Sinto que são os últimos dias da minha vida
A praça primeira que vi florescer um dia foi abandonada pelas folhas e as rapinas
Borboletas não voam mais sobre as urtigas
A primavera levou a última raminha
Castores coelhos e gnomos foram todos pra longe da civilização dos meus sonhos encontram talvez no deserto ou num pântano lugar melhor que os meus prantos passou o verão e o outono e o inverno alagou as plantações de sentimentos que até hoje eu planto ser forte no amor é a alegria do homem sempre bebendo no futuro a água dos encantos serei leão antes mesmo do humano nas contradições de tudo que um dia ainda esperamos
Na aventura dos que viajam e dos que sonham buscar um sentido para cada estranho com quais conversamos pedindo uma informação ou esgueirando dos próprios olhos.