Gente, eu espero que estejam gostando do livro e me desculpem pela demora, essa semana está corrida pra mim. rsrsrsrs..!
Beijinhos e aproveitem o novo capítulo !
*Luis Gustavo*
Eu sou Luis Gustavo, tenho 18 anos e em menos de 4 meses estarei indo para Campo Grande para iniciar meu seminário. Sim, apesar dos meus belos olhos azuis, minha cor de bronze, meu corpo todo desenhado da academia, meus 1,7 de altura e os meus cabelos lisos e negro que faria de mim um belo sedutor e amante das mulheres, eu quero ser Padre. Desde dos meus 15 anos, eu senti que eu nascia pra isso, não me interessava por mulheres e muito menos por homens. Desde então, comecei a fazer parte de um grupo que coordenava a igreja. Tentei até iniciar um namoro,mas não deu certo, minha vocação era mesmo levar a palavra de Deus as pessoas e ser livre para me entregar totalmente a ele.
Estou sentado na minha sala, assistindo televisão quando o telefone toca e no visor aparece a foto da mamãe.
*ligação on*
- Oi mamãe ! - Eu digo me direcionando a cozinha para pegar uma maça
- Filho, seu pai não está bem ele...- sinto sua voz trêmula e embargada por conta de um choro que se contorce para não sair.
- Como assim, mamãe? - Sinto todo o meu corpo gelando, meu pelos arrepiados e meu estomago querendo voltar o pedaço de maça que eu acabara de engolir.
- MARCELO, NÃ..tum, tum, tum - Ela grita o nome do papai e antes que complete a frase e me explique algo a ligação cai.
- Maaaaaaaaaaamaaaaae - Eu grito, mas realmente a ligação caiu.
Saio correndo até o meu quarto pego uma camiseta, saio do meu apartamento e ligo o carro e saio igual um louco cortando todos os sinais até a casa dos meus pais que fica 10 km longe da minha casa.
Aos meus 17 anos, meu pai pôs um apartamento em meu nome e dessa forma decidi me mudar para lá. Meu pai tem uma linha de supermercado, que dá assistência ao estado inteiro, eu trabalho nela como diretor financeiro, mas nos últimos meses estou no comando pois meu pai foi diagnosticado com câncer de próstata e desde então minha vida virou uma loucura.
Eu pensei em voltar para a casa dos meus pais e dá um apoio maior, mas ele me pediu que continuasse tocando minha vida normalmente e eu não consegui ir contra. Papai vem sendo medicado e teu câncer é benigno, mas precisa de um tratamento forte mesmo assim pois já estava em um estágio mediano. As reações com a medicação são complicadas, pois mesmo com uma enfermeira em casa mamãe passa muitos perrengues, mas nunca ela me ligou tão desesperada quanto hoje e é por isso que meu coração está palpitando rapidamente como se pudesse ter vida própria e sair voando para encontrar meu pai antes de mim.
Screeech!, Iééé! - Freiei o carro com tanta força que eu nem sabia que isso era possível. O sinal estava verde quando o um menininho de uns dois anos de idade foi atrás de uma bola e a menina saiu correndo e o agarrou e saiu rolando com ele para calçada. Estou a uma quadra de casa e isso me deixa mais desesperado, pois é uma péssima hora para acontecer um pequeno acidente.
Desço do carro e vou em encontro a moça que está desmaiada no chão e quando eu vejo uma gritaria tomou conta daquele lugar, pessoas me apontando o dedo, outras chamando a moça e a minha cabeça girando como uma montanha russa, que uma hora dava lugar para a preocupação com o meu pai e outra hora para aquelas duas pessoas que eu quase atropelei. Senti um formigamento na minha mão e de repente meu coração começou acelerar e quando eu vi já estava encostado no ombro de alguém.
O moço tá passando mal, ajuda aqui gente foi a ultima coisa que eu ouvi, uma lágrima desceu no meu rosto e uma dor tremenda tomou conta do meu peito dando a abertura para um grito de sufoco e uma escuridão acalamentando meu sofrimento.
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Chuva de arroz
FanfictionMeu nome é Alice, tenho 16 anos. Moro em nobres uma cidadezinha no interior do Mato Grosso, é uma cidade calma e considerada um ponto turístico. Estou no início do meu terceiro ano, estudo na escola Pitágoras e sou uma aluna bastante dedicada. Meus...