Capítulo 12 - Acidentes Matinais

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NOTAS:

Como que dizem mesmo? Quem é vivo sempre aparece?
Enfim, minha namorada me encheu muito pra continuar publicando, então se alguém lê isso aqui... ela que me encheu o saco porque queria ler o resto

E claro, se eu estou publicando novamente, foi graças a você, que dedicou seu tempo para me escrever algumas palavras. Muito obrigada.

Boa leitura.

A tatuagem era suave sob sua língua, a pele de Xiao Zhan estava fria, mas aquecia à medida que Yibo brincava. Sombras e a tranquilidade do amanhecer cobriam a cama, mas Yibo podia ver o brilho negro nos olhos de seu namorado e ouvir Xiao Zhan rosnar, seu peito vibrando quando Yibo chegou a um mamilo rígido, lambendo-o antes de sugá-lo para dentro de sua boca. Yibo mordeu gentilmente e Xiao Zhan levantou os quadris, seu pau grosso batendo contra o abdômen definido. Yibo sorriu e passou para a próxima tatuagem, um desenho que não fazia sentido algum para Yibo. Era caótico, feito de linhas desbotadas em um verde-azulado escuro e misterioso. Feito de pastel, e aplicado na pele de Xiao Zhan há mais de quatrocentos anos.

Yibo deslizou sobre Xiao Zhan, arrastando seu pau sobre o mármore esculpido que passava como as coxas de seu amante, até ficar sobre ele, peito a peito, virilha a virilha, com as mãos de Xiao Zhan agarrando sua cintura. Yibo se inclinou, Xiao Zhan se erguendo para encontrá-lo, e seus lábios mal se tocaram, suaves e macios. Tomando seu tempo, Yibo beijou Xiao Zhan com intenção paciente, contente em explorar os lábios do homem que amava, seu coração batendo forte e rápido por ambos. Xiao Zhan acariciou suas costas, suas mãos poderosas puxando Yibo, segurando-o apertado e despertando seu desejo ao mesmo tempo.

Xiao Zhan se moveu, e Yibo se viu deitado de costas, com Xiao Zhan entre suas coxas. Ele levantou os quadris em um convite silencioso, segurando os joelhos. Um dedo lubrificado entrou nele com cuidado, abrindo-o. Yibo suspirou contra a boca de Xiao Zhan, suas línguas se entrelaçando em um momento preguiçoso e delicioso. Yibo flutuava em um nevoeiro de prazer e desejo, um prazer que o machucava tão profundamente quanto o libertava, e ele soltou um gemido baixo quando Xiao Zhan deslizou o pau grosso profundamente em sua bunda, se encaixando com um deslize suave e frio.

Xiao Zhan quebrou o beijo, seus rostos a centímetros de distância, olhares conectados. Os quadris de Xiao Zhan se erguiam em uma ondulação controlada e devastadora, estabelecendo o ritmo, cada retirada angustiante, cada investida de volta destruidora. Yibo foi destruído, mente e corpo desmontados em pequenos pedaços que Xiao Zhan rearranjou em uma obra-prima vibrante de prazer.

"Eu te amo," Xiao Zhan disse, tão baixo que Yibo sentiu mais do que ouviu as palavras. Yibo envolveu os braços em volta do pescoço de Xiao Zhan, e ele se agarrou, arfando a cada movimento perfeitamente direcionado do pênis duro sobre sua próstata e a dor dos músculos esticados.

"Eu...", Yibo ofegou, suor e lágrimas escorrendo por suas têmporas, "eu também... te amo."

Era demais. A devoção e o desejo naqueles olhos eternos, a maneira como Xiao Zhan o desmontava e o deixava em ruínas de prazer agonizante. Sua coluna se arqueou, um orgasmo descendo por sua espinha e irrompendo em sua virilha, o sêmen molhando o pequeno espaço entre seus corpos. Yibo gritou com sua liberação, e Xiao Zhan o abraçou com mais força, os quadris se movendo em um ritmo punidor. Uma mão forte agarrou a parte de trás de sua cabeça, e o rosto de Yibo foi pressionado contra o ombro de Xiao Zhan, onde ele mordeu, com força. Não houve pensamento, nenhum processo ou plano — o sangue de Xiao Zhan encheu sua boca assim como o orgasmo de Xiao Zhan preencheu sua bunda.

Dance with the Devil | YizhanOnde histórias criam vida. Descubra agora