Sangue e Nicotina | Pauneiro

02

Mais um cap! Alerta de gore e outros mais que deixei especificado nos avisos! Leiam!

Boa leitura!

🩸🪦

E claro, São paulo segurando o mesmo enquanto devorava de forma animalesca o pescoço da vitima.

Segundos depois que a luz acendeu, Sandro saiu do transe em que estava direcionando seu olhar para o ser parado em sua porta.

Arregalou os olhos parecendo tão surpreso quanto o carioca. Largou o corpo no chão como se fosse um objeto se levantando rapidamente.

RJ completamente abominado deu alguns passos para trás, era o máximo que podia fazer quando seu corpo estava parcialmente paralisado.

— Merda. — Murmurou o paulista limpando o sangue que manchava em abundancia deu queixo. — E-Eu… — Procurou palavras mas não encontrou nenhuma, apenas travou no lugar assim como Rio.

O loiro não sabia o que fazer, nem o que pensar. Isso estava completamente fora de seu esperado. A ficha ainda não havia caído, achava que estava alucinado ou sonhando. Mas não estava.

Assim que viu Sandro dar um passo para frente se deu por sí, começou a respirar descompensadamente buscando ar desesperado. Não conseguiu dizer nada, apenas saiu correndo o mais rápido que pode para fora da casa, seu olhar estava apavorado, precisava sair dali.

Antes que pudesse chegar na porta foi puxado por são paulo e jogado no chão com uma força descomunal. Mal sentiu a pancada de suas costas contra o piso gelado, a adrenalina não lhe permita sentir seus musculos.

Olhou assustado para os olhos fundos do paulista que se aproximavam dos seus a medida em que ele subia em cima de rio, prendendo seu corpo contra o chão.

Estava desesperado, sentia a morte lado a lado consigo. Tentou num instinto afastar o corpo de sí mas não conseguia de forma alguma. Sentiu-se uma presa, incapaz de se defender, por isso pediu por ajuda.

Gritou socorro com todas as suas forças, não conseguiu sequer terminar a palavra antes da mão pesada tampar sua boca com brutalidade.

— Cala essa boca, porra. — Sandro rosnou sem saber direito o que fazer. Ricardo era um colega de trabalho, isso atrapalharia sua vida. São paulo seria o principal suspeito pela morte súbita do carioca.

RJ se debatia afim de se livrar daquela situação, não raciocinava direito, apenas lutava inutilmente pela vida.

SP depositou ainda mais peso tentando imobilizar o mais velho, aquilo era um completo desastre.

— Presta atenção. — Silibou nervoso. E quase como um comando Rio olhou para o mesmo ainda ofegante mexendo as pernas. — Se você gritar ou tentar fugir eu vou te matar. — Tentou ter o controle da situação. — Então fica de boa.

O carioca ainda olhava catatônico para o ser acima de si, seu peito subia e descia numa velocidade que não sabia que era possivel. Estava tremendo feito uma criança, mal ouvia o que o paukista falava.

— Você me entendeu? — Aumentou a pressão na mão que cobria a boca do mesmo, disse num tom ameaçador.

— U-Uhum. — Murmurou trêmulo.

— Seja inteligente. — Afrouxou a mão e o peso sob o corpo bronzeado.

Tirou devagar a destra que impedia o outro de falar a fim de ver se o mesmo ficava quieto mesmo, e ficou. Não deixou o loiro completamente livre, ainda segurava de leve seu corpo.

Rio ainda tremia com uma expressão de espanto, mas não gritou nem tentou escapar dos braços pálidos.

— Q-Que…que m-m-merda você tava fazendo…? — disse dificultoso. — Q-Quem era aquele? O-O que…você…