Olá, piticos! 😊
Voltei com o capítulo 3 de Atraídos.
Por favor, deixem seus feedbacks e votinhos. Obrigada!Boa leitura! 💜
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Jeongguk sentia raiva de si mesmo por se importar, por saber o quanto Taehyung vinha mexendo com a sua cabeça.
O rapaz lindo de cabelos compridos e roxos parecia ter se apropriado do terreno fértil que havia em sua mente. Ainda mais depois daquela madrugada em claro onde ouviu todos os gemidos manhosos de Tae. Por vezes ouvia também Seungho ofegando e o ranger da cama. Mas depois de um tempo, procurou se focar apenas nos gemidos de Tae, imaginar se conseguiria fazê-lo gemer mais, se Tae se desnudaria totalmente para si. Se o rapaz bonito o desejaria tanto quanto ele o desejava.
Não sabia dizer em que momento sentiu seu pau ficar duro, mas doía. Ao som dos arquejos e gemidos daquela voz linda, grossa e deliciosa, Jeongguk se viu enfiando a mão por dentro de sua cueca, puxando seu pau para fora e envolvendo a palma em torno dele, iniciando um bombear delicioso. Seu punho subindo e descendo, a voz de Tae invadindo seus ouvidos parecia estar diretamente conectada com sua mão, fazendo-a trabalhar com mais vigor.
Jeongguk queria aqueles gemidos somente para si, todos eles. Imaginou como seria ter Taehyung debaixo de si, pernas escancaradas, tomando o seu pau bem gostoso. A mão não parava de massagear seu comprimento, o vaivém já estava frenético.
Desejou mais que tudo estar enterrado no cuzinho de Taehyung, sentir ele alargado em volta do seu caralho, o quentinho do seu interior, suas paredes internas o comprimindo e o devorando.
Desejava comer Kim Taehyung. Precisava.
Desejava socar seu pau nele e fazê-lo gemer o seu nome. Fazê-lo gritar, perder a compostura. Deixá-lo destruído a cada estocada bruta que daria, a cada solavanco que aquele corpo lindo receberia.
Sua mente processava: Taehyung...
Em todos os tons e em todas as vibrações.
Não percebeu em que momento os gemidos cessaram, talvez na mesma hora em que sentiu seu fluído quente ser expelido pela glande, deslizando pelo seu comprimento, melando os seus dedos, pingando em sua barriga e trazendo consigo o êxtase do momento.
Gozou bem gostoso. Bateu uma em homenagem a Taehyung.
Punhetou-se como um adolescente virgem fantasiando com o melhor amigo de seu namorado.
Taehyung havia se infiltrado dentro de si como um vírus. Uma praga.
Jeongguk respirou profundamente e ouviu Jimin ressonar baixinho na cama, ao lado, não muito distante de si.
O momento o atingiu como uma bala.
O que estava fazendo de sua vida?
Tinha um namorado lindo que gostava de si, que não negava fogo. Naquele mesmo dia, quando Taehyung havia saído para resolver alguma outra coisa, Jeongguk havia transado com Jimin naquela mesma cama. Seus corpos nus se enroscaram e ele havia enchido uma camisinha de gozo, após consecutivas estocadas, após investir contra o buraquinho de seu namorado, que aliás era super apertado.
Jimin era doce como uma fruta madura. Timidozinho e delicado. Que segurava seus gemidinhos a cada vez que Jeongguk o estocava. Que quando terminavam de transar abraçava Guk e enfiava o rostinho em seu pescoço para disfarçar as bochechas coradas pelo esforço e pela vergonha de saber que Jeongguk havia o visto de modo tão íntimo, do jeito que pouquíssimos caras já haviam visto.
Talvez fossem esses dois extremos.
Jimin se fechava, se segurava, se reprimia, se envergonhava.
Taehyung se permitia. Gemia e gemia. Não se intimidava pelos vizinhos do quarto ao lado, por saberem que ele estava transando com um cara. Não podava seu prazer em prol de outro.
Os pensamentos não batiam, não faziam sentido.
Sua mente o condenava, o culpava. Mas seus sentimentos o levavam a desejar Tae mais que tudo.
Era difícil lidar com isso. Uma guerra entre seu racional e seu emocional.
Aquilo o desgastava.
