𝟎𝟎𝟏. 𝐀𝐝𝐯𝐢𝐜𝐞𝐬 𝐚𝐧𝐝 𝐋𝐢𝐞𝐬

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" Seus filhos se tornarão meus, e sua morte se tornará parte do meu trono

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" Seus filhos se tornarão meus, e sua morte se tornará parte do meu trono. " Era uma frase que passava na cabeça da mãe verde qual se sentava na cadeira do conselho olhando para o consolo de sua mão, seus anéis e unhas um pouco rachadas pelas mordidas pequenas com ansiedade e medo, Alicent Hightower, A rainha viúva era vítima da ansiedade e sua "Fiel" companheira até o fim de sua vida. O ritmo de seu coração era pesado ainda que os pensamentos sobre seus próprios filhos eram muito dolorosos para esquecer o que tenha acontecido. O olhar era entristecido enquanto tocava a mesa de madeira e olhava para janela, a qual um dia sonhou em fugir com Rhaenyra Targaryen na juventude, sua proposta de paz não ter sido aceita, assim como a afronta de ter coroado seu filho como rei, terá feito que a "Herdeira" tenha se enfurecido. Isso era tudo um plano. Isso era tudo destinado para um único fim. Sangue derramado ao chão com os traidores que não aceitassem Aegon II Targaryen como legítimo herdeiro e assim, como ouro para as tavernas que aceitassem um pouco da cortesia dos "verdes" com fofocas de traidores. Tumultuado seja aquele que comanda o caos e torne-se o fim dos que trazem a loucura aos impagáveis. Será tudo isso, sua culpa, garota?

Alicent virou bruscamente sua cabeça ao escutar algo mas, a porta era aberta para uma jovem serviçal.

- Entre. - Falou com um sentimento ríspido, olhando para mulher com uma bandeja de prata e duas xícaras com um chá colocando sobre a mesa. - Majestade, a Mão do Rei deseja falar com vossa senhoria. - Alicent subiu um pouco o olhar enquanto observava seu pai entrar, assim como um movimento rápido com a própria mão, mandando a serviçal ir embora, qual faria sem questionar, fechando a porta. Otto Hightower entrava na sala, com um olhar sombrio sobre a testa, ainda que seu mal-humour nunca tenha mudado, ele olhou para a própria filha, ainda pensando. - Termos não foram aceitos assim como a ... Princesa não aceitou nada que tenhamos a propor. A guerra se aproxima. As casas aliadas foram convocadas e onde Aegon estará neste meio? - Alicent mexeu a mão enquanto segurava com cuidado a xícara e bebia um pouco. - Ele não ... faltará. As casas dispostas são um dos meios que precisamos para ganhar essa guerra que se aproxima. - Alicent comentava até ser interrompida brevemente. - Não podemos falhar- Otto falou ao olhar para o lado ainda que próximo da mesa, com os braços atrás das costas a olhando. - Não falhará. Aegon foi a chave de tudo isso, não iremos falhar. Aegon pode ser um ignorante e idiota, mas, sabe o que dirá. Ou fazer, apesar de tudo isso.

O silêncio se tornou mais alto ao momento que Alicent bebia seu chá e a outra xícara ficaria mais e mais fria, olharia para seus anéis e depois, para a mesa novamente. Sua mente a perturbava novamente até que o homem falasse novamente, segurando a cadeira.

- Aerea voltaria como nossa aliada , caso, fosse chamada novamente, ela seria chave para nossos problemas e poderia se tornar nossa forma diplomática para Rhaenyra. Se não fosse pela morte de seu filho. - Otto comentava olhando para a rainha ainda que fosse interrompido. - SE Lucerys Velaryon estivesse vivo, seria uma chave para resolver esse problema. Aerea era apegada ao príncipe... desde de pequenos, creio que não tenha recebido notícias de sua morte. - Ela colocava a mão sobre os lábios ao segurar um breve suspiro até repousar em sua própria testa. - Deuses , por que?

Otto olhou para o lado, ainda que haveria uma probabilidade de Aerea se tornar uma aliada ao lado dos pretos, era improvável sua pouca lealdade à coroa. Apesar de anos afastada, e da mesma idade de Aegon, a garota apenas foi para longe com a idade de uma garota ingênua, quem dirá como está sua mente nos dias daquela calamidade? O tempo passou rápido, e nada tenha mudado para a filha de Alicent?

