CAPÍTULO 24

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Park Jimin

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Park Jimin

Meus pés tocavam a areia enquanto os meus passos rápidos me levavam até a beira do mar, a água gelada bateu em minha pele, fazendo leves cosquinhas de formigamento. Naquele momento, eu me senti livre.

De braços abertos e rosto elevado ao céu, apesar do sol e das pálpebras fechadas, sentir o aroma da brisa do mar era algo impagável. E foi naquele momento que eu percebi algo muito importante, eu nunca apreciei de verdade os bons momentos, nunca parei parar respirar fundo e sentir o vento bater em meu rosto.

Estava tão ocupado com outras coisas, com amizades que agora eu vejo que não valiam apena. Quando você tem tudo, e de repente, fica sem nada, você percebe que poderia ter feito mais e vivênciado a vida por inteiro.

Será que é assim que os presidiários se sentiam quando saíam da cadeia?

— Jimin, não fique muito longe de mim. — Jungkook disse, se aproximando até estar perto o suficiente para tocar em minha cintura com seus dedos frios.

— Eu só estou me sentindo livre, depois de meses trancado dentro da sua casa. — Confessei baixinho e abri os meus olhos, encarando os dele.

— Azuis turquesas..

— O quê? — Indaguei.

— A cor dos seus olhos, são tão belos que eu poderia ficar o dia todo olhando para eles. — Então ele se aproximou mais, encostando a ponta do seu nariz no meu e eu acabei ficando com as bochechas coradas.

— Obrigado pelo seu elogio sincero, Jungkook. — Um sorriso mínimo surgiu em meus lábios, mas nem sequer chegou aos olhos. — É uma pena que nem tudo que você diz, é dito com sinceridade.

— Por quê está falando desse jeito? Eu sou sincero com você sempre.

— Eu sinto que não é. — Reviro os meus olhos, afastando o meu rosto do dele, dando um passo mais a frente, para dentro d'água.

— Nós viemos para curtir a praia, tomar banho de mar e chupar picolé de morango. — Jungkook falou rindo, me segurando pela cintura e me erguendo um pouco do chão, para rodar comigo em seguida, lentamente.

Encarei os seus olhos, tentando ignorar e sufocar o sentimento dele estar sendo falso comigo. Eu prefiro acreditar na minha intuição.

— Me coloca no chão, seu bobo. — Falei batendo com a mão no seu braço, ele mordeu a minha bochecha de leve e depois senti a areia novamente nos meus pés.

Momentos depois, Hoseok e Taehyung foram se aproximando, ambos vestidos somente com as sungas. Aproveitei para ficar de sunga também e entrei de vez na água gelada com eles. Jungkook veio em seguida, nunca ficando tão longe de mim.

Passamos uma tarde bem agradável, rindo das bobeiras que Hoseok falava, e toda vez que soltava uma piadinha sobre alguém, Taehyung ficava com um bico fofo nos lábios, puro ciúme do namorado.

𝐍𝐚 𝐦𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐃𝐨𝐧𝐨 • 𝐉𝐢𝐤𝐨𝐨𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora