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Obra criada em coautoria: Cris Pires e Amorim Cunado (@crispirei5 e @AmandaCunado)

Obra criada em coautoria: Cris Pires e Amorim Cunado (@crispirei5 e @AmandaCunado)

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Palavras: 435

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Ao ser transportada para outra dimensão, sua chegada violenta com o automóvel, cai em uma horta. Lançada para fora do portal foi possível ver um homem ruivo se esquivar para o outro lado com a tentativa de não ser atingido.

Com o impacto do pouso Cristina bate a cabeça no volante, pelo susto não conseguiu notar o lugar deslumbrante que se encontrava, com árvores por todos os lados, algo que ela não via a muitos anos, só em imagens no passado de Tellūs.

— Você é uma viajante? — uma voz ríspida soa do lado de fora.

— Que droga. — a cientista passa sua mão na cabeça verificando o líquido vermelho escorrer pelo seu rosto.

Não dando atenção para o desconhecido que a aguardava do lado de fora. Tenta sair do automóvel, caindo prostrada no chão com sua consciência e vistas embaralhadas, reluta para se manter acordada.

— Eu preciso voltar, ela precisa de mim... — Cristina resmungava.

— Do que você está falando? — o ruivo misterioso se aproxima para acalmá-la, mas é recebido com uma arma apontada para sua cabeça.

— Você não é a única que tentou me matar, quando fizer não se assuste se eu voltar. — os olhos de Cristina se regalam, recobrando a consciência no mesmo instante.

— Aqui vocês conseguiram se tornarem imortais? — o olhar curioso se destaca.

— Qual é o número do seu universo? — Cristina enruga o rosto indicando sua incompreensão.

— Está brincando com algo que não conhece? — percebe que a cientista não era uma viajante como ele. Aproxima-se de Kairós resmungando que era antiquado sem se importar com a arma apontada em sua direção.

— Não toque nele, não quero ter que parar em outro universo aleatório por sua causa. Preciso voltar para salvar minha filha... — Abaixa os ombros ao falar.

— Os mortos não podem ser salvos voltando no tempo. — observa a reação da cientista — Eu vaguei tempo demais tentando mudar as coisas.

— Isso não pode ser verdade. — ambos entendiam bem os sentimentos, seus olhos lacrimejam juntamente.

— Eu sinto muito, mas o tempo não pode ser alterado. — a voz soa quase inaudível, a cientista em negação chora, porém são interrompidas pela máquina que volta a funcionar.

Cristina alcança o painel de comandos rapidamente pois não saberia quando isso aconteceria novamente pela máquina está danificada, mesmo com muitas indagações em sua mente, abandonou o viajante que poderia lhe trazer respostas, para retornar a Mica.

— Espero que consiga. — o ruivo se distancia deixando que Cristina prossiga seu destino.

— Quem é você? — a cientista gostaria de ter mais tempo para o conhecer.

— Sou apenas um viajante perambulando. — Sorri ao vê-la desaparecer e a mesma retribui. 

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Música no topo produzida e cantada por: Cris Pires

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Música no topo produzida e cantada por: Cris Pires

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