♡♪Sua voz♪♡

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☆pensamento/ narração e info/ falas/ Douma: ❆/ Akaza: ✳

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pensamento/ narração e info/ falas/ Douma: ❆/ Akaza: ✳.✩
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Douma parece muito concentrado em seus pensamentos, e fica realmente confuso por achar que está feliz. Ele olha para o nada, e nem percebe que Akaza estava chamando ele.
Akaza: Douma... D-Douma! Tá surdo, filho da puta? Ele tá estranho...
Douma: Ahn? Do que você está falando, Akaza-dono?
Douma havia notado que Akaza estava chamando ele, e achava que o menor estava falando de algum assunto. Ele parece ter deixado o inferior bravo.
Akaza: Você só pode tá brincando com a minha cara, Douma... Seu idiota! Eu não estava falando de nada, mas você ficou quieto do nada e quando te chamei você não respondeu.
Apesar de tudo, Akaza parecia um pouco preocupado, e realmente confuso e curioso para saber qual era o motivo daquela "desconexão" que Douma teve.
Akaza: Estava pensando em algo importante?
Douma sorri sem graça, pois não queria revelar seu pensamento. Ele se senta na cama (Na verdade, futon. As camas japonesas na era Taisho eram futons, mas para pessoas de maior autoridade como Douma, era algo parecido com uma cama, possuindo uma plataforma de madeira enfeitada), Se apoiando em seus braços. Douma parecia realmente desconcertado e não sabia o que dizer para fazer Akaza esquecer daquilo.
Douma: Eu... Não quero dizer isso pra Akaza. Pera aí... dizer o que? Eu nem sei o que eu estou sentindo! Hah, deve ser algo idiota... Não era nada, Akaza... Eu apenas me distraí um pouco. Sabe, eu senti novamente a sensação estranha que tinha sentido nas fontes termais, mas não importa.
Akaza: Tá... Mas nós tínhamos achado que era vergonha, e não tem nenhum motivo para você ficar com vergonha agora.
Akaza se senta ao lado de Douma olhando com um olhar calmo. O rosado parecia querer ajudar dessa vez.
O loiro se deita na cama, e fica animado quando Akaza se deita ao seu lado.
Douma: Akaza-dono?... Ele é tão bonito, e tão legal... Eu queria que ele soubesse a minha visão sobre ele, mas acho que ele não vai acreditar se eu contar. Akaza, você vai me ajudar?
Akaza: Sim, eu vou. Mas não pense que eu estou preocupado, eu estou muito curioso para saber o que você tem.
Douma: Como você é rude...
Douma diz brincando, olhando para o oni que estava ao seu lado na cama. Ele, por algum motivo, não conseguia parar de olhar para o rosado.
Akaza: Douma, você pode me dizer como você se sente? Pode descrever pra mim? Isso é estranho, ele não para de me olhar... Parece que quer me devorar. É-é... Comece logo!
Percebe o desconforto de Akaza, mas não consegue parar de olhar para ele. Ele tenta deixar o olhar mais suave, já estava realmente muito estranho.
Douma: Eu sinto meu coração bater mais rápido, meu rosto ficar quente e minhas mãos tremerem um pouco. Não sei se eu estou feliz, mas acho que estou animado e talvez nervoso. Não consigo descrever mais nada, eu acho...
Fica perdido com a quantidade de coisas que Douma falou, ainda mais porque o superior havia falado de maneira rápida. Akaza elimina a possibilidade de ser vergonha, pela situação e por ele dizer estar animado ou feliz.
Akaza: Douma... Eu não penso em nada que não seja... Quando você sente isso, Douma? Tem alguma situação especial?
Douma: Eu nunca tinha sentido isso antes, mas deve ser sua culpa.
Douma diz franzindo o cenho, com uma expressão concentrada e confusa.
Para surpresa do loiro, o inferior se aproxima, olhando para ele mais de perto. Akaza observa que o colega arregalou um pouco os olhos e ficou vermelho.
Akaza: Não é o que eu estou pensando... Né? Isso nem é possível... Sente algo quando eu me aproximo assim de você?
Akaza abraça um dos braços de Douma. O mais fraco também estava corado, mas com uma expressão neutra no rosto.
