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Opa! Finalmente postando algo assim. Me inspirei na fanfic da natashenka_br "Amor a primeira mordida".

Vou usar os nomes reais e nome de estado, espero que não fique confuso nem que quebre o clima da fanfic. Também pode ter alguns furos no roteiro kkkk então não estranhem se as informações não baterem, longfic é uma desgraça.

Importante lembrar de ler os avisos antes de começar!

Boa Leitura! Perdão pelos erros.

🩸🪦

A escuridão dominava, a noite chegou de forma avassaladora nas ruas de Rio de Janeiro. O carioca andava despreocupado, afinal, estava em casa.

Não era uma noite fria, mas seus pelos da nuca estavam arrepiados com a ventania. Caminhava pela praia vendo milhares de pessoas ali. Mesmo de noite, a praia grande trazia muitos banhistas.

Aproveitava a brisa despreocupado. As mãos enfiadas no bolso de sua bermuda e a corrente de prata pesada enfeitava seu peito desnudo. Recebia alguns olhares pelo caminho. RJ chamava a atenção. Acostumado a ser cobiçado, apenas sorriu deixando seu ego ser inflado por aqueles desconhecidos.

Sentiu uma vibração em seu bolso direito, buscou seu celular olhando a nova notificação.

“Os documentos que você me pediu, desculpe o horário.”

Parou de caminhar para responder a mensagem.

Era aquele gatinho do trabalho que RJ secava de vez em quando, a mensagem extremamente formal era típica dele.

“Fica em paz! Agradecido.”

Respondeu de forma genérica sorrindo sem ao menos perceber. Olhou a conversa com o moreno rindo com as poucas mensagens que trocaram durante o tempo em que se conheciam. 12 mensagens para ser exato, todas unicamente sobre trabalho.

Em qualquer outra situação RJ já havia partido pra cima, porém Sandro tinha algo diferente, ficava intimidado por sua presença mesmo se sentindo extremamente atraído.

Bom, devagarinho ele tentava se aproximar. O que era complicado, pois o mesmo nunca estava em encontros ou festas da empresa, nunca saia com os colegas na sexta depois do expediente (coisa que RJ fazia questão). SP era um gato que se esgueirava e se escondia sempre que podia, completamente anti social e recluso.

Rio era o oposto, e não criava muita afinidade com pessoas como São Paulo. Mas ele queria. Queria desmantelar aquela personalidade pedacinho por pedacinho.

Talvez fosse o ego falando. Clamando por algo que não podia ter, algo que não estava em suas mãos. Mas de qualquer forma não desistiria agora, sequer havia tentado conhecer Sandro melhor.

Não fazia ideia de como avançar, mas daria seu jeito. Enquanto isso, manter o ambiente confortável de trabalho era a melhor opção.

Lembrou-se que SP sempre ficava até tarde no trabalho, Caiu na tentação de mandar outra mensagem. De trabalho, claro.

“Ainda no trabalho?”

Pareceu bem formal para sí, igual sp gostava.

A resposta não demorou mais que alguns minutos para vir.

Sangue e Nicotina | Pauneiro Onde histórias criam vida. Descubra agora