𝐜𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟏

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Lina carter

Estou passando pela catraca da entrada da faculdade e assim que entro completamente dou de cara com Matt que ja estava me olhando a tempos e eu estava fingindo não ver.

- não vou perguntar duas vezes - ele fala encarando um ponto abaixo do meu rosto, o lugar onde ficou a cicatriz - quem foi? - ele pergunta e eu fico quieta - não preciso te lembrar que tudo oque tem a ver com você chega a mim uma hora ou outra né? - ele fala

- não precisa lembrar, babá - falo e passo direto por ele e vou para o banheiro e me tranco lá.

Encaro meu reflexo e logo começo a chorar e bater na minha cabeça.

- droga droga droga droga - fico repetindo - ele não merece uma lagrima sua - falo para mim mesma no espelho me referindo ao meu pai e enxugo as lágrimas e assim que saio do banheiro recebo uma mensagem de Matt.

Babá: minta o quanto quiser, mas da proxima vez que seu pai tocar a porra de um dedo em você não vou me fingir de desentendido

Eu: você não sabe de porra nenhuma

Babá: sei que não tenho medo em espancar outra pessoa, você sabe do meu histórico, não sabe?

Desligo o celular e vou para a sala.

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A aula não demorou muito para acabar e estava indo para saida quando me encontro com Matt.

- pequena - ele me cumprimenta enquanto anda ao meu lado - seu olho ainda ta inchado

- não enche Matt - falo e antes de eu abrir a boca para falar alguma coisa escuto meu nome.

- ora ora Lina - escuto uma voz atras de mim e me viro - sentindo uma dor nas costas no exato momento - qe vejo Matt se virar junto, dando de cara com christian, meu ex - esse é o seu novo namoradinho - ele provoca.

- e se eu for - meu segurança pergunta mais como uma provocação

- ai comprova minha teoria de que ela é uma maníaca obcecada por asiaticos - meu ex fala olhando para mim.

- e também prova que você é um louco - retruco - terminamos a mais de um ano e você ainda ta nessa? Vai viver - falo me virando mas na hora que eu ia começar a andar ele me puxa para perto dele pelo o braço - me. Solta. - falo pausadamente

- tenta a sorte - ele responde e em questões de segundos ele voou para longe por um soco do Matt

- tenta a sorte da proxima vez que ousar tocar um dedo se quer nela - ele fala e depois me puxa para longe

- qual a dele - Matt pergunta

- ele é louco, agora vamo, quero ir para casa - falo

Nos vamos para o carro e percebo que não estamos indo pelo caminho normal para minha casa.

- para onde estamos indo? Matt eu quero ir para minha casa - falo mesmo sabendo que a ultima coisa que eu queria era ir para minha casa

- sua casa é o ultimo lugar que você vai hoje - ele fala olhando para a estrada

- me leva para casa - mando e ele encosta o carro

- porra lina - ele fala olhando para mim - eu fui agredido pelo meu pai por anos, então se você acha que eu não percebi essa cicatriz no seu olho que há 2 dias atrás não estava ai, ou como você ta andando com a coluna arquejada ou ate mesmo que quando você se vira ou faz qualquer movimento minimamente rapido você põe as mãos nas costas e esconde uma careta de dor, se você acha que eu não percebi nada disso você é burra - ele fala mas eu parei de escutar desde quando ele falou sobre ser agredido

o maldito segurançaOnde histórias criam vida. Descubra agora