Leave me

O vento pela janela

Noite exaustiva, apenas queria descansar meus pés e meu corpo em minha cama macia, com os cobertores enrolados no meu corpo todo.

—A senhorita vai t-tomar banho agora?— A Margaret está na porta de pé, com frizz brotando em seu coque. também só quer roncar em sua cama depois de dedicar-se nesta comemoração.

—Está bastante tarde a senhorita tomar banho a essas horas.— bocejando enquanto dizia as palavras, morrendo de sonolência.

—Acho que você deveria ir repousando.— Dizia as palavras enquanto me erguia em meu banquinho, colocava minhas duas mãos em seus ombros e as guiava em direção ao seu ninho.

Depois da Margaret ter ido ao seu ninho, me abanco no meu banquinho, contemplando meu próprio  reflexo, não posso tirar a sensação de ainda ser observada por alguma coisa... Sensação péssima, um nó em meu estômago, de medo. Eu me levanto ligeiramente, vou para a janela aberta, o vento frio invadindo o meu quarto todo. Olhei rapidamente para ambos os lados, buscando algo fora do comum.

Nada, antes de ir para minha cama e pousar. Preferi perder meu tempo enquanto admirava a lua cheia, brilhante, a luz pousando em meu rosto. Quando vejo a lua, surge um sorriso sincero e fraco, a lua cheia me lembra de quando era apenas uma criança. Com memórias de conhecer o mundo lá fora, mas não, me mantiveram presa neste castelo com pedregulho.

Com suavidade, fechei a janela. Deito em meu ninho, finalmente, meus pés estavam pedindo ajuda para ficar pé por tantas horas. Agarro a vela que se derretia lentamente, repousada sobre a escrivaninha, e com um sopro suave, a chama descansa, o cômodo completo por escuridão e a única coisa que salvava era a luz prateado da lua cheia.

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"Oque há com você?!? Eu mandei você não tocar nisso, ESCUTOU AGORA? NÃO MEXER NISTO!!!"

Me despertou abruptamente, o coração palpitando freneticamente contra o meu peito. Meus olhos se abriram, apenas vendo a escuridão no meio da noite, enquanto lutava pra recuperar o fôlego, cada inspiração que eu dava, rápida e superficial. Ecoando as vozes dos sonhos na minha cabeça, e essa não é a primeira vez.

Enquanto estava adormecida, percebi uma presença reconfortante, uma mão estrelaçava delicadamente a minha, transmitindo uma sensação de segurança.

"Mas... Quem era?" Dizia quando coloco e seguro a minha mão uma da outra, tentando entender esse enigma.

Quando eu sinto o vento novamente pousando em minha face, mirei na janela e vejo elas abertas. Eu tinha fechado, com certeza eu fechei elas antes de ir adormecer. Eu me levanto e fecho elas, a lua estava se pondo. Passarinhos cantando, e única coisa que eu queria é fechar meus olhos.

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Acordo, vejo uma luz brilhante pousando em meus olhos. Com os olhos fechados ainda e morrendo de exausta, escuto uma voz cantarolando e adivinhas.

—A senhorita tem que levantar, você tem que receber uma visita.— ela murmurava enquanto deslizava as janelas.

—V-visita??— rapidamente eu me levanto de surpresa, sem entender nada.
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—Uma visita? Nunca recebi uma visita depois décadas— colocando presilha com decoração de flor branca em meu cabelo, a Margaret exclama.

—E não é bom? Com certeza deve ser um admirador secreto! Senhorita Bridges.— com um sorriso gentil nesta manhã.

Meus pensamentos invadiram na minha cabeça, pensando sobre aquele rapaz de ontem de noite, ele ficou revoltadissimo por ter pisado em uns dos seus pés? Ele que me fez causar um erro desses.

—Se intimou com quem ontem? Senhorita— ela deu uma risada brincalhona depois ter arrumado a minha presilha em meu cabelo.

