Lina carter
Acordei com Marrie - a mulher que trabalha aqui em casa - me sacudindo
- princesinha - ela me chamou da mesma forma que ela sempre me chama, desde de praticamente quando eu nasci - acorda, Lina, fogo - ela fala e eu me assusto e me levanto
- aonde - pergunto
- no escritório do seu pai - ela responde - mas não foi aqui, relaxa, foi na empresa - Marrie fala me acalmando - sabe oque foi estranho? Os extintores sumiram e os alarmes anti fogo não disparam - ela fala pensativa - como se fosse armado
- para de paranóia, isso é impossível - eu falo tentando acreditar no que eu mesma estava falando
- tá bom, querida - ela fala já saindo do quarto - volte a dormir
Estava quase cochilando denovo quando meu celular toca, uma mensagem sem Matt. Pego meu celular e abro a mensagem
Ele não fez isso
Babá: gostou do espetáculo, sempre adorei fogo, pequena
Eu: você é louco, Matt, completamente louco
Babá: tô aqui em baixo, desce
Eu: você tá na minha casa?
Babá: eu tô na frente da sua casa
Desligo meu celular, me levanto e penteio meu cabelo para descer
Assim que abri a porta vi o carro de Matt na frente de minha casa, e ele dentro
- você tem problema? - pergunto quando me sento no banco e ele da partida no carro - nem pense em me levar para algum lugar, estou de pijama
- não vou te levar para lugar nenhum, não agora, e esse pedaço de pano não deveria nem ser considerado roupa, isso é roupa que piriguete usa
- é um pijama - eu falo revirando os olhos - e você não respondeu minha pergunta, você é louco? Por que cacete botou fogo no escritório do meu pai?
- você tá errada - ele fala - eu não botei fogo no apenas no escritório do seu pai, eu botei fogo na metade da empresa dele - ele me corrige
- por?
- não gosto que mexam com oque é meu - ele fala e eu olho confusa
- como assim? - pergunto mas já desconfiava oque ele ia responder, eu só não sabia porquê ele acha que eu sou dele
- você é minha desde de pequena, então se ele acha que pode mexer com propriedade minha, ele está errado - ele fala como se não tivesse falando que cometeu um crime - da próxima vez eu deixo você escolher qual vai ser a vingança - ele fala e eu não consegui esconder um sorriso, mas aí lembro da próxima vez e ele aparentemente percebe oque eu pensei e bota a mão no meu rosto, me fazendo olhar para ele - se houver proxima vez, não vai ser nem tão cedo, eu não vou sair do seu lado, certo?
- certo - confirmo e ele volta a prestar atenção na rua
- Matt - chamo ele
- pequena - ele se vira para mim
- promete? - pergunto percebo uma coisa no olhar dele que eu não via a muito tempo, compaixão. Estendo o mindinho
- não preciso prometer, sempre cumpro minha palavra - ela fala e olha para o meu dedo mindinho estendido - mas - continua, revirando os olhos - prometo - ele fala e enrola o mindinho dele no meu - e isso é coisa de criança
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o maldito segurança
Romancelina a menina rica e boazinha na escola, mas fora, a viciada em corridas ilegais, festas e bebidas, ou pelo menos antes de seu pai tirar tudo dela, incluindo seus cartões. então ela conseguiu se distanciar e junto, seu pai devolveu os seus bens. eis...