O comandante da 2° Divisão (Tradução)

🌺XIX🌺

Ace se esticou como um gato, aproveitando o sol no convés superior.

Seu haki o avisou sobre um pequeno navio se aproximando do Moby. Seu sorriso se espalhou quando descobriu quem era.

-Oyaji! Navio, ai!-

Barba Branca observou o mar, notando também o barco se aproximando pelo leste.

-Permissão para embarcar! Uma voz desconhecida foi ouvida, não sentindo perigo, Barba Branca concedeu-lhe permissão.

No convés, um jovem elegantemente vestido caiu. Ele carregava nas costas um cano, provavelmente sua arma.

“O que a Marinha Revolucionária quer conosco?”, perguntou o capitão assim que o indivíduo estava na sua frente. Ele não era um pirata e também não era um nobre, embora suas roupas dissessem o contrário. Seu jeito de andar, o ar que o rodeava. Ele só poderia ser um revolucionário.

-Ah, com licença, Sr. Barba Branca, a marinha não quer nada de você. Este é mais um caso pessoal, você tem algo que me pertence.-

As coisas estão acontecendo rapidamente no Moby Dick, então todos já sabiam que havia um revolucionário a bordo.

Deuce, já sabendo quem era, apenas se apoiou na madeira. Querendo ver o que Sabo estava fazendo.

Barba Branca ergueu uma sobrancelha. Temos algo que pertence a você?

Sabo sorriu, mostrando suas presas. -Sim, você tem algo meu. Um homem sardento e de cabelos escuros que insulta até a água que bebe.

Os Barbas Brancas ficaram em guarda, percebendo que o revolucionário falava sobre seu irmão mais novo. Ás.

Antes que pudessem perguntar-lhe o que ele queria dizer, um borrão abordou o revolucionário, jogando-o no chão.

- Sabo! Ace abraçou o pobre revolucionário com todas as suas forças, apertando-o e sufocando-o.

-Ás! Para surpresa de todos, o revolucionário, agora Sabo, retribuiu o abraço com a mesma força. Era como se ambos precisassem disso.

O sardento afastou-se, sem terminar o abraço. Ele pegou a cabeça do loiro entre as mãos e deu um beijo em sua testa. Fazendo todos olharem para ele em estado de choque.

Sabo soltou uma risada encantada, ele sentia muita falta do irmão mais velho.

Os dois ficaram de pé, loiros e de cabelos negros, abraçando os ombros um do outro. Com grandes sorrisos.

O rosto de Marco estava sombrio, várias chamas tremulando em seus ombros.

-Que diabos...?-

Uma risada ecoou pelo navio, todos olharam para Thatch. Que olhou para Sabo com um sorriso.

- Sabo! Faz anos que não te vejo, garoto! Thatch abraçou Sabo, que sorriu para ele.

-Olá Thatchy, estou feliz em ver você também. - Sabo sorriu para os Barbas Brancas, deixando-os com um humor pior.

Deuce se aproximou com um sorriso, pegando a cartola de Sabo. Revelando seus cachos dourados.

-Ei, risadinhas.- Sabo revirou os olhos.

-Ei pulga.-

Deuce mostrou a língua para Sabo, eles tinham o hábito de chamá-lo de "pulga" por ser sempre com Ace.

Ace riu, olhando para os três com muito carinho. Seus olhos prateados brilhando. Ace pegou a mão de Sabo e o arrastou até Barba Branca, gesticulando para que seu pai abaixasse a mão para que pudessem montá-la e conversar mais confortavelmente com o homem. Barba Branca atendeu ao pedido de Ace e deixou os dois jovens subirem em sua mão, olhando com desconfiança para Sabo. Ambos ainda estavam de mãos dadas, quando Ace sussurrou para Barba Branca para que apenas eles pudessem ouvir sua voz.