01 - 𝔓𝔯𝔦𝔪𝔢𝔦𝔯𝔬𝔰 𝔓𝔩𝔞𝔫𝔬𝔰

77 17 3
                                    

K.A.L.T.A.I.N

Já fazia um tempo desde meu último encontro com o cara com a cicatriz na testa, pelos boatos o moleque receptáculo do Sukuna morreu, ou era o que todos estavam achando.

Eu estava ligado em uma certa reunião das maldições em uma lanchonete, a energia do lugar tinha um cheiro bom e vou até lá. Entro no local e encontro o cara da cicatriz com umas maldições, um mais feio que o outro, um deles tinha até cabeça de vulcão.

--- Gojo Satoru... Mesmo que nós ataquemos todos juntos, não vai dar pra mata-lo. Ou ele vai escapar facilmente, ou no pior caso, exorcizar vocês todos. Ao invés de matar, recomendo que gastem suas energias para "criar um selo".

--- Um selo? Que estratégia é essa? - o cabeça de vulcão não entendia muito de estratégia, vou zoar muito.

--- Vamos usar um talismã com uma maldição de alto nível... "As fronteiras do portão da prisão."

Já ouvi falar desse talismã, o tempo passa diferente lá, é algo bizarro e surreal.

"Não que eu já tenha ficado preso lá, quem me dera... A coisa é mais em baixo do que vocês imaginam."

--- As fronteiras do portão da prisão....? VOCÊ TEM ESSE OBJETO PROIBIDO!

--- Não se empolgue, Jogo. Tá ficando quente.

--- Eai tio. - chamo a atenção do cara ao me sentar na mesa junto dele. --- Você gosta de lanchonetes né?!

--- O que está fazendo aqui?

--- Tô atoa. - fico olhando em volta e vejo os clientes ficando meio desconfortáveis com a áurea do lugar. --- Cantinho animado.

--- Geto, quem é essa criança? - olho de relance para um dos cantos e vejo uma maldição com cara de planta, ou sei lá, algo desse tipo. Mexo no meu bolso e pego um pacote de marshmallow e um dos hashi dentro do pacote e coloco o doce na ponta e aponto para o lado oposto.

--- Tá ficando quente aqui né. - encaro Geto com um sorriso infantil e um garçom se aproxima da mesa.

--- Queridos clientes, os senhores estão prontos para fazer seu pe- - antes que ele terminasse sua fala o corpo do homem começa a pegar fogo e eu olho surpreso para a cena e o cabeça de vulcão começa a rir.

--- Eu prefiro que você não faça muita baderna. - Geto fica sério olhando pro cabeça de vulcão enquanto eu via o corpo do cara queimar enquanto eu esquentava meu marshmallow nele.

--- Se eu fizer isso, não terá problema, certo? - o vulcaozinho atéa fogo em todos no restaurante.

--- Tá de sacanagem.... - eu como o marshmallow e levando minha mão estalando meus dedos e desfazendo o que o vulcão fez.

Era como se as coisas tivessem voltado no tempo, as pessoas e o garçom não morreram para o fogo da maldição, Geto e as outras duas maldições ficam me encarando ao verem o que eu fiz, giro meu pulso no sentido anti-horario e estalo meus dedos de novo e sugo todo o feitiço para mim desmaiando os humanos no local.

--- .... Até que tem um gosto aceitável. - olho sério para o cabeça de vulcão e ele me encara de volta tentando entender quem eu era.

--- Geto, quem é essa criança? Você não me respondeu antes.

--- Ele é um conhecido meu.

--- Um feiticeiro jujutsu?

--- Seu pior pesadelo vulcaozinho, não se mete com as lanchonetes, beleza? - fico encarando a maldição pronto para ataca-lo.

๐·°𝑺𝖔𝖓 𝑶𝖋 𝑻𝖍𝖊 𝑪𝖚𝖗𝖘𝖊°·๐Onde histórias criam vida. Descubra agora