𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟐

1.2K 74 16
                                    

Lina carter

  Acordei com Marrie - a mulher que trabalha aqui em casa - me sacudindo

- princesinha - ela me chamou da mesma forma que ela sempre me chama, desde de praticamente quando eu nasci - acorda, Lina, fogo - ela fala e eu me assusto e me levanto

- aonde - pergunto

- no escritório do seu pai - ela responde - mas não foi aqui, relaxa, foi na empresa - Marrie fala me acalmando - sabe oque foi estranho? Os extintores  sumiram e os alarmes anti fogo não disparam - ela fala pensativa - como se fosse armado

- para de paranóia, isso é impossível - eu falo tentando acreditar no que eu mesma estava falando

- tá bom, querida - ela fala já saindo do quarto - volte a dormir

  Estava quase cochilando denovo quando meu celular toca, uma mensagem sem Matt. Pego meu celular e abro a mensagem

Ele não fez isso

Babá: gostou do espetáculo, sempre adorei fogo, pequena

                             Eu: você é louco, Matt, completamente louco

Babá: tô aqui em baixo, desce

                    Eu: você tá na minha casa?

Babá: eu tô na frente da sua casa

  Desligo meu celular, me levanto e penteio meu cabelo para descer

Assim que abri a porta vi o carro de Matt na frente de minha casa, e ele dentro

- você tem problema? - pergunto quando me sento no banco e ele da partida no carro - nem pense em me levar para algum lugar, estou de pijama

- não vou te levar para lugar nenhum, não agora, e esse pedaço de pano não deveria nem ser considerado roupa, isso é roupa que piriguete usa

- é um pijama - eu falo revirando os olhos - e você não respondeu minha pergunta, você é louco? Por que cacete botou fogo no escritório do meu pai?

- você tá errada - ele fala - eu não botei fogo no apenas no escritório do seu pai, eu botei fogo na metade da empresa dele - ele me corrige

- por?

- não gosto que mexam com oque é meu - ele fala e eu olho confusa

- como assim? - pergunto mas já desconfiava oque ele ia responder, eu só não sabia porquê ele acha que eu sou dele

- você é minha desde de pequena, então se ele acha que pode mexer com propriedade minha, ele está errado - ele fala como se não tivesse falando que cometeu um crime - da próxima vez eu deixo você escolher qual vai ser a vingança - ele fala e eu não consegui esconder um sorriso, mas aí lembro da próxima vez e ele aparentemente percebe oque eu pensei e bota a mão no meu rosto, me fazendo olhar para ele - se houver proxima vez, não vai ser nem tão cedo, eu não vou sair do seu lado, certo?

- certo - confirmo e ele volta a prestar atenção na rua

- Matt - chamo ele

- pequena - ele se vira para mim

- promete? - pergunto percebo uma coisa no olhar dele que eu não via a muito tempo, compaixão. Estendo o mindinho

- não preciso prometer, sempre cumpro minha palavra - ela fala e olha para o meu dedo mindinho estendido - mas - continua, revirando os olhos - prometo - ele fala e enrola o mindinho dele no meu - e isso é coisa de criança

o maldito segurançaOnde histórias criam vida. Descubra agora