Cena 1 • Uma garota peculiar.

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  A música alta ecoava pelo ambiente enquanto Anna bebia mais uma taça de gin

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  A música alta ecoava pelo ambiente enquanto Anna bebia mais uma taça de gin. Ali em seu quarto, seminua e já sob efeito da grande quantidade de álcool que tinha consumido, a garota se sentia poderosa. Como se nada mais importasse.

    E não importava, de fato. Sua vida era uma merda e não tinha mais amigos com quem pudesse contar. Ninguém queria ser amigo de uma aberração.

—Anna abaixe essa droga de música! —O pai da garota gritou do lado ao quarto.

   A garota apenas o ignorou e acendeu um cigarro, ela não iria responder, não hoje. Estava tentando não causar uma confusão.

   De repente, a garota viu um garoto cair no chão do seu quarto, ela deu um grito assustada. Mas que merda é essa? De onde tinha saído?

    Logo em seguida, mais um garoto pareceu saltar do espelho. Eles estavam assustados, pareciam estar fugindo de algo.

—Quem são vocês?! —Anna perguntou assustada —Como saíram da droga do espelho?!

    Um dos garotos a olhou desconfiado, ele era pálido e vestia roupas antigas, tipo, do século passado.

—Consegue nos ver? —Ele pergunta curioso.

—Sim —Anna tenta se acalmar —Quem ou o que são vocês?

—Nós somos os garotos detetives mortos —Um deles fala sorrindo, ele era alto, tinha cabelos cacheados e usava um brinco que o deixava extremamente sexy —Meu nome é Charles, e esse é o Edwin —Ele aponta para o amigo.

—Garotos o que?! —Anna pergunta perplexa.

    Que ela era um tanto louca, até ela tinha ciência mas falar com os mortos?! Isso já era demais. Até para ela.

—Isso não é real —Ela balança a cabeça negativamente —Deve ser o efeito do álcool.

—Na verdade, nós somos reais e você pode nos ver —Edwin fala enquanto arruma seu casaco.

    De repente a porta do seu quarto é aberta e seu pai adentra o local, ele estava com uma cara nada agradável.

—Eu mandei abaixar a porra desse som! —Ele lhe dá um tapa no rosto —Sua vadia esquisita, porque me obriga a fazer isso?!

      Seu pai agarra seu cabelo e bate com a cabeça da garota várias vezes na parede. Não satisfeito, a joga no chão e começa a chutá-la repetidas vezes.

—Pai... Por favor, para! —A garota fala com certa dificuldade e então cospe sangue.

     Anna sentia uma dor horrível no corpo, sua visão estava turva e tudo começou a girar. Foi quando a escuridão tomou conta.

   Quando acordou, Anna pôde ver que estava em um quarto de hospital

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   Quando acordou, Anna pôde ver que estava em um quarto de hospital. A claridade do local fazia sua vista doer, ela piscou algumas vezes para tentar se acostumar com a claridade.

—Senhorita Paladium? —Um homem se aproxima, sua expressão era de preocupação —Poderia me dizer o que aconteceu com você?

—Eu não sei... —A garota mente —A única coisa que me lembro é que tudo ficou escuro.

     Não queria falar a verdade e deixar seu pai bravo, ele era um monstro! Não queria que a sua situação, que já era ruim com ele, piorasse.

  —Eu estou confuso, você chegou aqui, com traumatismo craniano, estava com uma fratura na costela e hemorragia interna —Mas agora... Você está bem, como se nada tivesse acontecido.

—Isso deve ser apenas um engano —A garota respira fundo.

—Receio que não —O médico insiste —Irei fazer alguns exames para ver o que de fato aconteceu.

   Anna estava nervosa, como ela iria explicar que isso sempre acontece? Desde criança seus exames médicos sempre foram confusos.

  Podia parecer estupidez mas ela tinha receio de ser presa, por ser diferente. Então uma ideia lhe acendeu na mente.

  A garota pegou na mão do médico e olhou no fundo de seus olhos.

—Você vai me dar alta, porque eu estou bem —Anna sussurra o hipnotizando.

  O homem à sua frente ficou parado por alguns segundos, como se estivesse dormindo em pé e então em um estalar de dedos voltou a realidade.

—Irei preparar os papéis de sua liberação senhorita, espere alguns minutos.

   Dito isso ele sai da sala, Anna sorri de canto. Sim, ela consegue entrar na mente das pessoas, não é legal?

 Sim, ela consegue entrar na mente das pessoas, não é legal?

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      Edwin estava curioso. Ele e Charles estavam fugindo da enfermeira da noite quando foram parar no quarto de uma garota.

   Ela conseguiu vê-los, isso era até compreensível pelo fato que os garotos testemunharam. O pai a agredia, provavelmente ela já passou por uma quase morte, o que faria com que ela pudesse vê-los.

   Mas porque ela tinha uma energia maligna? Edwin estava em dúvida se realmente aquela garota era apenas uma humana. Ele iria investigar, afinal era isso o que ele fazia de melhor.


[Cast]   ↓↑

Charles Niko Edwin Crystal

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Charles
Niko
Edwin
Crystal

Charles Niko Edwin Crystal

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Anna Paladium.

ᴳᵃʳᵒᵗᵒˢ ᵈᵉᵗᵉᵗⁱᵛᵉˢ ᵐᵒʳᵗᵒˢ, ᵒ ᶜᵃˢᵒ ᵈᵉ ᴾᵃˡᵃᵈⁱᵘᵐ.Onde histórias criam vida. Descubra agora