— Enervate!
Winky mexeu-se fracamente no chão.
Seus grandes olhos castanhos se abriram e ela piscou várias vezes de um jeito meio abobado.
Observada pelos bruxos ao seu redor em absoluto silêncio, ergueu o tronco aos poucos e se sentou. Avistou, então, os pés do Sr. Diggory na frente dela e lenta, tremulamente, ergueu os olhos para fixar seu rosto; então, mais lentamente ainda, olhou para o céu.
Harry viu ocrânio flutuante refletir-se duas vezes em seus enormes olhos vidrados.
Ela soltou uma exclamação, olhou a clareira em volta, agitada, cobriu a boca com as mãos e irrompeu em soluços aterrorizados.
— Elfo! — Disse o Sr. Diggory severamente. – Você sabe quem eu sou? Sou do Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas!
Winky abraçou os joelhos pontudos e começou a se balançar no chão para a frente e para trás, a respiração saindo em fortes arquejos. Harry no mesmo instante teve que se lembrar de Dobby em seus momentos de aterrorizada desobediência durante seu segundo ano.
— Como você está vendo, elfo, a Marca Negra foi conjurada aqui há alguns instantes — Acusou o bruxo a pobre elfa. — E você foi descoberta, pouco depois, logo embaixo dela! Sua explicação neste instante, por favor!
— Eu... eu... eu não estou fazendo isso, meu senhor! — Winky ofegou horrorizada. — Eu não estou sabendo, meu senhor!
— Você foi encontrada com uma varinha na mão! — Vociferou o Sr. Diggory, brandindo a varinha diante dela.
E quando a varinha refletiu a luz verde, vinda do crânio no alto céu, que inundava a clareira, Harry a reconheceu imediatamente.
— Ei... é minha! — Harry disse a eles confusa de como sua varinha tinha ido parar ali. Todos na clareira olharam para a garota.
— Perdão? — O Sr. Diggory disse incrédulo.
— É a minha varinha! — Harry como se fosse óbvio, Cedric que a desculpasse, mas seu pai era um idiota e além disso, parecia ser surdo. – Deixei-a cair!
— Deixou-a cair? — Ele repetiu mais uma vez incrédulo. — Isto é uma confissão? Você se desfez dela depois de conjurar a Marca?
— Com licença?! — Harry disse ofendida levando a mão até a cintura.
— Amos, lembre-se de com quem está falando! — O Sr. Weasley saltou para frente para defendê-la, muito zangado. — Acha provável que Harry Potter conjure a porra Marca Negra? — Perguntou furioso, Rony, Harry e Hermione olharam surpresos para ele com o palavrão.
— Hm... claro que não. — Murmurou o Sr. Diggory devidamente envergonhado. — Me desculpem... Acho que me empolguei…
— Em todo o caso, não a deixei cair lá. — Harry tornou a explicar, indicando com o polegar as árvores debaixo do crânio. — Dei por falta dela logo depois que entramos na floresta.
— Então… — O Sr. Diggory falou lentamente, seu olhar endurecendo ao se virar novamente para Winky que se encolhia aos seus pés. — Você encontrou a varinha, não foi, elfo? E você a pegou e pensou em se divertir com ela, é isso?
— Eu não estava fazendo mágica com ela, meu senhor! — Guinchou Winky, as lágrimas correndo pelos lados do nariz achatado e grande. — Eu estava... eu estava... eu estava só pegando ela, meu senhor! Eu não estava fazendo a Marca Negra, meu senhor, eu não sei fazer!
— Não foi ela! — Harry pulou na frente antes que Hermione pudesse abrir a boca.
— Eu já disse, havia um homem ali! — Hermione acrescentou. Ela e Harry pareciam muito nervosas com todos eles, dizendo o que pensavam diante de todos aqueles bruxos do Ministério, mas, ainda assim, decididas. — Winky tem uma vozinha esganiçada e a voz que ouvimos dizer o que se parecia com um feitiço era muito mais grave! — Ela olhou para os lados à procura de Harry e Rony, à procura de apoio. — Não parecia nada com a voz da Winky, parecia?
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Submersos.
FanfictionReescrita. **✿❀✾❀✿** Harriet "Harry" Cullen-Potter, estava há um ano vivendo em Forks depois do terceiro ano, com sua família, os Cullen, e próximo ao seu quarto ano, logo se envolveu com Edward, que ela considerou ser o amor da sua vida por muito...