Bébé fébrile

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London, England

Tzuyu abriu os olhos confusa ao ter seu sono perturbado, seu celular tocava de maneira insistente na mesinha ao lado da cama, fazendo-a resmungar

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Tzuyu abriu os olhos confusa ao ter seu sono perturbado, seu celular tocava de maneira insistente na mesinha ao lado da cama, fazendo-a resmungar. Seu cérebro ainda nebuloso devido ao sono a deixou confusa com os números '38.6°' presentes no visor de seu Smartphone.

A Taiwanesa deu de ombros desligando o aparelho no intuito de voltar a dormir, ao que, o cansaço lhe apossava o corpo após um plantão de 46 horas. Contudo, um brilho embaixo dos lençóis chamou-lhe a atenção e com o cenho franzido, a mulher puxou o tecido vendo o relógio digital no pulso de Sana emitir os mesmos números anteriormente em seu celular.

- Droga! Como pude ser tão burra? - Praguejou ao levantar-se da cama, agindo de maneira rápida ao molhar uma toalha na pia do banheiro e voltar ao quarto. - Sinto muito, bebê. Vamos baixar essa febre boba, hum?

Sussurrou acariciando o rostinho suado de Sana, esta que, balbuciava palavras desconexas em um delírio febril em meio ao seu sono. A médica foi rápida em retirar o pijama felpudo do corpo minúsculo de Minatozaki, deixando-a apenas de fralda.

- Como a mamãe é boba, deixando a neném dela passar frio, hum? - Murmurou ao ver a Japonesa resmungar quando teve o pano úmido em seu corpo pálido, arrepios deixando sua pele trêmula. - Agora esperamos alguns minutos antes de lhe medicar, meu bem.

Sana abriu os olhinhos turvos com um beicinho nos lábios, a dor da febre agindo rapidamente em deixá-la estressada, logo assim, um choro cansado ecoou pelo quarto.

Tzuyu pegou a pequena no colo começando a andar pelo quarto suavemente, embalando-a protetoramente nos braços, seus pensamentos altos abafavam o choro em busca de possíveis diagnósticos.

Contudo, era impossível um diagnóstico sem um sintoma específico, então, a médica foi para o closet onde havia sua maleta com objetos médicos retirando seu estetoscópio; otoscópio e uma lanterna de pupila.

- Quer ver a mamãe trabalhando, princesa? - Indagou com a voz branda, depositando beijinhos pelo pescoço pálido de Sana que aos poucos parava de chorar. - Prometo que é bem legal e se for comportada deixo você ouvir o coração da Zuzu, sim?

- Shasha quer mas 'nom pode o 'pic, 'key? - Seus olhinhos marejados observavam o rosto da médica atentamente fazendo a mulher arrulhar em resposta.

- Okay, sem o 'pic! - Imitou a fala da Japonesa erguendo o dedo mindinho, um sinal sério de promessa. - Agora, vamos ao trabalho!

Tzuyu sentou-se na poltrona de amamentação com Sana de frente para si, entregando o estetoscópio nas mãozinhas da pequena que o observava curiosa apesar de já tê-lo visto diversas vezes em seu BigSpace.

A Taiwanesa profissionalmente fez seu trabalho com otoscópio e a lanterna de pupila, este último gerando um ciclo de reclamações da Japonesa, cessando somente quando a mulher deixou a bebê ouvir seu coração.

- O 'coraçãozinho da Zuzu tá fazendo muito 'tuntun, 'nom é um bom 'pessentimento. - Murmurou com uma expressão séria, seus olhinhos se arregalando ao olhar para Tzuyu que a observava com um olhar bobo. - Mommy vai ter um coração parado, rápido pede ajuda!

- Eu vou ter o quê? - Gargalhou com as palavras de Sana, esta que ainda a olhava séria. - O correto é Parada Cardiorrespiratória, Pétit. O coração bate rápido as vezes, principalmente quando se está apaixonada ou até mesmo feliz! - Pincelou a pontinha do nariz da menor com seu dedo indicador fazendo-a rir suavemente.

- A bebê tá dodói, Mommy? - Choramingou escondendo o rostinho no pescoço da médica que suspirou apertando a menor em seus braços. - 'Nom quer ficar dodói, deixa a Shasha com triste.

- Está tudo bem, aparentemente é um resfriado. Percebi que minha bebê está com a voz meio rouquinha! - Fez cócegas em Sana que gargalhou alto, sua risada fazendo borboletas se agitarem no estômago de Tzuyu. - Agora, você deve descansar bastante e a mamãe também. Quer uma historinha antes de dormir, amor?

- Neném 'nom quer dormir 'nom, 'obigada! - Virou o rostinho ao cruzar os braços em sinal de rebeldia, apesar de negar dormir, seus olhos estavam baixos nitidamente devido ao sono. - Quer falar com a mamãe!

- Você já está falando comigo, amor. Já é tarde e sei que está cansada, podemos dormir agora e amanhã irmos tomar café da manhã fora, sim? - Murmurou com a voz suave ao levantar-se da poltrona e ajustar Sana em seus braços, caminhando pelo cômodo a ninando tranquilamente sabendo que aquilo a faria dormir rapidamente. - Shh, a terra dos sonhos está a procura de sua princesa arteira.

- 'Nom quer, diz que a 'pincesa tá ocupada! - Choramingou descansando a mãozinha no seio de Tzuyu fazendo a mulher suspirar cansada.

Tzuyu manteve-se calada ao secar uma lágrima da bochecha de Sana com o polegar, era óbvio a exaustão da menor tanto da febre quanto pelo sono em si, em minutos ela já estaria dormindo.

Demorou cerca de meia hora até que Tzuyu sentisse a respiração da pequena suavizar, indicando que finalmente a menor entregou-se à terra dos sonhos. A Taiwanesa gentilmente deitou Sana na cama, colocando-a em seu pijama ao constar que a febre estava baixa o bastante para que pudesse cobri-la.

A mulher inclinou levemente a cabeça observando o corpinho sereno na cama, seus pensamentos altos em relação a menor. Tzuyu achava-se indigna do amor de Sana, algo tão puro e belo, destinada somente a ela.

Sana, portanto, amava aquela mulher da pontinha do pé até seu último fio de cabelo. Admirava a médica e tudo que ela fazia era como um espelho ao qual Sana buscava se inspirar.

Com um suspiro cansado, Chou deitou-se ao lado da Japonesa puxando-a para seus braços sentindo aquele cheirinho de bebê que tanto amava, colocando uma chupeta nos lábios avermelhados de Sana. A mulher mais velha segurou a palma da mão na testa da pequena, medindo a temperatura e sorrindo ao senti-la em sua temperatura normal.

- Amo tanto você, Meu raio de sol. Só você mesmo para me levantar da cama em uma madrugada fria após um plantão! - Murmurou antes de apoiar o rosto no pescoço pálido de Sana, os barulhos de sucção ecoando pelo quarto embalando a médica para se juntar a menor na terra dos sonhos. - Durma bem, Pétit. Eu te amo mais do que o infinito é capaz de contar!

 Eu te amo mais do que o infinito é capaz de contar!

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E mais uma MiniFic entrando em sua reta final !!

Beijos, Maman K

𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐘𝐎𝐔 | SATZUOnde histórias criam vida. Descubra agora