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O corpo de Haley já estava mais quente que o normal, poderia até dizer que ela estava sofrendo de alguma febre e que precisava urgentemente ir para o hospital. Mas era apenas efeito de todo o álcool que ela vinha ingerindo desde o início da noite no bar do Hank, aquele lugar aconchegante com música ao vivo e um atendimento familiar, já que frequentava ali todo final de semana ela conhecia bem cada funcionário e principalmente o Hank que ficava de olho nela para evitar que passasse do limite. Ainda estava sã, isso é o que se forçava a pensar.
O homem loiro e forte sentado no banco ao seu lado de frente para o balcão jurava que não, com a mão em sua cintura e pedindo mais um copo de uísque ele estava investindo nela a muito tempo, e Haley achava que já estava na hora de ceder e deixar que ele a levasse para a cama e acabasse com tudo isso logo.
— Garota — a voz grossa e alta de Hank chamou a atenção dela, ela sabia que era assim que a chamava mesmo que ele soubesse bem o seu nome — Vem aqui!
Pela expressão séria Hank parecia um pouco bravo chamando a loira para os fundos do bar, ele lançou um olhar de repreensão para o cara com a mão na cintura alheia e foi andando para a porta que levava para os fundos. Haley não demorou muito para se endireitar e ir atrás do homem mais velho percebendo que ainda estava sim sã suficiente (precisava beber mais), pensou. Atravessou a cozinha falando com um dos cozinheiros que uma vez a acompanhou até em casa, quando passou pelas portas dos fundos do bar pôde ver a silhueta grande e forte do homem de costas para ela.
— Estou aqui Hank — cruzou os braços por conta do frio do fim de noite. Observou o homem se virar com um cigarro nos lábios e um olhar bruto
— Não quero mais que você frequente o meu bar! — Hank disse quando tirou o cigarro dos lábios para soltar a fumaça — Você está se afundando na minha frente e eu não gosto disso, não quero mais ver você se entregando para esses caras maus e fazendo sabe se lá o que depois que sai daqui — deu mais uma tragada no cigarro e bufou — Você é jovem Haley, é bonita e tem um bom negócio na cidade, não entendo o porque começou a fazer isso consigo mesma. Quero que pare!
A loira ficou em silêncio por um tempo digerindo as palavras do homem, seu estômago revirou ouvindo aquilo, era tudo verdade. Já fazia alguns meses que andava saindo com mais caras que o normal e bebendo mais que o normal também, mas Hank não sabia o motivo para aquilo então não deveria a julgar
Pois se soubesse talvez nem a tratasse mais como filha...
— Eu não entendo porque você se importa, eu pago tudo o que bebo aqui e nunca fiz nenhuma confusão — falou o lançando um olhar triste, acabou por se lembrar da vez em que bebeu demais da conta e Hank teve que a levar em casa pois o cara que ela estava paquerando naquela noite deu no pé. E ela teve sorte que foi Hank que a levou em segurança — Talvez eu dê trabalho às vezes mas isso não te faz mal algum!
— Não ouviu o que eu disse? Estou preocupado com você e com o seu bem estar! — Hank rosnou pisando forte no chão. Ele colocava medo em qualquer um com aquele jeito bruto e a barba para fazer, mas Haley não sentia medo — Por que anda saindo com aqueles caras e bebendo tanto? São seus pais, está com saudades deles? Ou problemas na floricultura, eu posso ajudar?
Hank estava realmente preocupado e disposto a ajudá-la. Mas ela não se sentia segura o bastante para contar o motivo, talvez nunca contasse.
Apenas negou com a cabeça e se encolheu mais ainda desviando o olhar. Iria reprimir suas palavras e pedido de ajuda, apenas deixar Hank pensar o que quisesse.
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Hundred Boys in Bars
Любовные романыHaley, a orgulhosa proprietária de uma pequena floricultura, nunca teve tanto interesse por homens. Seus relacionamentos eram como flores efêmeras, desabrochando e murchando rapidamente. Mas tudo muda quando Lucy, uma fazendeira recém-chegada à cida...