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   ! 𝄒 𝐂ׁatarina 𝐆onzales  ֺ    ⩉    ۪

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   ! 𝄒 𝐂ׁatarina 𝐆onzales ֺ    ⩉   ۪

Recife, Pernambuco ; 5:40am.

Acordei no susto com o meu despertador tocando ao lado de minha cama, eu desligo o mesmo e olho a hora na tela do celular que marcava 5:40am, eu deixo o celular de volta a mesa de cabeceira e afundando minha cabeça novamente no travesseiro indicando que o sono ainda persistia em estar em meu corpo mesmo eu tendo que levantar . rolo de um lado para o outro na cama tentando ignorar o fato de que eu tenho que levantar da cama, mas não consigo então luto contra minha própria vontade de ficar naquela cama quente e confortável, fico um tempo sentada na cama analisando a enorme bagunça que havia em meu quarto, caixas e caixas empilhadas dentro daquele pequeno quarto. minhas meias protegem meus pés do chão gelado e vou caminhando ainda sonolenta até o banheiro que abitava dentro de meu quarto, fiz minhas higienes pessoais e corri para dentro do box para tomar um banho morno para vê se consigo me libertar desse sono terrível que insisti em continuar se abitando dentro de mim.

Terminei meu banho e assim que assim que bato meus olhos em meu celular arregalo os olhos vejo que já eram 6:06am eu estava SUPER atrasada e também muito fudida, eu não poderia perder esse voo para São Paulo, era a minha última oportunidade de tentar seguir minha carreira de pediatra, e aqui em Recife infelizmente eu não tive a sorte de conseguir uma vaga em nenhum hospital da minha região, todos estão lotados de médicos ou residentes universitários, por sorte eu consegui uma vaga no melhor de Guarulhos em São Paulo.

Na primeira vez em tentei ir a Guarulhos perdi o horário e acabei perdendo o voo, mas acho que eles sentiram dó de mim e me deram uma segunda chance de ir para São Paulo, e dessa vez eles não me dariam uma terceira chance, até porque tem MUITA gente querendo uma vaga dentro desse hospital e eu por sorte consegui essa vaga, então não posso dar mole pela segunda vez. Me arrumo na velocidade da luz, nem eu sabia que um ser humano poderia se arrumar naquela velocidade, peguei minha bolsa e minhas malas, que não eram poucas, desliguei as luzes do quarto mas antes de sair por completo dei mais uma olhada naquele pequeno quarto aonde eu passei praticamente minha vida toda nele, tantas memórias que construí dentro daquele quarto, dou um suspiro e saio do quarto batendo a porta de leve, e caminhando pelo curto corredor e tentando descer as escadas com todas aquelas malas mas sem sucesso, então tive que recorrer ao meu pai, e o gritei lá da escada.

PAINHOO - gritei da escada causando um pequeno eco no corredor, e rapidamente o homem dos cabelos levemente grisalhos aparece na escada me olhando — me ajuda a e descer as malas - dou um sorriso do tipo "desculpa" e o homem mais velho balança a cabeça em forma de negação e me ajuda a descer as malas para mim e coloca no Uber que estava me esperando durante 2 minutos, me despeço dos meus pais, eu estava com uma dor no coração por deixar eles assim, mas eles sempre dizem que eu tenho correr atrás dos meus sonhos, que eles não criaram filha pra ser presa á eles e sim a vida. me despeço dos mesmo com lágrimas nos olhos.

FILHO DO PADREOnde histórias criam vida. Descubra agora