𝐓𝐡𝐞 𝐆𝐫𝐞𝐧𝐧 𝐓𝐨𝐰𝐞𝐫 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐫𝐞𝐝 𝐝𝐫𝐚𝐠𝐨, Hᴏᴜsᴇ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴅʀᴀɢᴏɴ

| Capítulo V |

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Rhaenys Targaryen

Rhaenys se espreguiçou lentamente, respirando fundo ainda com os olhos fechados. Sentindo o sol tocando a sua pele, aquecendo a sua cama tão vazia e solitária, mesmo com os olhos fechados ela adivinharia corretamente que o seu marido não estava com ela. Não era novidade a ausência de Corlys, só que infelizmente ainda doía, abrindo mais ainda a sensação de impotência sobre o seu casamento e sobre o seu marido, as vezes no seu interior cansando, ela se perguntava se Corlys ainda a amava. Se ainda existia sentimentos acolhedores ou só o dever perante o matrimônio?.

Já na juventude ela sempre teve o orgulho de dizer que o casamento dela era por amor, por paixão, encanto e acalento. Mais com a maturidade, ela infelizmente percebeu que era uma peça política valiosa para Corlys e a casa Velaryon. Corlys se casou com ela com a ilusão que ela seria rainha, e ele seria o rei e foi como uma facada perceber isso, o homem que ela amava só olhou para ela e só via a coroa e a chance de por o sangue Velaryon no trono de ferro. Não que ela não teve a ambição um dia, ou ainda tem a ambição pelo trono, só que ela silenciosamente se conformou que nunca iriam aceita-lá como uma governante, só por que ela não nasceu com pau entre as pernas.

Contudo, o seu marido depois de tantos anos ainda fervia de raiva pela sua chance perdida. E com a desculpa esfarrapada que ele estava vigando ela, ele ofereceu a sua preciosa filha para ser rainha, para se casar com um homem anos mais velho que ela, para aguentar ser só uma substituta para Aemma e entrelaçar o sangue Velaryon com o sangue Targaryen.

Corlys Velaryon queria por caos na ordem dos homens em seu próprio favor.

Rhaenys as vezes se pegava olhando paga Corlys e não enxergava o homem que via, havia uma grande diferença entre o marido que ela se casou, o pai amoroso para os seus filhos para a grande serpente do mar. Parecia que Corlys vivia em constância mudança, sempre tramando e ao mesmo tempo parecia tão inocente, e quando ela menos espera as coisas começam a milagrosamente dar certo para os esquemas do seu marido.

E a sua querida filha foi pega na rede dos esquemas de Corlys, ressentida, ela admite que mal viu esse movimento chegando. Não era atoa que Corlys ganhou a fama de serpente do mar, uma cobra muito astuta.

Os deuses sabem o quanto ela negou, sabem o quanto ela gritou na cara do seu marido, o bateu, o arranhou e ameaçou queimar Driftmark inteira. Mais Corlys estava inabalado, e nem mesmo a amor que ele sentia por Laena o abriu os olhos para o absurdo deste casamento. Ela ainda teve esperanças que Viserys rejeitasse a sua filha, mais para o seu coração despedaçado o rei aceitou. E agora a sua filha terá o fardo de ser uma rainha tão jovem, e aguentar o dever que vem junto, de dar ao rei um filho, um filho homem, um herdeiro do trono.

O peso do dever pesaria nos ombros da sua filha, de mesmo jeito que pesa nela.

O único falso conforto que ela tinha, era que o casamento só iria ser consumado quando sua doce menina fizesse quinze anos. Ainda uma criança nos olhos de Rhaenys, mais infelizmente o futuro incerto e infeliz da sua filha não estava mais nas suas mãos maternas, e sim nas mãos dos homens.

Mais além de tudo, Daemon Targaryen era o que lhe preocupava mais. Seu primo era o herdeiro do trono, até ser retirado dessa posição com as suposições que um filho homem viria do ventre de Laena ou de Rhaenyra. Daemon foi substituído por um herdeiro que ainda nem existia, subjugado e excluído da posição que era motivo de orgulho para o príncipe rebelde.

E um dragão quando tinha o seu tesouro roubado sempre retaliava, e essa era a sua preocupação. Daemon era um dragão fervente, um guerreiro máximo, alguém que você nunca mexeria se tivesse consciência, e o seu marido fez isso cutucando o dragão com uma vara muito curta.