Deitar para não resistir
Sentar para não cair
Levantar para conseguir
Correr para definitivamente prosseguir
Cada queda fortificando minha mente
Choro quando não chego no destino
Mas logo, sorrio o que me torna destinto
Com meus semi-passos vou para longe de casa
Perco-me quando esqueço os erros do passado
E quando reencontro-me a felicidade concede-me asa
Quando acho-me o mais sábio
Ensinam-me algo que nunca cogitei sua existencia se quer
Quando sorrio por achar que já sei andar
Implacavelmente caio derrubado pelo ar
Quissá que de tantas quedas
Ganhe força até da boca
Cansada de sentir o sabor da terra e da lama
Quissá, se eu cansado de tudo
Dormir durante anos e acordar com uma vida formada, por quem...também não sei
Quissá, que de tantas derrotas e fracassos eles estejam cansadas de mim
E de agora em diante seja só victória
Bipolaridade peensamental
Há dias que sinto-me muito forte
Em uns tantos outros um puro anormal
Porém com a parabóla do bebé entendi...
Uns deitam para, se quer cairem
Outros sentam e param por aí
Alguns levantam-se para cogitar
Mais chame-me de ousado
Por saber o sabor da derrrota mas nunca desistir da victória
Por perder sangue nas quedas e mesmo asssim querer ficar nas alturas
Chamem-me de DARE porque
de tantos que a vida obrigou-me a ser
Eu escolhi ser o mais ousado
-Berísio da Silva