Após aquela punheta, nem mesmo um banho foi suficiente para limpar Jeongguk de toda sua culpa. O seu corpo estava limpo, mas sentia-se sujo. Imundo.
Pensou que o peso da culpa fosse o suficiente para o afastar daqueles pensamentos promíscuos e do desejo ardente de ter Taehyung somente para si.
Mas não foi.
Desejou com afinco que o tempo voltasse para os dias em que Taehyung era apenas uma menção nas conversas com Jimin. Quando tudo parecia calmo e tranquilo. Quando para si, aquele nome ainda não tinha um rosto bonito e nem um corpo gostoso.
Quando o desejo por quem não deveria ainda não existia.
E tudo parecia sempre piorar, pois Taehyung, que antes era tão ausente, que vivia enfurnado nos auditórios e biblioteca para adiantar seus trabalhos de faculdade, agora era figurinha frequente durante os intervalos, quando a turma se reunia na cafeteria.
Pelos céus! Aquilo só podia ser uma piada de muito mal gosto.
Todos os dias via aquele sorriso lindo, aquele corpo gostoso. Aquelas coxas e bunda deliciosas envolvidas pelo jeans claro e apertado. Aquele peitoral bonito marcado na camiseta clara. A voz aveludada brincando de gemer em sua mente e acariciando seus tímpanos. O rosto perfeito. Olhos envolventes!
Taehyung era quente, muito quente! Quente como o inferno!
E o pior é que nada do que ele fazia era proposital, mas enfeitiçava Jeongguk cada vez mais.
A ponto de torná-lo um filho da puta de um batedor de bronha.
Jeongguk se tocava, com frequência, no escuro de seu quarto, de noite, fantasiando com Taehyung. Imaginando o rapaz cavalgando no seu pau.
Que merda do caralho!
Quando estava somente com Jimin tudo era calmo, tranquilo, gostosinho.
Mas Taehyung surgia para bagunçar o seu mundo interior. Ele havia se tornado um tsunami em sua vida.
E mesmo que não fosse para si, que não fosse proposital, quando estava com Taehyung e ele ria gostoso, sentia como se estivesse rindo da sua cara.
Como se dissesse: “você não cansa de ser patético, se punhetando pensando em mim, desejando aquilo que você não pode ter? Você é ridículo!”
Mas era tudo coisa de sua mente. Taehyung não estava rindo de Jeongguk. Estava se divertindo com seus amigos, sendo naturalmente lindo e atrevido. Exalando sua aura sexy porque ele simplesmente era assim.
Porque por onde passava, as pessoas o olhavam com ardor e Jeongguk imaginava se ao lado de Taehyung ele também ostentava aquela mesma feição de deslumbramento e de desejo.
Porque tudo em Taehyung gritava lascívia, cheirava à luxúria! Exalava beleza, desejo, sexo.
Estava tão na sua cara o quanto queria aquele homem.
E Jeongguk queria. Queria Taehyung todinho somente para si. Não desejava dividi-lo com mais ninguém. Queria tudo o que o rapaz dois anos mais novo poderia oferecer a si. Desejava seu corpo, seu carinho, seu afeto, sua atenção. Taehyung inteirinho.
Jeongguk queria ser mais íntimo de Taehyung do que Seungho. Queria ser único e especial para o rapaz lindo que povoava seus sonhos eróticos e vinha cada dia mais ganhando espaço em seu coração também.
Jeongguk queria se autoflagelar por ser tão idiota e não dar o devido valor ao seu namorado. Se punir por não conseguir se desfazer de todos aqueles pensamentos. Será que ele não conseguia enxergar que aquele desejo e aqueles sentimentos eram unilaterais?
Era um fato que Taehyung o tratava com muito carinho, mas estava na cara que era por causa de Jimin. Taehyung estava fazendo o seu melhor para se dar bem com o namorado de seu amigo. Era só isso.
Mas, iludido e fodido como Jeongguk era, gostava de acreditar que cada sorriso tinha uma intenção escondida, que cada toque recebido de Tae (os quais ferviam em sua pele) tinha um quê de desejo.
Em um fim de semana, Jimin precisou ir para Busan visitar a sua família. Parecia que seu avô estava um pouco mal e o baixinho resolveu ir visitá-lo.
O momento coincidiu com o convite de Taehyung para que todos os amigos fossem conhecer seu local de trabalho, a boate aonde ele se apresentava.
Jimin disse para Jeongguk ir e não se preocupar consigo. Os outros amigos também estariam juntos naquela noite.
O estômago de Jeongguk se revirava ao imaginar o que o aguardava.
Foram todos os amigos: Yoongi, Baekho, Namjoon, Minjae e até mesmo Jin aceitou ir, já que por vezes também se juntava à turma na cafeteria.
O lugar era legal. A música era ótima! Pessoas bonitas e vestidas sensualmente dançavam. A boate intercalava os DJs com momentos em que os dançarinos se apresentavam. Às vezes haviam apresentações, às vezes os dançarinos ficavam expostos em algumas plataformas espalhadas pelo ambiente somente dançando, seduzindo e entretendo o público.
Naquela noite, Taehyung só participaria das apresentações. Não estaria na plataformas. Aliás, quase não ficava mais nelas, era raro estar lá.
O coração de Jeongguk palpitava sem parar, desesperadamente ansioso e temeroso pelo momento em que seus olhos encontrariam Tae dançando.
E o momento chegou.
Taehyung surgiu no palco, junto com alguns poucos dançarinos. Ele era o destaque. Bem no centro. Holofotes focados no Kim. Usando um micro short de couro preto, um coletinho aberto, também de couro preto, sem nada por baixo. Aquele tronco amorenado delicioso e exposto. Aqueles mamilos convidando os lábios de Jeongguk. As coxas desnudas e roliças. Uma bota de vinil até o joelho, um salto meio alto, deixando aquele homem uns bons sete centímetros maior. Maquiado levemente, mas com o olho bem marcado por um delineado preto. Usando um quepe preto. Os cabelos soltos. Um chicote não mão. Deliciosamente pornográfico!
Cada movimento remetia a mente de Jeongguk à gestos sexuais. O balançar dos quadris. O jeito que se movimentou no chão, como se estivesse cavalgando.
Levando a imaginação de Jeongguk por lugares perigosos. Extremamente perigosos!
Na outra apresentação Taehyung estava com um body preto de renda, de manga curta. Tae era a encarnação do erotismo. Incendiava a intimidade do Jeon.
Em ambas as apresentações, dançou divinamente e sedutoramente. Seu rosto era sensual pra caralho. Seu olhar, suas feições, sua boca! Tudo revelava sedução.
Jeongguk ficou de pau duro mais uma vez. Mais uma das inúmeras ereções que vinha sofrendo pelo rapaz nos últimos tempos.
Tae fazia isso com ele, com extrema facilidade. Não era preciso muito.
Quando o Kim terminou a segunda apresentação, tomou um banho, colocou roupas casuais e depois se juntou aos amigos que estavam bebendo em uma mesa.
Namjoon e Minjae já haviam tentado investir em Tae há um tempo atrás, mas ele delicadamente deu um fora em ambos. Os rapazes viram que de fato Tae era mais desafiador do que imaginavam, então decidiram manter tudo somente no campo da amizade mesmo, a fim de evitar um desconforto entre eles.
Jeongguk não poderia estar mais satisfeito e aliviado. Era egoísta de sua parte, ele sabia! Mas não conseguia evitar isso também. O tópico Taehyung era algo que o fazia sair fora de si.
Ficaram bebendo e conversando por algum tempo. Pouco a pouco os amigos foram sumindo ou partindo. Quando percebeu estavam somente ele e Tae naquela mesa.
- Bem, tá tarde! Acho que já vou. – Disse Tae. Ele havia bebido bastante e parecia meio altinho já.
- Posso te levar pra casa? - Jeongguk perguntou. Ele sabia que o carro de Tae estava no conserto, Jimin havia mencionado e pedido que se fosse possível, Jeongguk levasse o amigo para casa.
Jeongguk mal havia bebido, estava hipnotizado mais uma vez pela beleza de Tae. Atordoado pela proximidade dele, já que sentaram lado a lado, e sentia-se mexido a cada vez que o rapaz se aproximava de si e comentava algo em seu ouvido, por causa da música alta. Aquela voz grossa e sexy ao pé do ouvido estava deixando-o maluquinho. O perfume gostoso o seduzia.
Taehyung olhou para si, sorriu e disse:
- Pode ser. Tudo bem por você?
- Tudo ótimo por mim. – Falou Jeongguk e sorriu de volta.
