Devaneios

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E chegamos ao 30⁰ capítulo! Sinceramente não pensei que daria isso tudo de capítulos,  ainda tem mais uns 10 para chegar até o final.
*Aviso de conteúdo sexual neste capítulo*

A volta pra casa foi tão silenciosa quando na ida

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A volta pra casa foi tão silenciosa quando na ida. Katsuki estava mais apático do que antes, a notícia que de poderia morrer durante a cirurgia abortiva o deixou completamente frustrado. Ele entrou em sua casa e se jogou sem qualquer ânimo no sofá da sala de estar.

— Pfff Que merda! — ele xingou cobrindo o rosto

— Filho, só quero que saiba, que o que você decidir eu vou apoiar. Como você está se sentindo?

— Eu tô bem pai, eu só... Preciso pensar um pouco. Não quero arriscar minha vida na mão daquele médico transfóbico.

— Oh, Certo. Está com fome? Vou ver algo para cozinhar.

Enquanto Masaru se retirou pra a cozinha, Kirishima se sentou lentamente no sofá ao lado de Bakugo. Ele esticou o braço na intenção de segurar a mão de seu namorado.

— Katsuki... Eu também quero te apoiar mas... Também não quero arriscar perder você. — Eijiro disse triste

— Eu não vou morrer, vou dar algum jeito.

— Espera agora que percebi, onde está sua mãe? Não a vi desde cedo. — o falso ruivo perguntou sentindo falta da mulher tagarela

— Hoje ela teve que sair bem cedo pra ir trabalhar. Provavelmente só volta a noite.

Nesse momento, o ruivo recostou sua cabeça sobre o ombro de Katsuki. De um jeito nada sutil, ele posou sua mão sobre a barriga do companheiro e acariciou o lugar na esperança de sentir algo como o pequeno feto se mexer.

— O que você tá fazendo? Ele não vai se mexer, é muito pequeno. Até hoje nunca senti.

— Por favor, deixa eu só... aproveitar enquanto posso.

Katsuki revirou os olhos finjindo ignorar o que acabara de ouvir, ele apenas deixou Kirishima com sua tentativa de ter alguma ligação com seu filho. O loiro ficou pensativo por alguns segundos e sentiu que deveria dizer algo.

— ...Eijiro ...eu--

— Meninos, eu vou precisar sair. — o pai chegou interrompendo a fala do garoto — Preciso comprar umas coisas pra fazer o almoço. Fiquem bem, e qualquer coisa pode me ligar. — Masaru saiu as pressas, ele parecia estar faminto.

— Parece que estamos sozinhos. O que você ia me dizer? — Kirishima lembrou

— Eijiro, você continuaria comigo mesmo sabendo que fui o responsável pela morte do seu filho? — Bakugo disse de forma nua e crua

— Bem, eu... — ele não sabia bem como responder

— Eu já sabia! Você só continua aqui porque ainda tem esperança de me fazer mudar de idéia, não é? — Bakugo levemente bravo o afastou

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