Inteligente demais para o seu próprio bem

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A forma que Ten deita na cama me deixa um pouco desconcertado. Ele me puxa para perto e me acomoda entre suas coxas apenas para olhar profundamente em meus olhos antes de beijar meus lábios. Seus braços envolvem meu pescoço e o contato mais próximo aprofunda o beijo como se ele tivesse pressa em me ter.

Escapo um pouco de seus lábios para morder o inferior com leveza. Minhas mãos vão de encontro às suas coxas e as aperto.

— Taeyong... — Ele me afasta, puxando levemente meus cabelos, ficando apenas a alguns centímetros do meu rosto. — Taeyong...

— Ten... — Acho que não estamos acreditando que estamos nos braços um do outro novamente. Sinto que Ten quer falar algo e logo desiste, porque ele me beija calorosamente mais uma vez pouco depois de soltar um ar pela boca.

Mal percebo quando estou em cima dele; suas mãos indo de encontro às minhas coxas e subindo até as minhas nádegas. Solto um gemido arrastado quando Ten as aperta e sorri de lado antes de atacar minha boca novamente. A minha falta de experiência me faz parecer bobo e ingênuo perto dele. Preciso reagir de alguma forma.

Escorrego meus lábios pelos dele, traço um caminho de beijos pela sua mandíbula e chego em seu pescoço rapidamente. Ele joga a cabeça para trás para me dar mais espaço e, ali, sugo levemente sua pele, tocando com a ponta da minha língua em seu pescoço enquanto ele continua me apertando. Sinto um calor insuportável e um aperto entre minhas pernas quase desesperador. Porém, sei que não temos tanto tempo assim, então preciso pensar em algo mais breve. Como fazer isso sentindo Ten Lee debaixo de mim, suspirando contra o meu ouvido e enchendo suas mãos com minhas nádegas e coxas? Vou além e passo a minha mão pelo seu abdômen, parando em seu membro, o apertando sobre as roupas. Dessa vez, ouço um gemido necessitado.

— Você quer me chupar? — Ten pergunta. Mordo os lábios e penso por um milésimo de segundo em parar, não por não querer, mas por não saber como fazer. Ele sobe uma das mãos e faz carinho em meus cabelos. — Não se preocupe, eu te ajudo.

— Eu... Quero.

— Então... — Ele aproxima meu rosto do dele com os dedos em meu queixo e me dá um breve selar. — Me toca, amor.

Eu arfo ou ouvir sua voz em meus ouvidos. Deslizo a minha mão até o cós de sua calça enquanto volto a beijar seu pescoço, cuidadoso por conta de suas cicatrizes. Sei que é desnecessário fingir segurança para Ten e ele sabe disso. Pela cintura elástica, tudo o que preciso fazer é puxar a calça para baixo e é o que faço, levando a roupa íntima junto. Seu membro pulsa por atenção, então levo meus dígitos até ele, o masturbando de leve, por enquanto.

Ouvir os suspiros de Ten me deixam ainda mais desinibido, me fazendo me esquecer de onde estou e de como tudo pode ir por água abaixo se alguém, por acaso, decidir me fazer uma visita neste exato momento. Algo dentro de mim, no entanto, me diz que tudo vai ficar bem, que eu deveria aproveitar o agora, pois não sabemos o que virá a seguir. Respiro fundo enquanto aumento a velocidade da minha mão em seu membro, o que não parece ser o suficiente. Uso a minha mão livre para desabotoar os primeiros botões da camisa de Chittaphon e distribuo alguns beijos leves em seu peitoral, só para ouvi-lo gemer mais um pouco enquanto descontava seu prazer em apertões nos meus cabelos e ombro.

— Você está tão sensível, amor... — Eu sussurro arrastado.

Não posso enrolar mais. Logo me afasto apenas para tirar a parte de cima da minha roupa — estava ficando muito quente para meu gosto — e fico de joelhos no chão, na frente de Ten. Ele se senta na cama e leva seus dedos para os meus cabelos novamente.

— Venha...

Um pouco nervoso; porém, muito curioso e sedento, aproximo minha boca de seu membro e lambo levemente sua glande. O som que tive em resposta foi o suficiente para ir mais fundo, tendo o gosto de Ten sobre a minha língua. Enquanto eu o chupo da melhor forma que posso, mesmo não sendo nem um pouco experiente, o aperto em meus cabelos se torna mais intenso. Os lábios vermelhos de Ten parecem se esforçar muito para não gemer muito alto e não ajudo em nada apertando as suas costelas e uso ainda mais minha língua sobre seu pênis duro.

O Lado Escuro do Sol - Livro 2 [TAETEN]Onde histórias criam vida. Descubra agora