Chamado para o Dever

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Terça-feira, 09 de setembro de 1946
07:26 - Outono.

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Uma manhã nebulosa se ergueu sobre a cidade, lançando sombras pálidas pelas ruas vazias. Lucas acordou com uma sensação de apreensão pairando no ar. Ele se sentou na cama, esfregando os olhos enquanto tentava afastar a névoa do sono.

De repente, o som insistente da campainha ressoou pela casa, cortando o silêncio da manhã. Lucas ficou tenso, seus sentidos aguçados pela ansiedade. Quem poderia estar batendo à sua porta tão cedo?

Levantando-se com cautela, Lucas dirigiu-se à porta da frente. Ao abrir, deparou-se com um homem uniformizado, de expressão séria.

- Lucas Carlton? - Perguntou o homem, sua voz grave e autoritária.

Lucas assentiu, sentindo um nó se formar em sua garganta. Ele tinha uma sensação perturbadora de que sabia por que o homem estava ali.

- Recebi ordens para informá-lo de que você foi convocado para o serviço militar - continuou o homem, segurando uma carta em suas mãos - Você deve se apresentar ao quartel-general às 14 horas de hoje para iniciar seu treinamento.

O coração de Lucas afundou. Ele não estava preparado para isso. A ideia de deixar sua casa, sua cidade e tudo o que conhecia para se juntar ao exército o enchia de medo. No entanto, ele sabia que não tinha escolha.

- Mas... por quê? - murmurou Lucas, incapaz de conter sua confusão e angústia.

O homem encolheu os ombros, como se já estivesse acostumado a lidar com tais questionamentos - É um chamado para o dever, senhor. Você foi selecionado para servir à pátria.

Lucas engoliu em seco, seu coração batendo forte contra o peito. Ele sentiu como se estivesse sendo arrastado para um destino desconhecido, sem controle sobre seu próprio futuro. No entanto, uma parte dele sabia que era hora de enfrentar esse desafio, não importando o quão assustador pudesse ser

- Entendi. - Respondeu Lucas com voz firme, mesmo que seu interior estivesse em tumulto.

O homem entregou a carta a Lucas antes de se retirar. Lucas fechou a porta lentamente, segurando a carta como se fosse um símbolo indesejado de uma nova realidade que se impunha sobre ele.

Ao se sentar na beira da cama, Lucas olhou para a carta em suas mãos. A mensagem estava clara e inequívoca. Ele teria que deixar sua vida anterior para trás e enfrentar os desafios desconhecidos que o aguardavam no exército.

Uma mistura de medo, resignação e determinação cresceu dentro de Lucas. Ele sabia que teria que encontrar coragem para enfrentar o que quer que viesse pela frente. Esta seria uma nova jornada, uma que o obrigaria a confrontar não apenas os inimigos externos, mas também os demônios internos que o assombravam desde a infância.

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