Ele me olha como um pisciano quando estou fraco

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Oiii gente! Como vão vocês?

Antes de começarmos, gostaria de deixar claro algumas coisas:

Tendo em vista o que aconteceu, e todo mundo aqui sabe, precisei editar a fanfic inteira, desde o primeiro livro, até este capítulo que vocês vão ler agora. O personagem em questão, ainda bem, ainda não tinha aparecido tanto, então foi ok para eu tirar, por mais que tivesse me doído. De qualquer forma, ele foi substituído pelo Sehun, e o romance atrelado ao tal personagem foi tirado da história.

Caso vocês estranhem muito, sugiro reler a fic desde o primeiro livro, para se acostumarem com a presença do Sehun e continuar a leitura.

Espero que entendam que essas alterações foram necessárias, espero que não prejudiquem na experiência com a fic. Fiquem bem.

Agora sim, boa leitura!

~*~

Essa, talvez, tenha sido a primeira noite desde que voltei para a Base da Tranquilidade que eu não dormi. Estou nervoso pelo que pode acontecer comigo, mas sobretudo, com medo do que pode acontecer com Ten nos próximos tempos. Passei metade da madrugada, pelo menos, chorando como se eu já tivesse o perdido; com as mãos e pernas trêmulas; coração pulsando tão forte que ele poderia pular para fora do meu peito, e uma falta de ar que poderia me matar em segundos se não fosse a contagem regressiva que meu cérebro decidiu fazer para me acalmar. Toda essa ansiedade me fez dormir apenas uma hora, quando meu corpo, exausto de tanta carga emocional, entregou os pontos.

Acordo com uma dor de cabeça terrível e me forço a levantar. Vou até o banheiro e tomo um banho que quase tira a minha pele fora, de tanta força que faço com o sabonete. Choro um pouco antes de sair do banho, me arrumo com a roupa do dia, a qual não estou com paciência de ficar olhando muito; só sei que é uma camiseta branca e um jeans escuro, além de tênis. Coloco a pulseira que Yukhei me deu com um nojo tremendo e, assim, saio do meu quarto. 

Minha visão não está completamente boa, e acredito que ela nunca mais vai ser a mesma, o que me faz derrubar mais algumas lágrimas, as quais logo enxugo com minha mão, prendendo o ar para dentro. 

Eu só quero sair daqui, vivo ou morto. 

Quando chego no refeitório, sou surpreendido ao ver que há poucas pessoas neste horário. O dia estar nublado e ameaçando cair uma chuva forte poderia ser o motivo, mas humanoides não têm esse poder de escolha. Yuta ainda não chegou, também, me fazendo ainda mais nervoso de imediato. 

Pego logo minha refeição, procuro desesperadamente alguém a quem posso me agarrar, e vejo Mark em uma das mesas perto da grande janela. Vou correndo até ele e paro bem ao seu lado. 

— Bom dia, Mark. Posso me sentar com você? — pergunto bem rápido. Não sei nem se ele me ouve.

Ele está olhando através da janela, com um olhar distante e cansado. Percebo que ele mal tocou em sua comida, e gotas de chuva começam a colidir com o vidro que nos separa do lado de fora. 

Decido não interromper seus pensamentos, e me sento na cadeira à sua frente. Começo a comer minha refeição, enquanto espero ele notar minha presença, algo que só aconteceu quando eu estou prestes a terminar. 

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⏰ Última atualização: Sep 10 ⏰

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O Lado Escuro do Sol - Livro 2 [TAETEN]Onde histórias criam vida. Descubra agora