Pais e filhos

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Notas: Perdão pelo tempo de espera, realmente está difícil pra mim conseguir escrever, por ainda estar dividindo o celular com minha irmã e agora minha mãe está morando comigo então kkk só consigo escrever quando tô fora de casa. Chega de enrolação!
Capítulo pequeno mas prometo melhorar o próximo ^^

 Chega de enrolação!Capítulo pequeno mas prometo melhorar o próximo ^^

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— Mãe, cheguei!

Eijiro gritou após entrar pela porta de sua casa. Antes ele já tinha avisado a sua mãe sobre o castigo fora do colégio. Ele tirou os sapatos e ao passar pela cozinha encontrou sua mãe com uma cara muito brava. Ela recebeu um telefonema dos professores mais cedo naquela manhã e foi informada sobre a confusão em que seu filho havia se envolvido, ela exigiu explicações.

— Brigou na escola? É sério Eijiro? Você já está terminando o 2° ano e nunca arrumou briga, o que aconteceu?

— Mãe... Calma. Eu posso explicar... — nesse momento Kirishima suspirou — Acho melhor a senhora se sentar. Eu vou explicar tudo.

A tarde de ambos se tornou algo mais pesado quando a mãe tomou conhecimento dos fatos recentes. De início ela permaneceu sem reação ao saber do descuido de seu menino e logo após ficou preocupada ao ouvir que o mesmo quase foi explodido vivo. Ela colocou a mão na testa em negação.

— Eijiro... nem sei o que dizer, eu só... estou muito desapontada com você meu filho.

— Eu sei. Desculpa mãe. O pior, é que tanto Katsuki quanto a família dele aceitaram não continuar com a gravidez, e isso está me deixando angustiado!

— Se eles decidiram que é o melhor a se fazer então só nos resta apoia-lo com essa escolha. Vocês dois são tão novos pra ter a responsabilidade de cuidar de uma criança. Vocês são só adolescentes.

— A senhora também concorda? Em abortar o meu bebê? O seu neto?!

— Eijiro se acalme! Vamos pensar racionalmente.  Bakugo é quem está sendo prejudicado por ter que carregar esse bebê. O futuro de vocês dois será muito afetado se ele continuar com a gestação. Meu filho... Eu adoraria ter um netinho, mas não assim. Essa decisão não é nossa, e sim da família dele, entenda isso.

O pobre garoto, que já estava com lágrimas nos olhos, tentou se acalmar. Essa situação toda estava o deixando muito nervoso e ansioso, ele não sabia mais o que fazer ou a quem recorrer.

— Eu sei que você queria ajudá-lo com essa responsabilidade, — sua mãe disse — mas se ele já tomou a iniciativa de contornar a situação com os pais, não há muito o que possamos fazer.

— Que droga! — ele fungou o nariz — Tem mais uma coisa. Amanhã vou com ele ao hospital. Parece que vai fazer uns exames e coisas do tipo. Quero continuar sendo um bom namorado, mesmo que ele faça péssimas escolhas.



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*Ding dong*

Kirishima chegou cedo apertando a campainha da casa, alguns poucos minutos se passaram e ele foi recebido por ninguém menos que Masaru. O rosto do velho pai se fechou ao ver a figura que estava na sua porta.

— Oh, olá senhor Bakugo, eu vim pra--

*Pow*
O jovem rapaz teve sua fala cortada quando foi bruscamente golpeado no rosto. Ele cambaleou para o lado sem entender o porque da violência. Masaru estava com raiva, e guardava este soco para quando se encontrasse com seu genro novamente.

— Isto foi por ter engravidado meu filho! — o homem apertou a mão nos olhos em desgosto. Ele permaneceu sério mas pegou mais leve com Kirishima. — Você pode entrar. Katsuki está se arrumando lá em cima.

Não havia muito o que dizer para o pai Bakugo, o ruivo apenas se desculpou, deixando no ar aquele sentimento de impotência e a dor ardida no rosto.

— Sr. Bakugo, será que eu posso ir lá em cima? Preciso conversar com Katsuki. — ele quebrou o silêncio entre os dois

— Tudo bem. Mas não enrole demais, temos que sair daqui a pouco.

Bakugo já tinha o costume de acordar cedo. Tinha acabado de tomar banho e colocava sua roupa de sair quando ouviu Kirishima chamar seu nome. Obviamente ele tinha vestido apenas a calça comprida e optou por dessa vez usar um top não tão apertado quanto seu binder de costume.

— Ah é você. — o loiro disse abrindo a porta —Entra. Sente aqui, ainda estou me arrumando.

Kirishima cumprimentou seu namorado e se sentou numa cadeira perto da cama. Observando ao redor, o jovem ruivo notou que o outro rapaz estava diferente fisicamente, parecia que tinha ganhado alguns quilos a mais. Foi então que sua ficha caiu, o garoto esquentado estava engordando por causa da gravidez.

— Katsuki... Eu não tinha percebido antes mas  sua barriga está crescendo! Tá mais visível agora.

— É claro que está, tem um feto aqui dentro. Merda até meus seios também estão um pouco maiores. Meu corpo está ficando horrível.

Por um instante Kirishima imaginou como seu namorado poderia ficar daqui alguns meses, com o corpo um pouco mais pesado pelo ganho de quilos, um barrigão de grávido e mamas maiores inchadas pela produção de leite. Realmente não seria a imagem mais bonita de Katsuki.

— Tá sendo até mais difícil pra colocar o binder. Está ficando apertado. Eu deveria fazer mais exercícios mas não posso por recomendação daquela velha da enfermaria. Tô perdendo meu tanquinho. — Bakugo reclamou vestindo sua típica camisa preta.

— Eu não pensei que você estava passando por isso. — Kirishima disse reflexivo

— É bom você saber, com essa barriga a tendência é ficar cada vez pior. Fora os enjôos que ainda sinto.

— Katsuki, eu quero sugerir uma coisa. — Eijiro precisava dizer — Eu sei que você não quer essa criança mas... Se você puder eu gostaria muito de ficar com o bebê. Você não precisa cuidar dele, eu me encarrego de tudo depois que nascer, então você pode continuar estudando e ser um herói. Eu posso desistir pra cuidar do nosso filho.

— Por acaso você comeu merda? — foi sua resposta nada delicada — Eu acabei de falar sobre como meu corpo está ficando horrível e você me vem com esse absurdo! Nem fudendo que vou continuar passando mal desse jeito por mais seis meses.

— Eu sei desculpa, foi uma sugestão idiota. Acho bem difícil você mudar de idéia a essa altura.

Nessa hora Bakugo percebeu que seu companheiro ficou terrivelmente triste. Ele se aproximou e apertou o ombro do ruivo, falando calmo dessa vez.

— ...Ei, você tem certeza que quer ir junto? Nós dois sabemos que o aborto não vai ser hoje, mas pra você deve ser difícil ir para o lugar onde vão "matar" esse bebê. Você não precisa ir se não quiser.

— Tá tudo bem. — Kirishima mentiu, dando um falso sorriso — Esse é um momento muito importante e quero continuar do seu lado.

— Você continua sendo um meloso hein! Vamos logo então.



CONTINUA...

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