Ainda bem que dirigir era algo automático, caso contrário poderia ter batido o carro de tão mexido que estava por ter Taehyung ali consigo, por estar sozinho com ele.
Seu racional dizia não, mas Jeongguk o ignorou totalmente quando aceitou subir no apartamento de Tae e acabaram bebendo mais um pouco.
Taehyung estava irresistível. Jeongguk só conseguia pensar em jogar Tae naquele sofá e se colocar entre as suas pernas, atacar aqueles lábios gostosos e devorar aquele corpo tentador.
Por causa da bebida, os olhos de Tae estavam semi cerrados, tornando-o ainda mais sexy. Taehyung umedecia os lábios toda hora e Jeongguk queria demais sentir a língua dele se enroscando na sua.
Um tempo depois, bebendo e conversando, os corpos que antes estavam lado a lado no sofá, mas com uma certa distância, de repente encontravam-se colados, os troncos um pouco retorcidos e os peitos frente a frente, quase unidos.
Taehyung deslizava um dos dedos pela gola da camisa de Jeongguk e pelo seu peitoral malhado. As duas vozes haviam baixado o tom, uma conversa meio sussurrada, intimista. Jeongguk sentia o hálito quente de Tae bater em sua boca.
Estavam flertando. Não havia dúvidas.
Taehyung analisava todo o rosto de Jeongguk e disse:
- Você é muito bonito, Jeon Jeongguk!
- Olha quem fala! – Disse Guk.
- O que você quer dizer, Jeon? – Tae retrucou com aquela voz fodidamente sexy e o olhar provocante para um caralho.
- Quero dizer que você é a porra do cara mais lindo que eu já vi. – Jeongguk respondeu sem titubear.
- Caralho! – Tae retrucou, mordendo os lábios. – Se você não fosse o namorado do meu melhor amigo, com certeza seria o meu tipo de cara.
- Você é o meu tipo de cara, Tae! – Respondeu Jeongguk de forma incisiva, com firmeza, olhando para os lábios de Taehyung cheio de desejo. Ele não sabia de onde estava saindo toda aquela coragem. Provavelmente, da bebida e da possibilidade de Taehyung não se lembrar de nada no dia seguinte.
Tae olhou nos olhos de Jeongguk com intensidade, depois desceu o olhar pelo rosto dele até alcançar a região da boca. Daí falou:
- Eu gosto dessa pintinha embaixo da sua boca. Ela é estimulante!
Aproximou-se do Jeon, segurando em seus ombros, deu uma lambidinha na pintinha e depois deixou um beijinho em cima dela, encostando com sutileza o seu lábio superior no lábio inferior de Jeongguk.
O de cabelos azuis ofegou com aquele toque e levou as duas mãos para a cintura macia e quentinha de Tae.
Quando ele foi tomar os lábios de Taehyung com os seus, o rapaz desviou sua boca e enfiou seu rosto no pescoço de Jeongguk.
Inalou o local, fazendo o Jeon se arrepiar todinho. Depois disse:
- Olha, aqui tem mais uma pintinha!
Então Tae deu outro beijinho delicado, depois envolveu-a com seus lábios e deixou uma chupadinha no local.
O corpo de Jeongguk tremelicou, ele arfou e Tae deixou escapar uma risada que tinha um tom de convencimento. Como se dissesse “olha só o que eu faço com você.”
- Tae! – Jeongguk advertiu ou talvez gemeu.
Taehyung encostou os lábios na orelha de Jeongguk e disse:
- Boa noite, Gu! – Deslizou a mão pelo peitoral, desceu em direção ao membro duro de Jeongguk e sussurrou: - É melhor você cuidar disso aqui.
Deixou um apertão na rola dura de Jeongguk, fazendo-o gemer, depois selou um beijo no queixo, afastou-se e se levantou do sofá.
- Encosta a porta que depois eu tranco. Tchau, Gu!
E seguiu em direção ao seu quarto, deixando para trás um Jeongguk de pau duro e confuso que proferiu:
- Que porra aconteceu aqui?
🔥🔥🔥
Até a próxima! 😘
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Atraídos
FanficApesar de sabermos diferenciar o certo do errado, muitas vezes nos vemos atraídos por aquilo que não deveríamos. Foi assim com Jeongguk, desde a primeira vez em que viu Taehyung, o que foi um enorme problema, já que ele era o melhor amigo de seu nam...