Sunshine: Luz do sol.
É um apelido carinhoso em inglês usado para expressar carinho e afeto, comparando alguém a um raio de sol, que ilumina e alegra os dias das pessoas ao redor.
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{point of view Otávio}
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DEPOIS DE TER visto aquela cena me deu até um desânimo, mais do que eu já estava. Me deu um ódio enorme e uma sensação estranha, é foda ver a mina que você gosta beijando outro. Eu tava um tanto quanto desconfortável.
Eu estava indo atrás dela, pois a Eloise saiu putassa da cozinha depois de ter ido atrás dela. Eloise me disse que elas brigaram, imaginei que a Maeve podia estar mal, por que elas nunca foram de brigar, pelo o que eu saiba. Mas quando cheguei lá, ela estava beijando o Lino.
Considero muito o Lino, mas no momento eu tô putasso com ele.
Não tô bravo com ela, jamais. Acho que para mim é uma coisa impossível ficar puto com ela. Mas porra, que situação.
Tô puto com a situação. Eu nem sabia que ela trocava ideia com o Lino.
Depois de ter visto aquilo eu apenas virei as costas e voltei para onde todos estavam. Passei pela Sofia, que me olhou estranho, passei pela Eloise, que me perguntou algo mas eu nem fiz questão de escutar. E passei pelo Apollo, que veio andando atrás de mim.
— Que foi mano? - ele perguntou.
— Nada, tô suave. - parei perto da piscina.
— Eu te conheço e não é de hoje parceiro. - ele falou. Porra, esse moleque me conhece melhor que eu. — Falou com a Maeve?
— Não. - respondi. — Eu vou vazar já, tô cansado.
— Fala o que aconteceu parça.
— Vi ela beijando o Lino. - falei e ele fez uma cara de surpreso. — Caralho, isso não foi daora de falar não.
— Como assim? O Lino? - ele ainda me olhava surpreso. Eu assenti. — Não tô acreditando.
— Vai lá na sala e veja com os seus próprios olhos então carai. - falei.
— Caraca mano, eu achei que vocês iam conversar e se resolver.
— Achamos errado. - disse. — Vou vazar.
— Espera um pouco mano, eu vou com você.
— Precisa não, valeu. Quinta nós se tromba no Ana Rosa, falou. - fiz um toque com ele. Nem fui me despedir das outras pessoas, tô com paciência não.
Teria que passar pela sala novamente para ir embora. Se eu pudesse eu pulava o muro do fundo da casa mesmo, só pra não ver aquela cena novamente.
Mas manti a postura, e então passei pela porta de entrada da sala. Os dois estavam conversando, ou melhor. O Lino falando, e ela escutando. Ela parecia estar meio avoada e o Lino nem se quer percebe.