Douma: A-ah... Porra, ele tem que parar com isso agora. Sim... Eu sinto.
Akaza: Você está tão vermelho... Você tem vergonha de ficar perto de mim?
Douma: N-não, não é isso...
Douma parece frustrado e até um pouco estressado. Ele coloca as mãos no rosto e tenta evitar olhar pra Akaza, realmente não querendo pensar sobre aquele assunto.
Douma: Não é exatamente vergonha... É outra coisa, mas eu não sei o que é. Porque nós não deixamos isso pra lá?
Akaza: Não... Eu estou curioso! Por favor...
Estava realmente curioso, mas tinha suspeitas de que Douma gostava dele. Akaza olha para o superior com os olhos meio chateados, como se estivesse suplicando.
Akaza: Eu preciso saber! Por favor... Não me diga que você me ama, Douma.
Douma:... Olha, Akaza... Eu acho que isso foi o máximo de informações que eu consigo te dar. Se você quer descobrir o que eu sinto, vai ser trabalhoso pra você... Por que você não deixa pra depois? Podemos fazer outra coisa agora. Não faz essa cara... Eu estou muito quente, eu sinto isso.
O menor não pode deixar a curiosidade de lado, mas concorda que aquilo seria trabalhoso para ele, e não para Douma. Ele não percebeu, mas teve sua opinião manipulada pelo loiro.
Akaza: Hump... Ok, eu deixo pra depois. Mas nem pense que escapou de mim. Eu não quero ter tanto trabalho assim... Acho que é melhor deixar pra lá... Por enquanto.
Douma: Perfeito, meu bem. Agora, o que você quer fazer? Nós podemos até dormir se você quiser.
Akaza: Meu... Meu bem? Dormir? Eu nunca dormi. Como você faz isso se você é um oni?
O loiro da risada da fala de Akaza, pois ele costumava dormir como um humano. Douma sorri para o rosado e coloca a mão em seu braço.
Douma: Nós nois não precisamos dormir, mas conseguimos e é bem relaxante. Quer tentar?
Akaza fica intrigado para saber a sensação de dormir. Ele pensa um pouco e decide experimentar.
Akaza: Será que é tão bom assim?... Eu... Quero testar. O que eu preciso fazer?
Douma: Só deite e relaxe... Você tem que fechar os olhos e não pensar em nada.
Douma se senta na cama enquanto Akaza continua deitado. Ele empurra o ombro do inferior, fazendo ele deitar de barriga pra cima. O superior fica olhando pra ele e Akaza fecha os olhos com força.
Douma: Assim não... Fecha os olhos com calma, você tem que relaxar o corpo todo. Ele tá tão... Bonito assim.
Akaza fecha os olhos de maneira mais relaxada.
Akaza: Ah... A-assim?
Douma: Isso...
O maior se aproxima de Akaza, falando no ouvido dele com uma voz bem profunda e suave.
Douma: Agora esvazie a mente e não abra os olhos. Se você perceber que está com dificuldades de se manter acordado, não lute contra.
Akaza: O-que é... Que voz... Douma, não faça isso comigo. Ok... Você não vai fazer nada comigo, né... Você vai me matar?
Akaza diz, e a sua voz parecia tão inocente que parecia uma criança. Douma fica surpreso e o rosado ouve sua risada.
Douma: O que?! Claro que não! Não vou fazer nada... E se eu fizer, você consegue se defender. Você é forte.
Fica mais calmo e cora, sem segurar o sorriso ao ouvir o elogio. Akaza estava com medo de dormir por alguns fatores: Ele se sentia muito vulnerável, não queria ficar fraco (na cabeça de Akaza, ele não podia parar de treinar por muito tempo, caso o contrário, ele ficaria fraco), e também, não sabia como o sono funcionaria. O inferior relaxa e sente Douma deitar do seu lado.
Akaza: Douma... Eu também te acho muito forte...
Akaza diz baixinho, quase como um sussurro. Ele se encosta em Douma e sente que seus olhos estam mais pesados.
❆O loiro cora intensamente, e olha para o colega. A voz do inferior parecia tão doce e isso encantava o homem. Douma logo relaxa e fecha os olhos também.
Douma: Obrigado, Akaza-dono... Bons sonhos...
Douma e Akaza:
Essa voz... Me deixa louco.
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Os dois acabam caindo no sono...
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Continua.

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