𝑇𝐻𝐸 𝐷𝐸𝑉𝐼𝐿 𝑀𝐴𝑁

4-𝑚𝑒𝑛𝑡𝑖𝑟𝑎

Obsessão não é amor...

Puta que pariu que corpo pesado,penso enquanto carrego a mesma desmaiada pro meu quarto escondido vendo o quão vagabunda ela era...eu não poderia acabar com tudo ali eu não podia fazer oque a mesma fez.

Aos turbilhões que minha mente estava, aproveito que a mesma está desmaiada e a amarro na cama com uma corda que tinha no quartinho de ferramentas do local,era tudo muito rápido sem ao menos tempo pra pensar oque fazer,deixa lá aqui?, soltar,matar?

(...

-merda aonde eu tô seu filho da puta?-diz a mesma se debatendo ainda raciocinando oque fazer.
-vai esperar eu gritar ou vai me soltar-a mesma me olha profundamente e dá um grito que chegou doer meus ouvidos.
No impulso dou um tapa na cara da mesma.
-cala a porra da boca,eu tenho uma proposta-digo segurando o rosto da mesma.

-morganna é sua mãe certo?
-sim oque tem?
-eu quero ela.isso que tem

A mesma começa a rir sem motivo enquanto olha na minha cara com deboche,porra eu podia meter o tapa nela agora mesmo mais não vou,não ainda.
-então eu preciso de um emprego na casa,tenho que me aproximar dela-digo atento
-hm,minha mãe é casada seu sem noção e outra oque eu ganharia com isso.

A mesma parecia interessada sobre a proposta me olhando atentamente.
-bom se eu conseguir ela não será o problema e sim seu pai,e se ele ousar a descobrir o único jeito de se livrar dele é matando e sei que seu papai não é nem um pouco presente na vida de vocês e claro se você não aceitar vou ter que te fazer sentir a dor de um abuso,igual você fez?.-digo com um tom frio e rouco e minha mente martelava o quão prazeroso era ser assim.

-é só isso que eu te peço,me ajude com um emprego e nós dois podemos ficar com a herança caso seu pai tenha que ser varrido.
-e se não precisar varrer ele?-diz a mesma mostrando rapidamente que não quer ser violentada
- aí céus,qualquer jeito vamos ter que varrer ele...

A mesma demora alguns minutos para pensar,e assente aceitando e claro que não sou trouxa de deixá-la ir assim sem ao menos uma promessa de palavras e ações.
-tem uma condição linda-passo meus dedos pelo sua bochecha rosada
-qual foi?-diz virando o rosto.
-se você ousar a me dedurar,eu vou atrás de você nem que eu morra eu vou te achar viu?...e seria um prazer fuder essa sua bunda-beijo o rosto da mesma ea desamarro.

-faz o seguinte amanhã passa lá em casa,estamos precisando de um jardineiro.-a mesma sai por mim e vai embora.tranco a porta e me jogo na cama pensando em mil e umas coisas,eu queria tanto ver morganna agora,o cheiro dela,as roupas dela,a voz dela tudo dela.

Aos pensamentos acabei dormindo sem ao menos rezar,eu sei oque eu fiz errado mais eu ainda creio em deus,a noite foi fria oque deu pra sentir e mesmo assim meu sono permanecia súbito.

VISÃO MORGANNA:

Era sábado a noite e sim eu permanecia sozinha,Joca ao menos ficava em casa e muito menos ligava para mim,sinto que nossa relação é apenas visual até porque...o amor que sinto tá morto.

-filho faz um favor,liga pra sua irmã e pede pra ela trazer um maço de cigarro-digo alto para o mesmo escutar
-você não cansa de fumar não coroa?-pergunta o mesmo rindo.

Bom pra ser sincera eu voltaria naquele bordel só para sentir o quão delicado era,aquele homem era diferente dos demais e claro sua face misteriosa e tardia me chamava tanto atenção.

