𝟎𝟏.

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Esse capítulo contém cenas +18, se você não se sente confortável lendo, é não ler e esperar os outros capítulos novos serem lançados.
Aviso logo que esse vai ser o primeiro e último momento intimo da Ynaê com Gustavo, serve de contextualização e um pouco de mimo para as que gostam desse Capitão gostoso, enfim, aproveitem!

Por enquanto os capítulos não vão ter metas de comentário, mas se sintam a vontade para comentar o que quiserem.



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──⠀⠀⋆⠀🌅  São Paulo, capital.
⠀YNAÊ CLARICE.  01:30 AM.



Respirei fundo e abri a porta, a silhueta de Gustavo ocupou quase toda minha visão, ele era grande e por conta disso eu mal conseguia enxergar o lado de fora, deixei ele entrar porque fiquei preocupada, os olhos vermelhos e o ar de desespero partiram meu coração em conjunto, mas eu juro por tudo que tinha o proibido de pisar aqui.

Ele não falou nada até entrar e se sentar no meu sofá, me encarar por longos segundos e então passar uma das mãos no cabelo preto liso dele, bagunçado por sinal.

── Viu que horas são? Era pra você tá na sua casa e não aqui na minha, a gente conversou sobre isso. ── Tentei ser grossa e insensível, uma tentativa muito falha, mesmo assim, cruzei meus braços na altura do meu busto e o encarei, esperando por uma resposta.

Mas Gustavo nunca tinha, não nesses momentos, o que era curioso, porque como o capitão conselheiro e encorajador que ele era, vê-lo quieto assim só significava uma coisa e essa coisa era a única capaz de deixá-lo tão fora de órbita desse jeito.

── Como posso ir pra minha casa se o problema se encontra lá? Você sabe disso. ── O portunhol um pouco marcado, mesmo depois de anos convivendo aqui no Brasil, se fazia presente sempre que Gustavo falava.

── E você acha que a minha casa é o lugar que o problema não vai conseguir te encontrar? ── Ele olhou para mim, tão sério quanto chegou.

Droga, claro que é.

── Não tem sido? ── Gustavo apenas confirmou o que eu já tinha deduzido.

Não sei qual das duas coisas me angustiava mais. Vê-lo tão afetado desse jeito ou ter ele aqui em casa tão perto de mim, quando já tínhamos combinado que ele não voltaria aqui. Mas, o que eu podia fazer? Ele não era pra tá aqui, mas tá, não era pra eu ter aberto a porta, mas abri, a gente não devia tá se relacionando, mas estamos e é esse todo o grande problema.

𝐌𝐀𝐊𝐓𝐔𝐁 ─ 𝐩𝐢𝐪𝐮𝐞𝐫𝐞𝐳.Onde histórias criam vida. Descubra agora