A Cura Do Meu Câncer É Você | POR: TULIPAHCALADIUM E JISOOCULISTA

PRÓLOGO

Romance sempre foi um gênero que nunca me agradou, desde pequeno eu detestava assistir aquela típica melação de filmes de romance, e entre eles o tão famoso clichê, no qual sempre um dos parceiros do par romântico, tinha câncer e acabava por se apaixonar perdidamente, mesmo sabendo que seu destino no final seria a morte. 

Eu nunca levei tão a sério que o câncer poderia realmente afetar na vida de alguém como nos filmes, afinal aquilo era só um conto, uma história criada com o intuito de alcançar o público e fazer dinheiro. 

E como todas às vezes eu acabei mordendo a língua novamente, eu deveria ter noção de que estava completamente errado, mas para mim, isso pouco importava, contanto que eu não tivesse câncer, não me importava se outra pessoa teria ou não. 

Essa era a vida adulta, eu, Ethan Grey, não era mais um adolescente que deixava as cuecas para a mãe lavar, agora eu tinha minhas próprias obrigações e preocupações, eu nunca me preocupei com alguém, por que me preocuparia agora? Se minha vida pessoal estava dando certo. 

Quer dizer, na verdade "certo" era pouco, eu estava simplesmente famoso, desde muito novo eu tinha uma banda de garagem, tendo cinco membros, eu, como baterista claro, Andrew como vocalista, Stefan como guitarrista, Luke como baixista e por fim o mais novo entre nós cinco, Theodore, como tecladista. 

Eu tinha várias mulheres no meu pé, porque tinha a fama de ser o melhor baterista da cidade, e eu era, aliás quem não iria querer um gostoso que nem eu? Claro que eu me aproveito um pouquinho disso para me divertir, saio com garotas, bebo, curto, oque tem de mais nisso se todo mundo faz também? 

Nossa banda havia começado com uma junção de talentos e assuntos em comuns, e agora a gente iriamos tocar num dos maiores eventos da nossa cidade, onde pela primeira vez a gente teria o reconhecimento merecido, fala sério, esse era o primeiro passo para a fama, certo? Nada poderia dar errado.

Entrar naquele palco gigante onde várias pessoas na plateia tiravam fotos e gravavam era surreal, claro que mesmo eu sendo lindo, incrível e admirável, várias pessoas deram mais atenção para Andrew, afinal ele tinha uma voz dos deuses, mesmo assim decidi não pensar muito sobre, afinal era só questão de tempo até aparecer alguém obcecado por mim também. 

Já tínhamos tocado por volta de duas ou três músicas quando eu fiz uma pausa para beber água. Ao me inclinar para pegar a garrafinha de plástico do meu lado, vi um objeto vindo violentamente na minha direção, ou melhor, na direção da minha bateria, quando eu vi, qualquer seja o objeto, havia atravessado violentamente o bumbo, rasgando-o. 

Meus olhos se arregalaram levemente em uma expressão surpresa, que logo virou raiva. Me inclinei pegando o objeto que alguém da plateia havia jogado, era um ursinho, um maldito ursinho que destruiu a bateria mais cara que eu tinha! Eu com certeza faria a pessoa pagar, seja quem fosse o maldito que jogou aquela merda de pelúcia.

_________FIM DO PRÓLOGO__________

Um prólogo bem curtinho apenas para mostrar as coisas na visão do Ethan, próximo sábado é o primeiro capítulo desse livro!

Eai, oque vocês estão achando?