Joca estava na casa de Augusto,um amigo antigo da família e creio que o mesmo chegará como sempre, bêbado e irritado,penso passando minhas mãos pelas marcas roxas visível nos meus braços.
-cheguei mãe-diz Alícia gritando do andares baixo,desço para ver a mesma e pegar meu cigarro.

-obrigado meu amor,como você tá?-digo passando as mãos pelos seus cabelos,a mesma se retorce um pouco parecendo sentir dor.
-bateu a cabeça?
-não mãe só dor de cabeça mesmo e sim eu tô ótima-diz a mesma irritada subindo pra cima.

-sua filha é impossível-diz Otávio rindo olhando pra mim.

O mesmo vai pro quarto me deixando sozinha na sala de estar,dali mesmo me sento na varanda e assendo meu cigarro...porque pensamos tanto na vida?eu era triste e não sabia?...oque era eu?

Vejo um carro se aproximar da entrada de casa e muito familiar...-joca-sussuro
O mesmo rapidamente sai do carro e aparentemente alcoolizado,o mesmo bate na parte centenas de vezes enquanto geme algo que não é normal.
-já vai-abro a porta e o mesmo entra cabalendo.
Ajudo o mesmo a se sentar no sofá enquanto andava pra lá e pra cá.

-eu não pedi ajuda mulher-diz o mesmo irritado com minha ação.
-você tá fora de si já,chega de bebidas-digo e o mesmo se levanta e olha em meus olhos.
-desde quando você decide algo por mim-diz o mesmo com autoridade enquanto me fuzila com os olhos.

-desculpa eu só achei que deveria...-antes mesmo de acabar de falar o mesmo da um tapa em meu rosto que estala pelo casa e fazendo meu cigarro cair.
-aqui dentro você não manda.

O mesmo me levanta segurando meus pulsos fortemente fazendo os mesmos doerem.
-por favor para-digo gemendo de dor.

VISÃO AMÉRICO:

Hoje eu acordei inspirado e totalmente feliz,eu ia ver ela minha querida morganna.
Enquanto visto minha roupa e passo meu perfume ouço alguém batendo na porta do meu quarto.
-entra
-ah você está todo chique oque vai fazer?-diz íris entrando em meu quarto e me olhando enquanto sorrir.
-vou trabalhar né-digo rindo
A mesma me olha com um jeito meio estranho avaliando como poderia falar oque estava prestes a soltar.

-esse trabalho seria ser jardineiro?-diz a mesma com um tom de quem sabe de mais.
-olha Américo não vou mentir eu escutei tudo ontem,sua conversa com a Alicia.

Rapidamente fecho a porta do quarto e faço sinal pra mesma falar baixo
-você me entende né?...morganna não merece aquele velho
-eu sei,mais quando você envolve armas nesse jogo ele se torna explícito,quero dizer que é perigoso.
Assinto concordando pra mesma.

-acho que consigo me virar,eu só preciso da Morgana.
-ao mesmo tempo que estou te apoiando eu também tô tentando evitar aquela família tem cartas nas mangas.

A mesma sai do quarto e logo vou também e claro hoje vou por minha bebê na estrada,minha moto que já estava guardada a meses,subo em cima da mesma e vou para meu primeiro dia.

{...}

Chegando perto do portão,aperto a campainha e uma doméstica atende e logo o portão abre automaticamente.
Subo as escadinhas e logo avisto um jardim enorme,cheio de flores,arbustos e rosas amarelas.era tão chamativo e ao mesmo tempo significativo.

Logo na calçada da entrada da casa vejo a mulher de costas pra vidraça enorme que era a porta e a mesma se vira olhando em meus olhos,eu voltei meu amor.

-bom dia você é...-a mesma paralisa ao ver que era eu, naquele momento eu queria poder beijar e abraçar ela mais me contive.

-oque você tá fazendo aqui garoto?-diz a mesma assustada

-eu o chamei mamãe-diz Alícia descendo as escadas.