♡☓Deixa prá lá☓♡

74 11 11
                                    

☆pensamento/ narração e info/ falas/ Douma: ❆/ Akaza: ✳

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

pensamento/ narração e info/ falas/ Douma: ❆/ Akaza: ✳.✩
.
.
.
Douma e Akaza continuam abraçados, e o menor se segurava para não chorar. Ele agarrava o amigo com os braços e as pernas cruzadas em cima do corpo do mesmo. Depois de alguns minutos, Douma solta o rosado e o olha com um sorriso agradecido, e se senta na cama novamente. Akaza se senta ao lado dele e os dois ficam sem olhar um para o outro, com um sorriso bobo no rosto. O loiro é o primeiro a falar.
Douma: Akaza-dono...
Akaza: Sim?...
Douma fica um pouco sem graça, mas decide continuar. Ele mexia na própria mão, não olhando para Akaza.
Douma: Você... Você tá feliz?...
O rosado cora e fica hesitante á falar sobre aquilo. Ele não queria mostrar estar feliz com o mais forte, mas não conseguia conter o entusiasmo de ter um amigo, na verdade, de ter Douma como amigo.
Akaza: Eu... Eu acho que sim! Estou me sentindo... A-amado...
O loiro olha para Akaza, ficando animado com a resposta. Ele também sentia um nervosismo, que ele não sabia do porquê ele sentia. Um rubor aparece nas bochechas do maior e ele abaixa a cabeça de novo, sorrindo timidamente.
Douma: É porque você está sendo amado...Será que... Será que eu estraguei tudo? Ele pode achar que eu estou falando de outras coisas...
Ele se arrepende de falar aquilo e para de sorrir, olhando para o lado oposto de Akaza, muito preocupado.
O rosado arregala os olhos e sente o rosto esquentar, não conseguindo falar direito sem apenas babulciar. Ele apenas se aproxima e passa a mão pelo braço do amigo, com um leve sorriso no rosto. O mais fraco, no calor do momento, acaba abraçando o braço do colega.
Akaza: Hm... Eu queria que... Obrigado...
Os dois ficam em silêncio, e um clima estranho se forma. Era desconfortável devido ao silêncio, mas confortável pela proximidade. Eles não queriam se afastar, e não queriam dizer nada para estragar o momento, mas parece que o total silêncio não era tão agradável.
Douma não sabe o que falar, e não quer deixar Akaza sem graça. O loiro apenas respira e decide dizer a primeira coisa que vem à sua cabeça.
Douma: ...Você já amou alguém, Akaza?
Sente um arrepio, e se assusta um pouco. O rosado olha para o maior e fica com as bochechas vermelhas, sentindo vergonha e curiosidade.
Akaza: E-eu? Acho que não... Nunca senti nada por ninguém. Talvez quando eu era humano... Mas isso não importa.
Douma: Você sente algo por alguém agora?
Akaza: Hã? Claro que não! Eu sou um oni, e eu nunca me apaixonaria. ...
O superior faz um barulho de compreensão, mas não parece muito alegre com isso, ele queria que Akaza dissesse outra coisa, ele queria ouvir ele dizendo seu nome.
Douma: Ah... Eu entendo. Eu também não estou apaixonado por ninguém.
O inferior parece notar a decepção do maior, e fica preocupado. Ele não sabia o que o mais forte queria e como ele se sentia, Akaza também não sabia como eram os sentimentos dele em relação ao antigo namorado, e lembra do fato de Kega ser parecido com sigo mesmo. Akaza se aproxima mais e toca delicadamente no ombro do amigo, encarando diretamente seus olhos.
Akaza: Douma... Não é assim que uma amizade funciona. Eu sei que você está desconfortável com alguma coisa e eu posso te ajudar, mas só se você me dizer o que aconteceu. É por causa do...
Douma: Sim, é por causa do Kega. Você faz eu me lembrar dele, e eu não queria isso, isso me machuca... Ele poderia ter vivido por mais tempo, mas eu... Fiz algo terrível, algo que eu não me orgulho e não quero lembrar.
Akaza: ... Você matou ele, né?
Douma: ... Eu... Posso dizer que sim, eu matei ele.
Douma não parece feliz, com uma expressão de culpa e raiva. Ele tenta ao máximo não se culpar, mas não consegue. Kega morreu por causa dele, e morreu ainda o amando e querendo ficar com ele novamente. O loiro sente os olhos arderem e ficarem quentes, e aquilo significava uma coisa.
Akaza: Eu não deveria ter falado disso, ele... Ele tá...?! Douma, você tá chorando?...
