𝑇𝐻𝐸 𝐷𝐸𝑉𝐼𝐿 𝑀𝐴𝑁

3-𝑀𝑜𝑟𝑔𝑎𝑛𝑛𝑎

No paraíso a única regra é não comer a maçã,na terra a única regra é não pecar.

Oque eu era?...desde do dia que me entendo por padre nunca mais pisei na igreja e nada mais tem sentido,um padre desviado que virou prostituto,era isso que eu eu era?

Morganna a mulher de ontem era a coisa mais perfeita que pisou nessa terra,a mesma saiu do quarto desde de cedo e parecia que estava fugindo de mim.
-bom dia padre-diz uma loira de vestido vermelho me olhando enquanto tomava café.
-a mulher que saiu do seu quarto era importante viu-diz a mesma rindo e mordendo o pedaço de pão que tava em sua mão.

-sendo importante ou não eu ganhei meu dinheiro né?-digo cortando a mesma com um tom de rancor,hoje o dia era o mesmo de ontem descansar para gastar energias a noite.

Me sento na mesa onde tinha café,junto com algumas mulheres e homens que trabalhavam no ambiente
-então é verdade?-diz iris a dona do bordel entrando na cozinha me fitando com os olhos castanhos fundos dela

-o que seria verdade?-digo sem muito interesse, mordendo meu pão enquanto a mesma me olhava profundamente.
-vamos conversar na sala Américo.

Acabou meu pão e bebo o café o mais rápido que posso,a mesma tinha um escritório no final do corredor,onde usava pra fazer empréstimos, anotações e outras coisas pessoais...-senta Américo.

-ontem uma mulher de meia idade veio pro bordel e teve relações com você...ela é casada,tem filhos e é conhecida na sociedade e é muito minha amiga-diz a mesma quase surtando.

-tá e aonde eu me encaixo nisso?-falo sem ao menos entender nada sobre o que ela dizia.
-ela traiu a porra do marido-diz a mesma gritando e batendo na mesa.
-entenda se isso sair daqui,se considere homem morto,o general não é brincadeira.

Olho pra mesma,e sorrio pra ela não entendo nada,mais pera eu colhi maduro oque ela tacou verde...a família deve ser importante e se é importante é rico.
-minha boca é um túmulo patroa-digo rindo.

{...}

A tarde ocorreu normalmente bem,já tratei de Max meu cachorro que agora não é mais filho e então descido dar uma volta na cidade com o mesmo, para tomar um ar já que o mesmo sempre ficava preso.

Bom o centro não estava tão movimentado hoje,e enquanto passeava com Max, pensei em milhares de coisas sobre morganna,ela era tão interessante e cativante,como que eu nunca ouvi falar sobre essa mulher.Se eu a vesse novamente eu a imploraria por saber mais...mais e mais.

No final da praça tinha um casarão e porra como o mundo pode ser tão pequeno,era ali,eu sei que era eu já uma foto da iris em frente esse casarão com o tal general...penso observando a frente da casa sem tirar os olhos.
-padre?-diz uma garota de cabelos curtos que não é estranha.

-eu não sou padre...-digo com tom de rancor percebendo que foi a mesma que me violentou sexualmente, Alícia o diabo em forma de mulher.
-vai ficar só me olhando mesmo-diz com ironia abrindo o portão e indo direto a minha frente,-bela casa né, mamãe batalhou muito pra conseguir-diz a mesma sendo desta vez sincera

Pera mamãe?,a foto da iris,general...era ela a filha da morganna...-então eu vou ter que ir agora mais a gente vai se falando-digo me afastando e dando de cara com um garoto quase da minha idade chegando com alguns amigos,esse de longe parecia ser irmão dela.
-trouxe outro pra dentro de casa já-diz o mesmo dando um tapa em meu ombro e rindo.apenas me afasto correndo junto com Max.

{...}

Já estava tarde do motel já estava aberto,coloco Max na coleira e subo para tomar um banho para começar o trabalho,eu ainda não tirava aquela família da cabeça era um turbilhão de coisas acumuladas.bato na parede vendo meus dedos sangrarem.

E foi a mesma rotina do bordel,tive pelo menos 6 clientes hoje e claro todas pagaram bem...e de novo todo aquele turbilhão não saía da minha cabeça, mais eu tinha que agir isso eu sei.

Eu esperei dá a madrugada e por meu plano em ação,saio de noite sem fazer barulho,sigo pelo mesmo caminho andando até a casa que não era tão longe do local...

Vamos pensar eles são ricos,tem alarme isso eu sei, principalmente câmeras mais é claro que já resolvi cortando os fios indo por trás da mesma,a grade era grande mais dava pra escalar
Subo pelo o mesmo sem muita dificuldade procurando um janela no topo do casarão,lá ficava os quartos e se eu desse sorte seria o da Alícia...o chão estava cheio de tocos de madeira pois estavam construindo uma casa de cachorro no quintal.

O quintal era enorme,corro para trás da casa olhando atentamente até avistar a janela,e caralho como vou subir?
-arrombando minha casa padre?-vejo Alícia com um telefone na mão e um um baby Doll vermelho que circulava perfeitamente em seu corpo.

-não vai me obrigar a chamar a polícia né?-diz a mesma discando e no momento que ela se distraiu pego um toco e bato fortemente na cabeça dela.

-que se foda sua vadia-passou várias coisas na minha cabeça oque eu podia fazer com ela,mais isso seria tudo muito rápido,eles tem que sofrer.pego o corpo,jogo do outro lado da grade tirando forças inimagináveis e pulando novamente ea pondo no ombro.