De volta ao Rio.

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Duas semanas depois

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Duas semanas depois..

E cá estou eu, desembarcando no Rio de Janeiro juntamente com a Karen.

Em todo esse tempo percorrido de Curitiba até aqui, o meu destino, minha mente não parava de pensar, em como seria minha volta depois de anos.

- Amor, olha quem tá ali.
Ela disse com um sorriso no rosto, em meio a multidão, vi um cartaz branco escrito: Para o melhor irmão do mundo, seja bem vindo de volta.

Foi inevitável não sorrir e meus olhos se encheram de lágrimas, acabei deixando Karen pra trás e fui correndo abraçar a minha irmã, a minha Aninha.

- Que saudades! Que saudades de você, minha irmã.
- Como você tá bonito, cara! Ta charmosão.
- Você que tá linda!
Eu falei alisando o seu rosto e ela riu.

- Tu continua chorão, né?!
- E você continua a mesma chata de sempre.
- Não vai apresentar minha cunhada?
Ela disse ao ver a Karen se aproximando.

Eu me soltei da Ana e peguei na cintura da Karen, que me olhou com um sorriso tímido.

- Ana, essa aqui é a minha namorada Karen. E Karen, essa é minha irmã Ana.
- Prazer, Ana. — sorriu tímida.
- O prazer é todo meu cunhada. Vem cá me dar um abraço.
Ela puxou a Karen para um abraço e foi inevitável não sorrir.

- Vocês já sabem pra onde vão?
- Não, eu iria ir atrás de um apartamento por enquanto. — eu falei enquanto tirava meu óculos.
- Então vamos pra casa.
- Não quero te atrapalhar, Ana.
- Para de ser chato! Vamos, vamos.
Ela bateu em minha cabeça e eu ri, que saudades eu estava dessa agitação em pessoa.

Fomos em direção ao seu carro e fomos o caminho todo conversando entre risadas. Karen e Aninha se deram super bem, como fiquei em vê-las assim.

- Caraaaaaca, vocês mudaram nada aqui.
Eu falei vendo a casa em que eu cresci, o jardim que era cuidado pela minha saudosa e amada mãe continuava o mesmo.
- Nada mudou, nem mesmo o jardineiro.
- Nãoooo, mentira, mentira que o Ascanio continua aqui?
Eu falei animado como uma criança.

Ascanio sempre foi o jardineiro aqui de casa, ele é da geração de meu pai, e está conosco até hoje.

- Ele tá doido pra te ver Stenio.
- E eu ele, Aninha.
- Ascanio vai amar te conhecer, Karen.
- Torço para que sim. — sorriu um pouco envergonhada.
Ana abriu o portão automático da casa e entrou.

- E Cleusa?
Perguntei a Ana, que me olhou pelo retrovisor e desligou o carro.
- Não trabalha mais aqui tem anos, Stenio.
- Que isso Ana.
- Quando você foi embora ela ficou por um tempinho, mas ficou de vez trabalhando na casa Heloísa. Só vem as vezes fazer uma arrumação.
Eu dei uma respirada profundo ao ouvir esse nome, Heloísa...

Nunca deixei de te amar.Where stories live. Discover now