Atenção; temas desconfortáveis; leve menção a "abuso"; choro impulsivo; atos de infantilidade.
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Eu acordo e vejo Scott ao me lado ele parece dormir tranquilamente e nem reparar que o despertador dele está tocando a alguns minutos, eu tento o acordar mas ele acorda emburrado e dá um tapa no celular.
Eu me viro pro lado contrário e me levanto da cama, o garoto de cabelos azulados me olha e ri, eu me viro e não falo nada, apenas mostro meu dedo do meio.
— Nossa, nem falei nada!— eu caio na gargalhada e vejo ele rir também, eu resmungando digo — Tá, tu vai morar na minha casa?— o garoto parece ofendido pela alfinetada.
— Vou, mas hoje eu tenho que ir embora! Pegar umas roupas pra dormir aqui de novo— eu vejo ele se espreguiçando e me olhando. — Eu tava brincando.— ele diz quando me vê fechar a cara.
— tanto faz, eu tô brava com a maki, ela cagou no meu quarto.— eu falo percebendo que acabei com o clima, porém a culpa não é minha que a minha cachorrinha é uma mala.
— Maki? Quem é essa?— ele fala e eu rio, ele parece surpreso.— é a minha cachorrinha! Ela tem 4 meses!— eu explico indo até o banheiro
—Maki! Vem cá!— eu chamo-a, ela vem correndo e pula em meus pés, a cachorrinha de pequeno porte parece receosa pela presença de Scott mas ela logo pula até ele e começa a implorar por carinho.
Eu tenho uma vista privilegiada de Scott, acariciando os pelos marrons da cachorrinha que agora estava deitada pedindo carinho.
Pego meu celular e tiro uma foto da cena que se passa em minha frente, ao perceber que tirei uma foto Maki vira e olha para o celular eu aproveito e tiro outra foto
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Algum tempo se passa e Scott decide voltar para casa dele, eu não interfiro prefiro ficar quieta, se ele quiser voltar às portas estão abertas.
Após ele ir embora eu penso em postar a foto que tirei mais cedo.
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Eu solto uma risada ao ver a foto de Maki, ela é meu neném, eu não me imagino sem ela. Eu adotei ela em um momento de fragilidade em que eu passei por coisas horríveis.
Não foi nada fácil ter que superar um relacionamento de três anos que finalmente acabou, mas deixou rastros e marcas em todo seu corpo.
Eu me desprendo dos pensamentos e vou até o banheiro, eu me tranco e começo a chorar baixinho.
Eu odeio ouvir chorando, então eu tapo meus ouvidos, eu passo a mão pela manga de minha blusa e subo ela.
As cicatrizes deixadas em minha pele ainda são uma marca vermelha em uma pele branca toda deformada, eu não sei oque é se amar a anos.
Desde que ele se foi eu me sinto pior do que quando estava aqui..
De repente algo soou familiar, a campainha não parava de tocar? Quem é o demônio que está me atrapalhando agora?
Eu seco as lágrimas, arrumo a blusa e vou em direção às escadas que eu desço correndo, eu chego à porta e abro.
— Oque você está fazendo aqui?... Porque voltou?— eu vejo uma silhueta de um homem alto, ele não era quem eu esperava que fosse, jurei por um momento que seria Scott, minha alegria se foi ao ver ele parado em minha porta.
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EOCORRO MDS CARA NEM EU ACREDITO NO QUE EU TO FAZENDO.
