Entre Risos e Corações Partidos

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Na cantina da escola, o assunto do momento girava em torno de Carol e seus supostos admiradores. Sentados ao redor da mesa, os amigos riam enquanto a amiga de Carol enumerava os nomes dos pretendentes.

"Três garotos, Carol! Você é popular!", brincou Maria Luiza, causando risos entre todos.

"Popular por quê? Eles acham que sou um bufê livre ou o quê?" Carol rebateu, com um sorriso, tentando disfarçar sua timidez.

Guilherme, sempre o mediador, inclinou-se para Carol com um sorriso gentil. "E você, Carol? Algum deles te chama atenção?"

Carol hesitou por um momento, corando levemente. "Bem, talvez um deles... mas não é nada sério."

Enquanto todos riam, Herbert não perdeu a chance de fazer uma piada. "Aposto que eles estão lutando pelo privilégio de sentar ao seu lado na aula de matemática, Carol!"

As risadas ecoaram pela cantina até que Áurea, conhecida por sua sensibilidade, decidiu intervir. "Pessoal, não brinquem com os sentimentos da Carol. Se ela gosta de alguém, devemos apoiá-la, não zombar dela."

Todos assentiram, envergonhados por terem ido longe demais nas brincadeiras. Determinados a consertar o erro, começaram a discutir maneiras de ajudar Carol a se aproximar do garoto de quem gostava.

"Podemos criar uma situação em que eles fiquem sozinhos juntos!", sugeriu Maria Luiza animadamente.

"Ou podemos escrever uma carta anônima para ele, confessando os sentimentos da Carol!", acrescentou Herbert, com um sorriso malicioso.

Enquanto o grupo continuava a debater suas ideias, o sinal da escola soou, anunciando o fim do intervalo e interrompendo suas conversas animadas.

Mais tarde, quando Luiza compartilhou a resposta do menino no grupo de mensagens, Helbert imediatamente se ofereceu para investigar mais sobre ele, determinado a descobrir a verdade. Ainda que incerto do que encontraria, ele sabia que podia contar com o apoio de seus amigos para enfrentar qualquer desafio que surgisse.

No grupo de mensagens:

Luiza: Pessoal, o garoto finalmente respondeu, mas com uma desculpa esfarrapada. Acho que tem algo de estranho acontecendo...

Herbert: Hmm, suspeito... Vou dar uma olhada nas redes sociais dele, quem sabe descubro alguma coisa!

Maria Luiza: Ai, que mistério! Conta tudo, Luiza!

Guilherme: Mantenhamos a calma e a racionalidade, pessoal. Vamos pensar com cuidado antes de agir.

Áurea: Concordo com o Guilherme. Vamos agir com cautela.

Luiza: Claro, Áurea. Vou esperar pelo que o Herbert encontrar antes de fazer qualquer coisa.

Herbert: Ok, pessoal, estou vasculhando as redes sociais dele agora. Prometo que vou descobrir alguma coisa!

Enquanto aguardavam ansiosamente por novidades, Luiza sentiu uma onda de incerteza inundar seus pensamentos. Ela não conseguia deixar de se perguntar sobre suas próprias emoções e sobre o que realmente queria em relação ao garoto e à garota que a interessavam.

Enquanto isso, na escola, o dia seguia seu curso normal. Entre aulas e conversas nos corredores, o grupo de amigos permanecia unido, enfrentando os desafios do cotidiano com humor e solidariedade.

Ao final do dia, quando todos se preparavam para voltar para casa, Luiza recebeu uma mensagem de Herbert no grupo.

Herbert: Pessoal, acho que encontrei algo interessante... venham aqui na minha casa hoje à noite. Vou mostrar tudo para vocês.

Curiosos e cheios de expectativas, Luiza e seus amigos combinaram de se encontrar na casa de Herbert depois da escola. O mistério em torno do garoto e os sentimentos conflitantes de Luiza pairavam no ar, enquanto eles se preparavam para desvendar mais uma peça desse quebra-cabeça emocional.

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