxa
Passo meu braço por cima de seus ombros e nos guio até o carro

Isso vai ser divertido.

[....]

                          10:40 • orfanato 📍

Não é tão feio, até que é bonitinho, já consigo ouvir os gritos de dor e sofrimento daqui. Acabo sorrindo com esse pensamento e meu pai me olha desconfiado.

– Oq?
Pergunto o olhando

— Nada.

Fomos até a sala da diretoria, quando estávamos indo pude ver uma menina saindo do banheiro, suas mãos estavam sangrando e seu olho estava meio roxo. Ela olha pra mim, rir e saí. Oxi

— Só precisa assinar aqui.
Escuto alguém dizer
— pronto, seja bem vindo Vicente. Olha pra mim sorrindo

Olha pra essa cínica, nem parece que vai fazer da minha vida um inferno. Pelo visto o senhor Cristian não disse a ela nada do que fiz. Isso é bom.

Sinto Vallery me abraçar de lado

– fica bem tá?
Sussurra, murmuro um "tá"

Observo eles irem embora, até que sinto alguém tocar em meu ombro

— vem, vou mostrar seu quarto.
Diz saindo.

Mudou o tom de voz rápido né? Uau. A sigo e vou  observando cada canto do local, todos que estavam alí tavam me olhando e sorrindo. Estranho

— aqui, vc vai dividir ele com outra pessoa, e não, não tem como vc ficar sozinho.
Fala e saí

Essa mulher é irritante, muito irritante.
Jogo minha bolsa encima da cama e saio do quarto, andando pelo corredor percebo que tem muitos seguranças, pra que porra tem tantos segurança em um orfanato!?! Bom, mas isso não vai ser um problema.

Me sento na janela e fico olhando a cidade dali de cima, estava no terceiro andar e a janela tinha grande, em volta do orfanato não tinha muitas casas, na verdade era bem deserto.

Sinto uma presença atrás de mim e seguro um canivete que está no bolso do meu casaco, primeira morte do dia. sorrio

Me viro rápido a prendendo na parede forçando seu pescoço pra trás e com o canivete mirado em seu peito. A olhando de perto, percebo ser a menina de mais cedo, até que ela é bonita.

— nada mal.
Ela sorrir
— mas agora pode me soltar?.
Sorrio com sua fala e forço o canivete em seu peito

– até que vc é bonitinha, pena que não vai durar muito.
Quando ia a estaquear, sinto uma dor absurda em minha coxa e acabo a soltando. Ela me esfaqueou na coxa! Filha da puta, desgraça. Tá ardendo pra porra, O QUE CARALHOS TINHA NESSA FACA!?!

acabo caindo de dor me encostando na parede. Vejo ela se agachar na minha frente e tirar a faca de minha coxa de vez, fazendo eu grunir de dor. A olho com ódio

— uau, pensei que fosse mais resistente, me enganei.
Disse sorrindo olhando pra faca e depois pra mim. Rasgo um pedaço da minha blusa por baixo do casaco e amarro na minha coxa.

Fico com a cabeça baixa, quando sinto ela perto de mim, soco o queixo dela a fazendo cair pra trás. Quando ia pra cima dela ela me chuta e se levanta.

— Tem certeza que quer brigar comigo?.
Pergunta se aproximando

Não respondo, apenas vou pra cima da mesma que tenta me acertar uma cotovelada, mas eu desvio e a prenso na parede com as mãos para trás que fica se debatendo.

– tem certeza que quer brigar comigo?.
Sussurro em seu ouvido, Passando o canivete pela sua costela a cortando. Escuto ela grunir de dor, sorrio

Escuto passos e por causa disso acabo olhando pro lado, ela se aproveita disso e consegue se soltar revertendo as posições.

— cuidado com o fogo, bebê.
Sussurra em meu ouvido e saí correndo. Ia atrás dela mais desisto

Oq porra acabou de acontecer? E pq eu abaixei minha guarda pra uma garota!?! Sério isso??

— Uou.
Olho em direção a voz
— calma aí, eu não vou fazer nada.
Levanta as mãos em sinal de rendição

Você não, mas eu sim. Vou em sua direção sorrindo e vejo ele se afastar

— calma aí irmão, eu não quero confusão, por favor.
Fala, ele para de andar quando se bate na parede e olha assustado quando me ver perto.
— por favor
Pede chorando

Nada digo, e começo o esfaquear, 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.. cada facada que entrava em seu estômago meu sorriso aumentava. Seu sangue espirrava em meu rosto, meus olhos estavam escuros, seus gritos foram abaixando aos poucos.

Quando percebi que estava morto, saio de cima dele e o olho sorrindo, observo minhas mãos e a faca toda suja de sangue e acabo gargalhando.

Me agacho na frente do mesmo e corto sua boca, como se fosse minha marca registrada. Saio dali antes que alguém me veja.

Sabe uma sensação de alívio? É oq sinto a cada morte que carrego em mãos. Uma paz que não consigo explicar.

Se vc me acha um psicopata por causa disso, vai ficar pior pq ainda nem comecei.

Perdoe-me mamãe, seu pequeno príncipe, virou o príncipe do diabo, e daqui uns anos se tornará o próprio diabo.

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ᴘᴇᴄᴀᴅᴏs ɪᴍᴘᴇʀᴅᴏᴀ́ᴠᴇɪs Onde histórias criam vida. Descubra agora