Fui acordada, por uma aeromoça.
É, já cheguei em nova York. Que Deus me abençoe nessa nova jornada. E que eu conheça pessoas maravilhosas, que não fique me excluindo e evitando certas conversas, somente por me "diminuírem", achando que além de altura, sou criança.
Não quero ser tratada como criança. Quero ser tratada de acordo. Quero ter conversas divertidas, enquanto bebo um bom vinho e como algo delicioso, enquanto fofocamos sobre a vida alheia das pessoas.
Eu sei que esses, são desejos, um tanto que, normais?, Mais eu nunca tive isso, sabe?.
Meus amigos quando iam falar, sobre relacionamentos, nunca falavam perto de mim. Segundo eles eu não era "madura" o suficiente, para esse tipo de conversa. Eles diziam, que iriam me incluir, quando eu tivesse meu primeiro relacionamento.
Chato né? Poisé. As pessoas ao meu redor, pessoas que eu considerava, e chamava alegremente de "amigos", faziam isso comigo.
E eu, carente de atenção, me deixava ser iludida por essas mesmas pessoas.
Deve ser estranho eu ter esse tipo de pensamento. Mais, antes de tomar essa decisão meio, "brusca" de me mudar, para viver sozinha, eu escutei sem querer elas falando pelas minhas costas.
Não quero mais pensar nisso. Caramba eu estou em nova York, a cidade de grandes empresários.
Desembarco com segurança, pego minhas malas, e vou para porta do aeroporto, tem um monte de táxis ali na frente.
Faço sinal para um táxi, e logo entro, o moço me confunde com uma, criança, e me perguntou sobre meus pais, digo a ele que já sou adulta, e o velho homem me olha com deboche, como se eu estivesse mentindo.
Sou obrigada a mostrar a ele minha indentidade, e o velho homem, confere se é falso ou verdadeiro, e quando comprova que, aquela realmente é minha indentidade, o moço me devolve, e me pede desculpas.
Dou o endereço, e ele me leva e para na frente de um prédio, eu agradeço ao taxista, pois sou educada. E quando vou pagar ele se nega a receber meu dinheiro, afirmando que era uma compensação por ele ter me feito eu me sentir desconfortável.
Eu aceito de bom grato, e ele me dá o cartãozinho dele, que tem o contato e tem escrito um nome gigante "táxi", ele me disse que aqui é muito perigoso, e que quando eu precisasse de um táxi, era só ligar no número do cartão que ele viria.
Fico feliz por isso. Afinal, eu sei que nova York, não são todas as pessoas que são boas. Aqui é cidade grande, então os perigos aqui deve ser altos.
Eu entro no prédio, falo com o moço da recepção, e ele fala que meu andar é o 4° andar, e o número do meu AP é o 409. Eu agradeço e caminho rumo ao elevador.
Assim que acho meu AP, coloco a chave, e coloco minhas malas para dentro. A porta do meu AP tem senha também, porém como ele estava vazio, ele não tinha senha ainda.
O moço da recepção, me disse que eu posso colocar uma senha na porta, e que as portas eram assim, caso tivesse algum apagão e os geradores do prédio não funcionassem, os moradores, tivessem como sair de suas casas, atrás da chave.
Coloco as chaves no balcão da cozinha, e vou conhecer meu novo lar.
Não é um apartamento grande, e nem luxuoso, porém é lindo. É a minha cara. Meus pais realmente souberam escolher.
🚪<Apartamento, completo da Leonna>🚪
🧊<Cozinha do apartamento>🧊
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A Vida Estereotipada De Uma Baixinha
RomanceLeonna Jasmim Moura Miller Valois, Uma garota de 22 anos, que tem inferioridade em relação a sua altura de apenas 1,49. Ela vive mentindo sua altura quando a perguntam. Ela sempre diz que tem 1,50 ou 1,54 de altura, para não a infantilizarem mais...