O inferior não consegue crer no que estava vendo, e fica muito magoado. Ele segura o rosto do amigo enquanto acariciava suas bochechas, depois dando um abraço apertado nele.
O maior devolve o abraço automaticamente, e chora silenciosamente. Ele não consegue se conter e fica muito triste, sem nem saber disso.
Douma: D-desculpa...
Akaza: Shh... Não precisa se desculpar, eu tô aqui com você. Quer deitar um pouco? Eu deixo você me abraçar...
Douma concorda com a cabeça e deita na cama, com Akaza ao seu lado. Ele é abraçado por ele, ficando com o rosto no peito do rosado.
O inferior fazia carinho nos cabelos do companheiro, dando beijos leves na sua cabeça. Akaza estava disposto a dar uma segunda chance a Douma, no sentido da relação entre eles, mas também em dar ao loiro uma nova possibilidade de ter um namorado.
Akaza: Viu? Não precisa chorar... Eu não sei como ele morreu, mas tenho certeza que ele te perdoa.
Douma: V-você não entende! Foi tão cruel... Eu ainda consigo ouvir ele chorando e implorando para mim...
Douma parecia perturbado, muito arrependido. Ele já tinha feito muitas coisas cruéis, mas não conseguia acreditar que tinha feito algo tão...
Akaza: M-mas... Ele te amava, não? Você deve ter feito isso por um motivo, ele deve ter te perdoado. O que você fez, Douma?...
Douma: ... O motivo era porque eu fui um idiota e fiquei fazendo drama atoa, por acaso você acha que isso justifica?
Akaza: ... Não.
Os dois ficam em silêncio novamente, e Akaza começa a achar que não deveria ter respondido a pergunta. Ele acha que deixou Douma triste, e continua as carícias para tentar agradá-lo.
O loiro começa a gostar cada vez mais dos carinhos, e percebe que também está se sentindo amado, e se enche de esperança, mas logo fica meio cabisbaixo novamente, pois lembra que o rosado havia dito que nunca se apaixonaria. Ele sabia que Akaza poderia estar mentindo, mas mesmo assim, seria muito difícil fazer ele admitir que estava sim apaixonado.
Akaza segura o rosto do amigo e dá um beijo na sua testa, com um rosto preocupado e desconsertado.
Akaza: S-sinto muito pelo seu ex-namorado...
O superior fica muito surpreso ao sentir o beijo e sorri, ele se aproxima mais do rosto do menor e beija sua bochecha.
Douma: Tudo bem, meu amor. Não precisa disso, você não fez nada de errado... Que bosta, espero que ele não tenha percebido... É, ele percebeu.
De início, o maior não havia percebido o termo "meu amor" que tinha usado para se referir a Akaza, mas depois que percebeu, ficou muito preocupado com a reação do mais fraco.
Akaza: ... Eu lembro dele me chamando de "meu bem"... Mas "meu amor" é novidade.
Fica surpreso, claro. O inferior tinha gostado de ser chamado assim e sua vontade de beijar Douma aumenta, então ele decide seguir o rumo.
Akaza: Mas, querido... Eu acho que fui muito direto com você, não queria te machucar.
Limpa as lágrimas sem acreditar no que ouviu, dando um grande sorriso. Ele se senta e fica olhando para Akaza com um sorriso sem graça, com as bochechas coradas.
Douma: E-eu tô bem... Você não me machuca, você é especial.
O menor se senta também e abraça Douma de novo, se sentindo muito feliz. O rosado queria ficar com ele pra sempre, e sente que ele não precisava mais brigar com Douma. Ele olha para o loiro com os olhos brilhando e um sorriso.
O maior beija a bochecha do amigo de novo, também sorrindo e mostrando sua alegria em estar com ele. Os dois tinham vontade de se beijar e se amar, mas nenhum dos dois tomava iniciativa, pelo medo do outro não gostar.
Douma decide ir mais longe.
Douma: Akaza-dono... Eu tenho que fazer uma coisa, mas não sei se vou conseguir... Eu tô com muita vontade disso. Eu acho que eu não vou conseguir... Eu tô com medo.
Segura o rosto do amigo e o levanta um pouco, olhando para os seus olhos. Ambos estavam muito próximos, e Akaza ficou muito surpreso com a proximidade. Nenhum dos dois conseguia falar mais nada...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

...

Douma:

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Douma: ... D-deixa... Deixa pra lá...
Akaza: ... Ok.
.
.
.
Continua...

٭♡☆Desde Sempre☆♡٭Onde histórias criam vida. Descubra agora