Num dia em que a melancolia toma conta da minha mão, eu não consigo dizer que não. Escrevo todo desabafo do meu coração, e se a tinta da caneta acabar vou escrever com carvão. Lembranças vêm e vão, mas são como um furacão, por onde passam deixam rastros de distribuição. Abalam a minha estrutura, causam em mim grandes roturas. Fazem do meu passado a minha sepultura, é, é bem pesada essa leitura, mas são coisas que eu escrevo às escuras no momento em que o delicado silêncio da madrugada fria me perturba. Em um momento de melancolia até o silêncio da madrugada tem uma melodia, em um momento de melancolia escorreu uma lágrima no rosto enquanto escrevia, em um momento de melancolia chorava enquanto sorria
-viúva