Cena 3: Mal presságio

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    Edwin conhecia um mal presságio quando via um, e cruzar com um gato preto é apenas uma superstição idiota

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    Edwin conhecia um mal presságio quando via um, e cruzar com um gato preto é apenas uma superstição idiota.

     A ideia de que gatos pretos representam a má sorte remete a idade média quando mulheres eram perseguidas e mortas acusadas de bruxaria. Isso é tão triste e patético.

   O garoto estava ali sondando Anna, tinha pesquisado sobre ela e era frustante o resultado.

   No mundo sobrenatural não tinha muita informação, era como se ela estivesse camuflada em meio aos humanos. Ou ela realmente fosse apenas uma humana com experiência de quase morte.

—Eu posso entrar na mente dela, assim acabamos com isso de uma vez —Crystal fala impaciente.

—Está louca?! —Edwin a repreende.

—Ela está apenas tentando ajudar Edwin —Charles tenta acalmar o amigo.

—Ela pode ajudar ficando fora disso —Edwin respira fundo —Crystal você é uma vidente e aparentemente poderosa mas deve se lembrar de que sempre haverá alguém mais forte, essa garota pode ser perigosa.

   Crystal balançou a cabeça em negação, essa tal garota poderia nem ser isso tudo. Olhando para a garota ruiva do outro lado da rua, Crystal tinha certeza que ela era a mais poderosa.

   Anna estava sentada no ponto de ônibus, estava com os fones no ouvido e lia um livro. Não parecia tão assustadora aos olhos de Crystal.

   De repente, um homem surgiu em sua frente. Parecia assustado.

—Vocês são os garotos detetives mortos? —Perguntou o mais velho.

    O homem era rechonchudo, extremamente peludo e meu Deus... Tinha um corte no pescoço.

—Eu sou Edwin e esse aqui é o Charles e respondendo sua pergunta sim somos os detetives mortos, diria que em carne e osso mas estaria mentindo —Edwin sorri sarcasticamente —Como nos encontrou?

—As pessoas comentam, ou melhor dizendo, os fantasmas comentam —O mais velho olha na direção de Anna.

  Edwin notou a expressão de pavor preencher o semblante gordo do homem.

—Conhece a garota? —Edwin pergunta curioso.

—Anna... aquela desgraçada —O mais velho trinca o maxilar —Ela não é o que pensam, ela é um mons— Antes que ele pudesse terminar, o homem começa a gritar desesperado e então desaparece.

    A garota que estava no ponto de ônibus agora estava ali junto com eles.

—Que coisa mais feia detetives —Anna sussurra —Se querem me conhecer melhor poderiam me perguntar, não me espionar como dois psicopatas —Ela olha para Crystal —Ou melhor, três psicopatas...

ᴳᵃʳᵒᵗᵒˢ ᵈᵉᵗᵉᵗⁱᵛᵉˢ ᵐᵒʳᵗᵒˢ, ᵒ ᶜᵃˢᵒ ᵈᵉ ᴾᵃˡᵃᵈⁱᵘᵐ.Onde histórias criam vida. Descubra agora