Capítulo 1

3.3K 250 31
                                    

Notas da tradutora: Avisos!

A história não me pertence. Se trata de uma tradução de uma obra presente no AO3.

A obra contém mpreg(gravidez masculina).

Realizada revisão antes de postar, porém caso encontrem erros podem comentar que corrigimos.

A história possui 28 capitulos, será postado 2 capítulos por dia. 

***

Harry estava fantasiando sobre vassouras novamente. Parecia que ele sempre estava pensando em vassouras. Afinal, era sua profissão.

Ele também estava pensando em outras coisas com eixos duros. Homens. Ele queria um namorado. Um parceiro. Já haviam se passado mais de seis meses desde que Blaise havia partido seu coração. Era hora de ele seguir em frente.

Faltavam quatro semanas para o Natal, e Londres já estava salpicada de branco. A cidade sempre parava completamente depois de uma leve nevasca.

Harry passou a tarde fazendo compras de presentes de Natal. Principalmente, ele estava procurando coisas para os filhos de Ron e Hermione, o que significava que ele havia passado mais de uma hora na Hamleys.

Ambas as crianças tinham uma fascinação por brinquedos trouxas, ironicamente, e Harry estava mais do que disposto a lhes agradar. Ele conseguia para eles o que o pequeno Harry nunca poderia ter.

Agora, estava escurecendo, o céu tingido de rosa e roxo. Harry apressou-se pela calçada, segurando as compras. Ele passou por fileiras de elegantes casas geminadas, seus corrimões enfeitados com guirlandas, suas luminárias estilo lanterna tremeluzindo com luz de velas falsas.

Estava ficando frio, muito frio, e sua respiração começou a se transformar em fumaça.

Eu quero uma xícara quente de chá e uma fatia quente de torta, ele pensou enquanto se aproximava de Grimmauld Place. Ele atravessou um parque, o caminho sinuoso deserto.

De repente, ele sentiu alguém atrás dele, alguém muito alto. Ele se virou, mais curioso do que alarmado.

Um braço se enroscou em seu pescoço e a ponta de uma varinha pressionou sua bochecha. Uma voz masculina rosnou: "Não se mova".

Harry congelou, pensando em como sua própria varinha estava no bolso traseiro.

Então o mundo escureceu.

*

Quando Harry recobrou os sentidos, estava sentado em um clareira nevada. Terras agrícolas se estendiam em todas as direções. Tudo estava cinza e suave, o sol morrendo além das árvores.

Seu sequestrador estava sobre ele, vestido todo de preto, uma máscara cobrindo completamente o rosto. O visual era muito de Comensal da Morte.

O homem apontou a varinha para Harry e disse: "Imperio".

Ah, pensou Harry. Ele não sabe.

Harry fez sua expressão ficar em branco. Ele olhou para cima para o homem, esperando instruções.

"Levante-se", disse o homem.

Harry se levantou e esperou novamente. Estava muito frio e Harry estava usando apenas um fino casaco trouxa.

"Siga-me".

Harry seguiu atrás do homem enquanto eles atravessavam a terra escura. Ao longe, avistava-se uma cerca alta e indistinta e o topo de uma antiga mansão.

Ele deve realmente confiar em seu feitiço para me virar assim...

Então, o olhar de Harry pousou em sua própria varinha, sua ponta espetando o bolso do homem.

Harry não pensou, ele nunca fazia nesses momentos. Num segundo ele estava de pé, fingindo estar amaldiçoado, e no segundo seguinte, ele estava se lançando sobre o homem, derrubando-o.

Eles rolaram pelo chão gelado, lutando. O homem cheirava a suor e tabaco.

Harry conseguiu pegar sua varinha e pular de pé.

"Maldito seja você", rosnou o homem.

Varinhas agora prontas, Harry e seu sequestrador circularam um ao outro, se avaliando.

"Você deveria me soltar", disse Harry.

"Eu preferiria te matar. Avada Kedavra!"

Harry se jogou para o lado, a maldição verde quente mal o perdendo. Ele estava realmente cansado de pessoas tentando matá-lo.

O homem lançou outra maldição contra ele, depois outra. Harry conseguiu evitar todas, mas estava rapidamente se esgotando. Ele precisava encontrar uma maneira de distrair o homem...

"Todos os Comensais da Morte são fedorentos ou é só você?"

Rindo, o homem disse: "Como você sabe—"

"Expelliarmus!"

Seu feitiço atingiu o alvo, mas apenas por pouco, e o homem recuou, mantendo o controle de sua varinha.

Merda, pensou Harry. Ele conseguiu gritar, "Protego!" assim que o homem gritou outro "Avada Kedavra!"

Seus feitiços colidiram no ar, causando um estrondo alto e uma grande chuva de faíscas. Isso aconteceu novamente, e de novo. Sua magia estava sincronizada.

"Desista, Harry Potter", ofegou o homem. "Nós dois sabemos que eu vou te matar hoje à noite."

"Você está falando com o cara que derrotou Voldemort! Quem diabos é você?"

"EU SOU O HOMEM QUE VAI TE DESTRUIR." Ele girou sua varinha no ar, conjurando uma bola de fogo gigantesca.

Então ele a lançou diretamente em Harry.

Sem pensar, apenas deixando sua magia fluir através dele, Harry apontou tanto sua varinha quanto sua mão livre para o ar. Sua magia conjurou uma massa branca pesada. Quando a massa e o fogo colidiram, soou como se dois caminhões enormes batessem um no outro.

Uma explosão aconteceu, bloqueando até o céu, e Harry foi arremessado para trás, caindo duro no chão, muito duro. Por um momento, o mundo escuro girou, e ele olhou para cima para a luz das estrelas, aproveitando sua presença calmante.

Harry desmaiou.

Não há lugar como a nossa casa (a não ser que eu esteja contigo)Onde histórias criam vida. Descubra agora