Multidões

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O poeta deverá sempre lançar-se as multidões!
Aos movimentos bruscos para não ser atropelado pelos carros,
Ao aceno com a mão para apanhar o ônibus ou o táxi.

Não pense que o retrato da realidade seja falta de imaginação, pelo contrário, até porque quem sonha sonha com algo que foi despertado quando estava acordado.

Dedico a B.A,
leitora do Conto dos Malditos.

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