- Você é mãe dela. Não é? - O silêncio voltava com uma faca no peito frio da rainha viúva. Eram tão diferentes quanto, mesmo sendo do mesmo sangue. Aerea e Aegon. As Facas de dois gumes. - Como ela pode ser tão diferente, dele? - Otto olhou para Alicent ao se sentar.

Aegon estava em seus aposentos enquanto sentia um frio em sua espinha, como se os ventos o chamassem ainda que a batida na porta era perceptiva, como a serva que entrava pedindo uma certa licença e deixava as roupas limpas ao lado da mesa qual ficará ao lado da cama do futuro herdeiro. O olhar dele era enganoso mas um certo cheiro de álcool era tão perceptivo como a luz do dia naquele quarto "fedorento", para quem entrasse. A jovem garota soltou um suspiro surpreso com uma pequena apalpada que Aegon dará em sua bunda, e o mesmo apenas olhava ainda que em silêncio.

- Pode ir. Não tenha medo. - Era meio tarde para falar aquilo, afinal, a mesma tenha se assustado com aquele toque, ficou enjoada. Seu bocejo era breve e ainda que precisasse tomar seu banho matinal, olhou para as roupas que seriam vestidas , mordendo brevemente o próprio lábio. Que os deuses iluminassem aquela cabeça confusa e atormentada pelos os demônios que vagam pelos corredores daquela fortaleza. Seu banho era lento assim como o cavaleiro que ficava na porta dos aposentos, apesar de ser um pouco enorme, era lento, porém atento para quem entrasse e saísse. Aegon sairá limpo dali vestido, colocando suas botas de couro, como seus anéis, qual tocava a cada instante que sentisse a necessidade de passar aqueles sentimentos que tinha, como sua mãe tinha. Tal Mãe e Tal Filho.

Aegon mexia suas mãos com cuidado, ainda que saindo dos aposentos junto de alguns cavaleiros de prata com um olhar ainda que sonolento, iria até o salão com seu rosto mostrando uma feição cansada, mas tentando ao máximo deixar aqueles olhos "meio-vermelho" abertos, com um certo olhar surpreso, notava sua irmã-esposa Helaena Targaryen bordando algo perto da lareira com uma das servas e seus filhos ali próximo. Ele sentia um olhar neutro ao ver que ela não tinha sentido ele ali, como se, Aegon fosse um fantasma naquele pequeno espaço de quatro paredes e assim, como seus filhos olhavam para o pai com palavras doces: "Papai" ou apenas, "Pai".

- Parece mais calada do que sempre, Helaena. - Comentou o platino, olhando a jovem moça bordar um tipo de flor, nos livros conhecido como um Crisântemo, porém sem cores, apresentava ser prateado. - Sua cabeça deve estar falando muito, prefiro o silêncio, porém, as conversas entre as paredes são as que mais falam por aqui. Querido marido. - Seu olhar tenha abaixado um pouco, Helaena olhava para ele um pouco, até Aegon sentir, aquele olhar meio "Sofrido" da garota misteriosa entre palavras estranhas. - Prata será sua coroa, e adagas serão suas palavras. Ela virá em chamas prateadas pela noite.

- Quem virá? - Retrucou o platino, olhando, mas, o breve silêncio era pequeno ao escutar a porta sendo aberta e a jovem mãe entrando no cômodo segurando seu próprio casaco, notando seus dois filhos ali. Alicent observava Aegon com um olhar inseguro, segurando uma carta e Helaena levantou um pouco o rosto para olhar. - Aegon. Helaena.

O silêncio entre os cômodos assim como a serva saindo do salão com as pequenas crianças era um sinal proposto para aqueles ali próximos a coroa era de relutância e tal como, estranhamento. Algo estava errado, planos foram mudados, e uma "nova" pessoa se aproxima. A família real ter sido a saber, foi o sinal que mudaria tudo aquilo. Aemond Targaryen estava voltando para a Fortaleza ao saber por um corvo, assim como Daeron Targaryen em Vila Velha.

Sua irmã está a caminho de casa.

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𝕭𝖊𝖙𝖜𝖊𝖊𝖓 𝕯𝖆𝖌𝖌𝖊𝖗𝖘 𝖆𝖓𝖉 𝕱𝖎𝖗𝖊  🗡Onde histórias criam vida. Descubra agora