Kingsland, outrora um bastião de paz e prosperidade, mergulhou em um turbilhão de caos e desordem. A notícia da presença da princesa Rhaenyra em um borde agindo como uma prostituta comum se espalhou como fogo em palha seca, incendiando a moral e a ordem que sustentavam o reino.
Maldições e comparações com as filhas do antigo rei Jaehaerys começou a ganhar forma.
Os rumores começaram como sussurros tímidos nos becos escuros, incertos e hesitantes, mas rapidamente se transformaram em gritos de indignação nas praças públicas. Nobres e plebeus, igualmente chocados, questionavam a honra da família real e a capacidade do rei de governar, não só o reino mais a sua própria família. A confiança no trono estava abalada.
No coração do palácio, o conselho do rei estava em um estado de frenesi. Reunidos às pressas na madrugada, os conselheiros debatiam fervorosamente sobre como lidar com a crise. As vozes se elevavam, ecoando pelos corredores de pedra, enquanto cada um tentava impor sua opinião sobre a melhor forma de conter o escândalo. Alguns sugeriam medidas drásticas, principalmente a mão do rei ao o exílio da princesa, enquanto outros clamavam por uma investigação minuciosa para descobrir a verdade por trás dos rumores.
Entretanto, a situação se agravava pela ausência do rei. Trancado em seus aposentos, ele se recusava a falar com qualquer um, deixando o reino à mercê da incerteza. Sua indisponibilidade alimentava ainda mais as especulações e o desespero. Sem a liderança firme do monarca, o conselho se via impotente, incapaz de tomar decisões definitivas. Deixando a incerteza nas mãos do seu concelho, tentando inutilmente conter o caos prosperando no reino.
Outro que não ousou se pronunciar, era o príncipe rebelde. Ficando pela primeira vez em silêncio pungente, fervendo por dentro. E se trancando no solar da sua esposa. Não fazendo mais questão de defender o reino do seu irmão, esse que ele tanto ajudou a conquistar, sobre a reinvidicação de Rhaenys.
A única ordem do rei, na madrugada antes de se isolar, foi confinar a princesa Rhaenyra em seus aposentos. Guardas foram posicionados à porta de seus quartos, garantindo que ela não tivesse contato com o mundo exterior. A princesa, a delícia do reino agora prisioneira em seu próprio palácio, aguardava ansiosamente por um desfecho para a situação que ela, inadvertidamente, havia desencadeado.
A pressão sobre o conselho aumentava. A estabilidade do reino pendia por um fio, e sentados de frente um para o outro, as duas cobras. Otto e Corlys friamente se encaravam. Cada um dos dois, em sua mente maquinando cuidadosamente seus próximos passos. Cada um com diferentes, e ao mesmo tempo com objetivos iguais.
E tão silênciosos quanto as suas ações, e escorregadios como cobras, prontas para dar o bote. Eles se retiraram da sala do concelho, sem que ninguém sequer notasse. E cada um a rapidamente partindo em diferentes lados, no meio de todo o caos. Cada um tecendo a rede do destino para os seus próprios ganhos.
A questão era; Quem daria o bote primeiro?
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𝐓𝐡𝐞 𝐆𝐫𝐞𝐧𝐧 𝐓𝐨𝐰𝐞𝐫 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐫𝐞𝐝 𝐝𝐫𝐚𝐠𝐨, Hᴏᴜsᴇ ᴏғ ᴛʜᴇ ᴅʀᴀɢᴏɴ
Fanfiction" Se podiα dizer com trαnquilidαde, que Dαemon Tαrgαryen e αlicent Hightower erαm como óleo e αguα. Nαo se misturαvαm, entαo quαndo ouvirαm que os dois iriαm formαr um cαsαl α mαndo do rei, os susurros começαrαm. Uns diziαm que α filhα dα mαo do rei...