Não me lembro ao certo quantos anos tinha quando percebi que eu e meu pai não tínhamos mais aquela ligação. Acho que foi no momento que eu virei uma pessoa que fugia dos ideias dele.
Ele queria um legado automobilístico, e eu? Eu achava que alguém q...
Fala aí galera, tudo joia? Faz tanto tempo que não escrevo aqui que já me esqueci como se faz! Tive essa ideia meio louca e espero que entrem nesta loura comigo, espero que gostem de RAT-EBP!
Obs¹: Se quiserem da uma olhada em como os personagens desta estória se parecem é só me procurarem no tt como littlegodsmilli lá eu tenho fixado as informações dos personagens.
Obs²: Eu fiz algumas alterações de estilo de faculdade pois não sei como funciona lá além do básico.
Até a proxima :)
Não me lembro ao certo quantos anos tinha quando percebi que eu e meu pai não tínhamos mais aquela ligação. Acho que foi no momento que eu virei uma pessoa que fugia dos ideias dele.
Ele queria um legado automobilístico, e eu? Eu achava que alguém que arriscava a vida pra dirigir um carro, era pra lá de burro.
Tudo mudo no entanto quando conheci ela, não que eu tenha parado de achar que era meio burrice tudo aquilo, mas depois de me apaixonar por aquele olhar, meu maior medo foi não vê-lo novamente após uma batida.
Eu só quis que ela voltasse pra mim mais uma noite, que aquela corrida não tirasse meu bem mais precioso, que eu pudesse falar que a amava, porque antes daquilo não falei o suficiente.
Que eu pudesse viver com ela seus 3 maiores sonhos, que honestamente eram até meio bobos, mas o que eu queria mesmo era escutar sua voz sussurrando no meu ouvido mais uma vez, porque se isso não acontecesse significava que eu teria te perdido, e sinceramente eu não aguentaria te perder.
Dois anos antes
Ottawa, Canadá - Junho de 2016
O dia mal tinha amanhecido e eu já sabia que tinha algo fora de ordem, após acordar com o que parecia uma discussão, minha cabeça naquela hora da manhã já doía, e é claro que eu deveria ter pensado bem antes de me transferir da faculdade faltando apenas 2 anos para o término.
É claro que está longe de casa me influenciou naquela ideia idiota, porque com certeza era uma ideia idiota se isso significasse que o senhor Sinclair ia descobrir o curso que eu estava fazendo, e o pior de tudo, descobrir que tanto eu como minha mãe vinhamos mentindo para ele a 2 anos, eu jamais iria fazer algo relacionado a carreira dele.
— Não Agnes, você que não entende, como minha filha está a dois anos na Inglaterra fazendo uma faculdade que não é a que vocês falaram? Vocês estão mentindo para mim há dois anos.
Escutei meu pai gritar, e naquele momento repensei aquela escolha que tinha feito, estava claro que aquela informação uma hora ou outra cairia nos ouvidos dele, eu só não esperava que fosse tão cedo, droga de funcionários fofoqueiros da universidade.
Aquela definitivamente seriam as férias mais longas da minha vida.
Naquela tarde após horas de discussões sentei na frente de casa com meu livro, tudo aquilo já tinha me irritado, mais é claro que o senhor “bambam” faria aquilo ser sobre ele, sobre eu seguir os passos que ele queria pra mim. Eu com certeza naquele dia me odiei, mas não o bastante para fazer algo que eu detestava.
Após alguns minutos vi meu pai e minha mãe saírem pela porta, o silêncio era palpável entre a gente, e ninguém ali estava realmente querendo acabar com aquela guerra fria. Minha mãe caminhou até mim com uma xícara de chá na mão, olhei pra ela agradecida com aquele gesto e sorri.
— Obrigada.
Agradeci ainda sorrindo, apesar da briga que eu sabia que iria começar dali em diante eu sentia falta disso, falta de está perto da minha família e amigos, falta de me sentir acolhida mesmo após uma briga.
— Esses caras são loucos - escutei meu pai falar e levantei o olhar — ‘Tá vendo, esse povo aplaudindo essa moleca por ir contra as regras.
— Ela salvou ele, isso que importa, nenhuma regra salvaria ele se não fosse por ela.
Minha mãe retrucou, aparentemente ela não gostou do que meu pai falou, mas sinceramente acho que ela nunca concordou muito com ele.
Aquela também foi a primeira vez que ouvi o nome dela, o futuro da F1, uma prodígio no ramo, que ia contra regras para conseguir salvar alguém, por mais que isso significasse que ela ia perder. Naquela situação eu ainda não sabia como ela se parecia, nem como um bater de borboletas no outro lado do mundo mudaria minha vida pra sempre.
Obs³: O jornal que o Neil, pai da Enid está lendo:
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