—Uhmm, apenas um rapaz assustador com uma máscara da peste e um outro chamado Radu, ele era belo.— Deslizava meu dedo indicador em uns dos meus fios loiros meios acinzentados e pouco escuros, sem querer surge uma carinha boba em meu rosto e com as bochechas rosadas.

Margaret hesita seu corpo todo, seu olhar apavorante me fez pensar que ela se lembrou de ontem, sobre de ela ter medo dos convidados estranhos da visão dela.

—S-s-senhorita, c-como assim um rapaz com uma máscara da peste?— espantada, sua voz trêmula me fez ficar preocupada com ela.

—Sim? Olha,  pelo menos ele foi gentil comigo— Dou uma risada boba, as vezes eu me esqueço que a Margaret se assusta fácil nas coisas, até mesmo em palavras.

—COMO ASSIM SENHORITA????!!! ELE TE MACHUCOU?— Ela gritou com um tom assombro, roendo as unhas como de ontem, ela me chacoalhava como se fosse uma boneca qualquer.

—Margar- — ela não me deixava chamar a atenção dela, apenas se enlouqueceu achando que eu me encontrei com um fantasma cara cara.

—A SENHORITA ESTÁ BEM? ELE TE FEZ UMA COISA— Ulalando em meus ouvidos, não me aguentei e tive que berrar pra ela parar.

—CHEGA! — Depois do meu berro, a Margaret se ajeita e respira fundo pra se acalmar do seu medo.

—M-me desculpe-me senhorita Bridges.— ela se curvou como um pedido de desculpas, se arrependeu depois ter fazido esse escândalo todo.

Eu deixo escapar um suspiro e uma risada suave dançar pelos meus lábios. Eu arrumo os ajustes do meu vestido, vestido do estilo de sereia. Com um tons de cores acinzentadas. Estava feliz, receber uma visita que queira vê eu, mas, não parava de pensar no homem. O homem da máscara da peste, estava confiando em que quem iria me visitar era ele.

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Pensando nas palavras da minha cabeça. Escuto a sineta tocar, meu coração palpitando pelo meu peito de tanta ansiedade, antes de descer. Ligeiramente me dou uma olhada pelo meu próprio reflexo para ver se se eu estava bem.

Ansiosa, descendo sob dos degraus, o tapete macio sentindo a minha sapatilha pisando em nele. Com um sorriso bonito em meu rosto, eu rapidamente olho para o visitante e sim, era ele.

— Radu! Que bom ver você aqui—Exclamei, meu tom de voz vibrante,ou o melhor, mascarando minha verdadeira emoção. Mas por que? Por ter criado expectativas do homem da máscara da peste ter vindo ter visitar?

Vergonha, vergonha e vergonha. Depois eu ter pisado em uns dos seus pés, estou com medo de ele ter vindo até aqui me insultar.

—Senhorita Bridges! Bom ter ver você também, e céus.. está bela.— exclamou ele, ele pega a minha mão delicadamente e encosta os seus lábios nela. Minhas bochechas rosando novamente, gostei de sua atitude, o seu atitude tentando querer me provocar.

—Enfim, senhor Radu, oque venho fazer aqui?— Meu olhar curioso por ele, fez ele soltar uma risada sincera.

—Quero ter conhecer melhor só, senhorita.— um sorriso provocadora brota em seu rosto, não podia julgar, esse homem conseguia mesmo oque ele queria.

—Me conhecer melhor? Gostou tanta da minha companhia?— Brilhos dos meus olhos aparece, um sorriso gentil surge.

—Sim, pode me fazer um tour em seu reino.— Murmurava quando o rapaz olhava detalhamente cada detalhe do meu castelo.

Lancei um olhar suspeito, estava querendo ficar comigo por conta de um castelo bobo como este? Diria um cobiçoso.

—Prepararei um chá para vocês— Margaret se retira e vai para cozinhar fazer o chá que eu amo tanto.

—Então vamos? Estás me fazendo morrer de curiosidade sobre você, senhorita.— fomos subindo pelo degraus e trocando palavras um com o outro, apenas falando nossas cores favoritas, comidas e comentando coisas engraçadas.