Capítulo 27

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Foram tantas perguntas ao mesmo tempo que eu parei por um momento e me concentrei em responder apenas isso:

- Não sei.

- Como assim, não sabe?

- Simplesmente não sei. Me dê o meu celular, por favor.

- Não. - Ela continua chorando. - Eu pedi pra você não me magoar de novo. Por que você fez isso?

- Eu não fiz nada. Me dê o celular. - Me entrega, eu acendo a luz do abajur. - Vasculho e realmente há mensagens de hoje, mas a foto era da época em que eu namorei o Suriya, infelizmente eu não apaguei nada. - Anueng, eu pedi o celular por que eu queria entender o que estava acontecendo, essa foto era da época em que eu namorei com ele, mas as mensagens realmente são de hoje. - Eu vou matar, o Suriya.

Continua me encarando

- Não é estranho ele ter mandado esse tipo de mensagem pra você?

- É, mas eu não sei por que ele fez isso. Eu jurou. Não sei por quê ele me enviou essas mensagens.

- Khun Nueng???

- Você quer que eu diga mais o quê? Como você soube disso antes de mim?

- Por que seu celular não parava de chegar notificação eu pensei que fosse algo urgente e olhei.

- Não deveria ter olhado nada sem a minha permissão.

- Por que eu precisaria da sua permissão?

- É algo privado. O seu celular é meu.

- A gente não precisa disso, Khun Nueng. Meu celular não tem senha, você pode usar ele quando quiser. Eu não tenho o que esconder.

- De acordo com o que você falou, eu tenho o que esconder, então? - Não responde. - Não é porque somos um casal que não podemos ter a nossa privacidade, e isso não quer dizer que esteja escondendo algo.

- Vai ser assim? Tudo bem. - Levantou e saiu do quarto. Também não fui atrás dela.

Fiquei triste com toda essa situação. Não consegui dormir, passei a noite toda pensando. Não gosto quando a gente briga. Eu nunca sei como encarar ela depois. Olhei para o relógio, os ponteiros marcavam quatro horas e dez minutos da madrugada, estudei por um momento, sem saber se devia ir embora ou devia ficar. Tive vergonha de ficar, me levantei peguei as minhas coisas e fui embora.

Já em casa, tomo meu café da manhã, até agora ela não me ligou. Estou pronta para ir ao consultório.

No consultório, vou direto para a minha sala. Anueng liga pra mim. Agora a própria sente a necessidade de se comunicar comigo. Respondi bem séria.

Ligação

- Oi, Anueng.

- Mamãe, Khun Nueng. Onde você tá? - Esqueci de ver minha filha antes de vir trabalhar. Me sinto péssima por isso.

- Oi, princesa. Estou no consultório.

- Eu quero tomar café da manhã com você. [ Sua mãe não pode está trabalhando, Fa Ying. ] Ouvi quando ela falou.

- Meu amor, não posso. Mamãe tem que cuidar de alguns dentinhos.

- Mamãe... [ Dê tchau, ela está ocupada]- [Mas eu quero falar com ela].

Eu permaneço ouvindo as duas.

[ Está passando da hora de você comer, minha filha. Se despeça dela, logo. Por favor. ]

( Blank The Séries ) Fanfic GloryOnde histórias criam vida. Descubra agora