𝑮𝑶𝑽𝑬𝑹𝑵𝑶𝑹

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Sinta-se à vontade para imaginar a história com seu nome – eu só preciso usar um nome original para manter a paz.

AVISO DE GATILHO: Sou conhecida por meu trabalho sombrio. Não quero ver nenhum comentário dizendo que é desencadeante quando você foi devidamente avisado.

Esse one-shot contém temas maduros, como violência, morte, tortura e obscenidade.

Esse one-shot contém temas maduros, como violência, morte, tortura e obscenidade

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Os ecos de Hades.

O silêncio.

Você não está ouvindo – ele. Mas a energia está lá. Vibrante e espinhosa. Como a sensação de eletricidade correndo em suas veias, fazendo crescer todos os pelos de seu corpo.

Sua sala principal era a do purgatório. Paredes pintadas de preto e prata, com pinturas em preto e branco e flores em preto e branco. Uniforme preto e uma alma enegrecida.

Um inferno vivo renascido.

Ele não gostava quando as coisas eram coloridas, apenas sombras e luzes. Porque elas o lembravam de muitas coisas. Seu xadrez ao relacionamento metafórico entre seus pais.

Fosse o que fosse, suas ações, suas escolhas, todas elas tinham significado.

Enquanto ele caminhava, o piso de madeira rangia sob seu peso. Sua última nota se elevava quando ele se inclinava para frente a cada volta.

Ele manteve o olhar fixo por tempo suficiente para que todos na sala sentissem o estômago cair no chão, mas o retirou imediatamente quando sentiu cócegas na musa.

Todos tiveram a mesma reação. Nunca envelhece.

Alguns o chamavam de louco, outros mal conseguiam olhar em sua direção, quanto mais falar seu nome. No final, todos se contentaram com algo que não tivesse o espectro de seu nome, algo que os fizesse saber de quem estavam falando.

Assim como quando diziam o Lorde das Trevas. Ou aquele que não deve ser nomeado.

Havia o Lorde das Trevas. E depois havia seu cúmplice.

O Governador.

Uma fila de oito Comensais da Morte estava diante dele. Suas varinhas foram confiscadas e suas vestes rasgadas. Cada um deles estremecia enquanto seus corpos abatidos lutavam para manter o peso. Poças de seu próprio sangue encharcavam a sala com cobre oxidado e sal.

Se o medo tivesse um sabor, este seria bastante preciso.

Mas eles não se debateram nenhuma vez. Não, eles não podiam.

Não aqui.

Não na Mansão Malfoy.

Ele não permitiria isso.

O guardião do tal purgatório. Um presidente de todos os demônios. Governador Malfoy.

— Então — disse ele, acendendo um cigarro com a ponta de sua varinha. — Alguém vai confessar?

𝐆𝐎𝐕𝐄𝐑𝐍𝐎𝐑 | 𝐃. 𝐌𝐀𝐋𝐅𝐎𝐘 {𝐎𝐍𝐄-𝐒𝐇𝐎𝐓 +𝟏𝟖}Onde histórias criam vida. Descubra agora