| Capítulo VI |

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A noite caía sobre o castelo na Fortaleza Vermelha, envolvendo tudo em uma escuridão silenciosa. Rhaenyra, com o coração pesado e a mente em turbilhão, decidiu que não podia mais suportar a dor de ver Daemon ao lado de Alicent. Ela precisava escapar, mesmo que por uma noite, para esquecer suas angústias.

Vestida com um manto escuro que escondia sua identidade, e seus cabelos brancos, Rhaenyra deslizou pelas passagens secretas, passagens essas que foram ensinadas por seu tio. Seu coração batia acelerado, mas ela não hesitou. Chegando ao portão lateral, ela encontrou a pequena porta que usava em suas escapadas secretas na infância. Com um último olhar para trás, empurrou a porta e saiu para a liberdade da noite.

As ruas da Fortaleza Vermelha estavam animadas, cheias de vida e movimento. Comerciantes gritavam suas ofertas, crianças corriam brincando e músicos tocavam melodias alegres. Rhaenyra caminhava rapidamente, e vezes parava observando o mundo comum do povo, era tudo tão diferente do castelo. Ela continua sentindo o vento frio no rosto e o cheiro de maresia que vinha do porto, que ajudava as máscaras o cheiro podre a baixada das pulgas exalava. Ela sabia exatamente para onde estava indo, tendo gravado em sua mente, as histórias e as escapadas do seu tio.

O bordel ficava na parte mais baixa da cidade, um lugar onde a nobreza raramente se aventurava, só os mais aventureiros e que desejavam diversão suja. As luzes fracas das lanternas iluminavam as ruas estreitas e sujas, e o som de risadas e música podia ser ouvido à distância. Rhaenyra sentiu um misto de medo e excitação ao se aproximar do local.

Ao entrar no bordel, foi recebida por olhares curiosos da maioria dos clientes, não era comun mulheres entrarem livremente nesses estebelevimentos sem serem prostitutas. Ao redor do bodel, existia pessoas se tocando, nas mesmas posições dos livros que ela leu escondido, ela se perde um pouco observando onde os corpos das pessoas de conectavam. Mas graças aos Deuses ninguém a reconheceu de imediato. O lugar estava lotado, com pessoas de todas as classes sociais se misturando no calor do momento. Parecia a dona do estabelecimento, uma mulher de meia-idade ricamente vestida com seda roxa, e colares extravagantes com um sorriso astuto, aproximou-se dela.

— Posso ajudar, querida?— Perguntou a mulher, avaliando a nova cliente com os olhos astutos

Rhaenyra respirou fundo, tentando manter a voz firme. — Quero um quarto, vinho e companhia. Isso basta?— Rhaenyra empurra nas mãos da cortesã, uma bolsa cheia de moedas. Provavelmente, mais do que deveria.

A mulher sorriu, entendendo imediatamente. — Claro, querida siga-me. Mais, antes deseja escolher algum escolhido, — a mulher para, estalando a língua olhando para Rhaenyra de cima a baixo. Fazendo Rhaenyra se contorcer por dentro.— Ou alguma escolhida?.

A pergunta final revira as entranhas dela, fazendo com que ela juntasse as suas pernas. Sentindo a sua própria boceta latejar em excitação, só com o pensamento em se entregar ao corpo de uma mulher. Ela admite, que sim já notou certas mulheres na corte. Porém, nunca passou pela sua cabeça se envolver com uma.

Porém, ambiciosa como foi criada, ela ousadamente retruca.— Posso ter os dois?

A mulher solta uma risada ladinosa, e com a língua entre dentes. Ela acaricua a bolsa cheia de moedas de ouro e reponde.— Querida, com esse generoso pagamento. Você pode ter uma orgia, e  com meus os meninos e meninas mais talentosos.

Em um estupor atordoante, Rhaenyra só consegue balançar a cabeça em concordância, a ideia só a exitou.— Uma orgia? Ohh, sim, claro.

Porém, a mulher continua olhando para Rhaenyra com uma sobrancelha arqueada.— Preferência ? — Ela pergunta enquanto passava um copo de vinho para Rhaenyra.

Rhaenyra bebe tudo com um golo só, fazendo uma careta com gosto forte. Encorajada pelo álcool, Rhaenyra responde com os pensamentos voltados ao seu tio. — Quero um homem com aparência Valiriana,— com os olhos vagando sobre a prostíbulo, ela pousa em uma prostituta com cabelos vermelhos. Que estava sendo usada por dois homens, enquanto gemia descaradamente em prazer. E sem pensar pelo interesse repentino, ela continua.— E uma mulher com cabelos vermelhos.

𝐓𝐡𝐞 𝐆𝐫𝐞𝐧𝐧 𝐓𝐨𝐰𝐞𝐫 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐫𝐞𝐝 𝐝𝐫𝐚𝐠𝐨, Hᴏᴜsᴇ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴅʀᴀɢᴏɴOnde histórias criam vida. Descubra agora