"Cry baby"

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Poderia ser apenas um dia qualquer, um dia calmo como qualquer outro. Mas parecia não ser, tudo teria sido em vão.
Luiz estava lá, em sua cama, a cabeça do moreno inteiramente turbulenta, a qualquer momento parecia que sua cabeça iria explodir. As lágrimas escorriam daqueles olhos rosados, a cor rosa vibrante morrendo aos poucos com os pingos de amor que lhe restou, fazia apenas um dia que havia terminado com Nogal, e aquilo havia o afetado. Ele pensava não ser o suficiente, coisas deste tipo; parecia que tinha dado o mundo para ela, e a mesma parecia ter retribuído com com tapa em sua cara.

Parecia que Lg tinha voltado no tempo, o de moletom degradê qual ia de roxo para anvil estava chorando na frente da porta aberta da morena, flores cor-de-rosa em um buquê enquanto Nogal encarava aqueles olhos rosas; Lg amava os olhos profundos e castanhos da morena, pareciam o mostrar o universo e coisas além, a mão que ele pegava com tanto amor, o rosto que uma vez já beijou. Para ele, a morena era perfeita; para ela, tudo já tinha deixado de ser assim.
O moreno tinha lhe oferecido a proteção, tudo que ele tinha, pegou até as cabeças dos amigos.. Deu até um tridente para a mesma, e agora, ela estava jogando o tridente em seus braços e amassando as belas flores que o rapaz havia trazido.

Ele parecia apenas querer a morena de volta para si, mas, parecia que isso nunca mais poderia acontecer. Os lábios semi-abertos tremendo enquanto soluços escapavam dos mesmos, os olhos molhados enquanto as mãos, antes bobas com o toque da morena, agora tremendo segurando o maldito buquê amassado. Luiz ainda fala com calma com Nogal, as palavras que soltava pareciam um encanamento para ter a morena de volta para si, uma oração:

- Nogal, porfavor! - implorou, a voz trêmula e chorosa; suas palavras saiam bobas, porém era eminente o que queria. Soluçava e gaguejava, na visão da garota, isso era patético. - Eu fiz de tudo por ti. Eu fiz tudo o que eu podia! Te ofereci proteção, ofereci tudo, a minha lealdade; a minha confiança. E agora, você está me deixando por..por nada!? - a sua voz saia falhada, parecia que não entendia o que estava acontecendo, ele queria que tudo voltasse a ser como era antes. Mas, sabia que aquilo ele não podia ter.

A morena logo então hesitou em o responder, mordeu o lábio inferior vendo o moreno implorar, parecia persistente em ficar com ela. Os olhos negros antes como tudo, viraram nada, como já dito.. Para ser tudo, você precisa ser nada.

- Lg.. - ela diz com um suspiro irritado. - Vá embora, e leve este estúpido tridente contigo! Para de ser burro, está acabado, se encherga!

O coração de Luiz estava destroçado, destroçado como paçoca. Os olhos se arregalando, sua expressão antes triste virando raiva e aceitação, misturados com a insistente negação. Suas mãos fechavam em um punho forte, consequentemente amassando as flores, o moreno deu uma última olhada para a morena antes de ir, sua cabeça antes abaixada agora centímetros levantada; agora a morena tinha sua mão na maçaneta da porta, a fechando com tamanha força qual fez um barulho alto, a cidade estaria olhando para a casa, pelo menos quem estava no local. O sangue subindo para as bochechas do mafioso, qual saiu correndo do local e se trancando em sua casa na vila da irmandade.

Pov Apuh

O Presidente andava pela Vila das CraftGirls, provavelmente procurando a líder da gangue, caminhou embaixo de sol por muito tempo tanto que estava suando. Um suspiro cansado escapou pelos lábios do ruivo, já que não tinha achado nenhuma das garotas da gangue, sabia que poderia achar alguém.. Nogal!
Enquanto andava para a casa dela, tinha a vista da mesma junto do mafioso, qual chorava na porta da morena qual o "maltratava", os olhos profundos do político — qual possuía várias brigas e encrencas com o mafioso da bigodes — agora estavam com um pouco de dó do mesmo.
Um suspiro foi solto novamente pelo Prefeito, cruzou os braços enquanto olhava para a casa qual estava tendo a briga, era meio raro ver o mafioso chorar. O prefeito tinha que confessar que ele sentia dó de Lg, mesmo com a rivalidade, ele sabia que o mesmo poderia deixar a política de lado para serem amigos novamente, isso por pouco tempo. O de cabelos vermelhos como vinho maduro mordia o lábio inferior, ele queria tanto ir pra onde estavam, ainda eram meio-dia.. Não tinha como aquilo estar acontecendo na plena hora do almoço!

꒡꒦﹑🩸೧﹐𝐀contece  |   𝐋apuh﹒ 𝜗𝜚Onde histórias criam vida. Descubra agora