COMO HIPNOSE

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Cá, desenrolados
Mas também acoados
Depois, reflexivos
Após tantos crivos

Eu tô ligado no que ocorreu
Tô ligado na emoção que correu
Na minha veia, sentindo o eu
Infelizmente, aquilo pereceu

A apatia outrora arrogante
Deu lugar ao belo semblante
De uma nova era avante
Que faria um mal relevante

Mal psicológico
Mal psicodélico
Mal lógico
Mal mágico

Nossas realidades são diferentes
Nossos afincos são irreverentes
Para aquilo que nos fez referentes
Para aquilo que nos fez condescendentes

E, naquele lugar, jaz um rapaz
Que, algum dia, terá sua paz
Com ou sem a alma
Que fez tudo rebobinar na calma

Rebobinação
Fez uma overdose
Superlotação
Como hipnose.

RAFAEL ICASSATTI.

Poemas de uma JuventudeOnde histórias criam vida. Descubra agora