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Vincent Hacker:

Sofia costumava ficar toda largada em meu carro, ficava abrindo o vidro e fechando toda hora, mexendo em qualquer botão que atraísse sua atenção.

Mas ela estava encolhida no banco de couro. Apoiada na porta. Olhando para a rua sem dizer uma palavra.

Sinto agonia de não estar ouvindo-a tagarelar sem parar. Sofia está quieta. Assustadoramente quieta.

Desde a saída da casa de Thomas ela não diz nada. Olha para as ruas normalmente, mas seu corpo demonstra o pavor de algo que me irrita não saber.

Estaciono o carro na garagem, o que faz a menina olhar para todos os lados assustada.

— Já chegamos. — Aviso.

Ela não me escutava, mas parecia entender o que eu dizia apenas olhando para minha boca.

Tiro a chave do contato e abro a porta do carro, Sofia nem espera antes de sair junto comigo. Ela parecia não gostar de me ter longe, mesmo sendo menos de um metro.

Saio de perto do carro indo na direção do elevador e a menina anda atrás.

— Para onde você tá indo? — Pergunta um pouco alto, fragilizada por estar em lugar aberto.

Olha para a menina.

Casa.

O elevador abre e não demora muito para nos dois entrarmos.

Coloco o cartão na entrada e as portas se fecham.

Eu estava no 29, o último. A cobertura era minha, eu havia pago por aquilo.

O silencio se instala pelo elevador.

Por mais que tentasse, eu não conseguia tirar os olhos dela, diferente do costume, eu realmente estava me importando.

Ver aqueles machucados em seu rosto causava raiva em cada centímetro do meu corpo. Ainda não havia caído a realidade do que havia acontecido.

Tudo parece um sonho.
Daqueles horríveis nos quais me atormentam.

Me permito tocar em seus cabelos, não para alisar, apenas para sentir que ela realmente estava ali. E ela realmente estava ali.

Seus cabelos castanhos eram claros, com cachos que combinavam com ela. Seus cabelos sempre eram tão arrumados.

Mas tem sangue nos fios que toco. Sangue que sei que é dela.

𝐌𝐲 𝐡𝐞𝐭𝐞𝐫𝐨𝐜𝐡𝐫𝐨𝐦𝐢𝐚 𝐠𝐢𝐫𝐥 - Vinnie Hacker.Onde histórias criam vida. Descubra agora